14 de janeiro de 2017

No fundo esta gente admira o Salazar.


 Esta gente não sabe que nós vivemos numa Democracia Representativa vai para lá de 40 anos? É que o tempo do corporativismo foi o tempo do Salazarismo, isto só para lembrar os mais distraídos, os ignorantes e os intelectualmente desonestos.

6 de janeiro de 2017

Caviar ao preço da uva-mijona.

Foi preciso vir um português armado em estrangeiro (eles no fundo são mais separatistas do que nós) dizer que nós não sabemos o diamante que temos para saltar de imediato essa preocupação para as primeiras páginas dos jornais da Região. Foguetabraze!

Quem  acompanha minimamente o que escrevo e digo há anos, sabe, certamente, que desde pelo menos a entrada dos chamados Suecos no mercado do turismo regional defendo que não podemos nem devemos vender o destino Açores a baixo preço. Só a título de exemplo ficam aqui dois links de 2004 e 2005 respectivamente Coitadinhos dos Suecos)  (Anjo Surdo e mudo) mas podem recuperar outros textos no blogue, programas de televisão, textos de opinião e, mais recentemente,  respostas ao painel do Correio Económico. Desde que se fala de turismo e da importância desta indústria para a economia dos Açores que tenho manifestado preocupação com o depreciar do produto Açores. Todos sabemos que quando se deprecia um produto, voltar a vende-lo a um preço com valor acrescentado é muito difícil.

Não percebo, de facto, como é que uma região que acumula prémios a seguir de prémios, que colecciona referências elogiosas em revistas da especialidade como uma criança guarda "caricas" de garrafas, continua a depreciar esse produto e a remunerar mal os seus profissionais 

Ainda há dias li, estupefacto, um editorial do Diário Insular que, gratuitamente, criticava o facto dos vinhos Açorianos estarem a ser vendidos muito caros, confundindo claramente dois conceitos o se ser caro com o de custar muito dinheiro, o que são coisas bem diferentes. Hoje tomamos conhecimento de que o Arinto dos Açores, vinho branco da Ilha do Pico está entre os 10 melhores.

Quando se está entre os melhores dos melhores temos que nos valer disso, não podemos, continuamente, andar a vender caviar ao preço da uva-mijona.

3 de janeiro de 2017

Se não acrescenta valor para que serve?


Li hoje, quase incrédulo, que o sector da hotelaria regional está preocupado porque não poderá suportar o aumento do salário mínimo nacional.

Como é que é? Então? Constroem hotéis com os impostos de gente que nem pode sonhar em um dia dormir num Hotel, fazem-no em nome do combate ao desemprego e ao crescimento da economia, alegam ser a industria do futuro, tudo isso para receberem subsídios que chegam quase a 80% do valor total da obra e dos equipamentos, alguns são empreiteiros de si próprios e acumulam toda essa riqueza dos impostos dos outros  e , no fim, nem conseguem aguentar a subida do salário mínimo nacional. Nem mais um apoio para essa indústria!

Era bom que os senhores Deputados Regionais se debruçassem sobre esta matéria, cá por mim há suficientes indícios para uma comissão de inquérito ao negócio da ASTA mais alguns que por aí “cogumelizam”. Eu até acho que podem começar por analisar os relatórios da comissão de inquérito, que está a completar 20 anos, e que foi despoletada por um editorial do Sr. Gustavo Moura no Açoriano Oriental e que se debruçou precisamente sobre os terrenos da calheta.

Seria um excelente trabalho a prestar à Região, no lugar das habituais chicanas e contra chicanas que a malta pouco se interessa e por isso entende que esses Senhores Deputados gastam muito e servem para pouco.

1 de janeiro de 2017

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