Com a sua avenida de "cú pró mar" Ponta Delgada, mercê da perseverança de alguns dos seus cidadãos, do seu posicionamento estratégico e da sua infra-estrutura portuária é desde alguns anos a esta parte a maior centro decisório dos Açores. Embora o poder legislativo, e bem, esteja sedeado na Cidade da Horta e algumas das mais importantes Secretarias Regionais estejam sedeadas, e bem, em Angra do Heroísmo, Ponta Delgada tem sabido reagir a essa descentralização do poder político. Na verdade a chamada, por alguns, Capital dos Açores concentrou uma maioria significativa do poder económico e financeiro das nossas Ilhas. Aqui nasceu o primeiro Banco com sede nos Açores, a primeira e até agora única seguradora Açoriana, as duas companhias aéreas, as primeiras fábricas de açúcar, cervejas, alimentos compostos para animais e tantos outros exemplos que poderia elencar.
Também, por isso, encerra dentro de si alguns dos maiores problemas das sociedades modernas e desenvolvidas. Flagelos como a Sida, o alcoolismo, o consumo de drogas e a marginalidade a ele inerente são bons exemplos das graves questões com que a cidade tem que viver no seu frenético dia-a-dia.
Talvez por isso, os cidadãos de Ponta Delgada tenham muitas vezes desacreditado os modelos de desenvolvimento testados e aplicados nas nossas Ilhas com um maior investimento público per capita nas ilhas mais pequenas.
Ponta Delgada tem hoje duas salas de espectáculos do melhor que há nos Açores, uma, o Teatro Micaelense, uma obra do Governo regional dos Açores e a outra, o Coliseu Micaelense, uma obra da autarquia liderada por Berta Cabral.
Estão, assim, criadas as condições para que Ponta Delgada possa ser uma cidade virada para a cultura. Bastante falta faz aos nossos cidadãos e principalmente aos nossos políticos, um pouquinho mais de cultura.
No concernente à política cultural, Ponta Delgada tem sido uma espécie de enteada que foi votada ao esquecimento. Durante anos, a maior cidade dos Açores foi olvidada pelo poder cultural centrado na Cidade Património Mundial.
Este é um post que teria lugar no blogue Ponta Delgada, mas não. Publiquei-o no Foguetabraze propositadamente, aqui são mais os leitores e o Ponta Delgada vai mudar de linha editorial. O seu visual já foi modificado pela mão do grande Pedro Arruda que ajudou a arrumar as coisas no seu devido lugar e lhe deu uma cor mais consentânea com os estatuto político do seu editor. Ao Pedro o meu muito obrigado.
Também, por isso, encerra dentro de si alguns dos maiores problemas das sociedades modernas e desenvolvidas. Flagelos como a Sida, o alcoolismo, o consumo de drogas e a marginalidade a ele inerente são bons exemplos das graves questões com que a cidade tem que viver no seu frenético dia-a-dia.
Talvez por isso, os cidadãos de Ponta Delgada tenham muitas vezes desacreditado os modelos de desenvolvimento testados e aplicados nas nossas Ilhas com um maior investimento público per capita nas ilhas mais pequenas.
Ponta Delgada tem hoje duas salas de espectáculos do melhor que há nos Açores, uma, o Teatro Micaelense, uma obra do Governo regional dos Açores e a outra, o Coliseu Micaelense, uma obra da autarquia liderada por Berta Cabral.
Estão, assim, criadas as condições para que Ponta Delgada possa ser uma cidade virada para a cultura. Bastante falta faz aos nossos cidadãos e principalmente aos nossos políticos, um pouquinho mais de cultura.
No concernente à política cultural, Ponta Delgada tem sido uma espécie de enteada que foi votada ao esquecimento. Durante anos, a maior cidade dos Açores foi olvidada pelo poder cultural centrado na Cidade Património Mundial.
Este é um post que teria lugar no blogue Ponta Delgada, mas não. Publiquei-o no Foguetabraze propositadamente, aqui são mais os leitores e o Ponta Delgada vai mudar de linha editorial. O seu visual já foi modificado pela mão do grande Pedro Arruda que ajudou a arrumar as coisas no seu devido lugar e lhe deu uma cor mais consentânea com os estatuto político do seu editor. Ao Pedro o meu muito obrigado.