28 de fevereiro de 2011

E Pedro Passos Coelho?

 (...) Tem medo que o julguem apressado e medo que o julguem indiferente. Tem medo de avançar e tem medo de continuar parado, deitando pelos povos pérolas de sabedoria. Tem medo do CDS e tem medo de precisar do CDS. E tem principalmente medo que os génios que arranjou não cheguem para endireitar Portugal. O medo vai de ponta a ponta, de Cavaco ao PSD. O medo paralisa. E o medo mete medo.

Vasco Pulido Valente Público 27-2-2011

Via Corta-fitas

Teremos governo até quando?

Faltam apenas algumas horas para o encerramento da sondagem que decorre aqui ao lado.

23 de fevereiro de 2011

13 de fevereiro de 2011

12 de fevereiro de 2011

11 de fevereiro de 2011

Tem razão Carlos César.


Imagem do Açoriano Oriental online


Tem toda a razão Carlos César que, segundo o AO, critíca a atitude do BE e a classifica como canibal  e ainda adiante que essa é  “a atitude dos partidos que semeiam tempestades com ameaças de moções de censura, ainda por cima numa guerra espúria de vaidades e ciúmes interpartidários, é uma vergonha”. Quando a esquerda acenava com  os perigos da vitória de Cavaca Silva como um  risco para a estabilidade do país, eis senão quando, aparece um tal de D. Quixote de la Av. Almirante Reis  a lançar a instabilidade  que ainda há dias (quatro dias) receava.

Andamos por aqui...

A espuma dos dias.
...por umas horas e sem saber bem a hora de regresso.

2012 é já daqui a dias.


Imagem do Açoriano Oriental online
A eleição de Duarte Freitas para a liderança da bancada parlamentar do PSD na Assembleia Regional é uma decisão que só peca por tardia. Embora se perceba que a líder do PSD respeite a autonomia do Grupo Parlamentar, era pouco compreensível o seu desinteresse e até apatia em relação ao afastamento de Duarte Freitas da linha da frente no combate político-parlamentar (palco privilegiado em sede de política regional).
Nos corredores dizia-se que Berta Cabral receava a “sombra” de Duarte Freitas e até alguma potencial oposição interna vinda da montanha do Pico. Trazer Duarte Freitas para a frente é a melhor forma de anular qualquer pretensão de oposição, é embrenhar e envolver um potencial adversário interno e assim o transformar se não num aliado, pelo menos, num cúmplice. A bem dos Açores espero que seja mais um aliado do que um simples cúmplice.
Berta Cabral começa a alinhar as tropas nesta recta final rumo a Outubro de 2012, espera-se agora pela reacção do Partido Socialista e pela reorganização da restante oposição que não pode nem deve ficar calmamente instalada na comodidade dos resultados de 2008.

10 de fevereiro de 2011

Amigos.

AMIGOS!Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências?A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer?
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Paulo Santana

8 de fevereiro de 2011

Mais um ataque do Bloco Central à Democracia.

A tão falada redução do número de Deputados da Assembleia da República (AR) de 230 para 180, é mais um golpe rude na Democracia e uma tentativa demagógica do chamado Bloco Central para tornar a vida política portuguesa ainda mais bipolarizada. Na verdade, essa redução diminuiria também a presença de alguns partidos em muitos distritos e consequentemente a representatividade e proporcionalidade. Não estou a dizer nada que já não tenha sido dito por outros escribas e pensadores da nossa praça. Porém, nunca é demais lembrar que a assembleia da República é a casa dos nossos representantes, é o garante da nossa voz se fazer sentir (mais carneiros ou menos carneiros eles estão lá porque nós eleitores os pusemos) e retirar representatividade à câmara é coarctar a democracia.
A despesa com os nossos Deputados e todo o funcionamento da Assembleia da República representa cerca de 11 euros por cada português e por ano. A sua redução para 180, reduziria essa despesa em cerca de 2€, ou seja passaríamos a gastar cerca de 8 € cada um para manter a funcionar a AR. Contudo, para além de PSD e PS, a AR ficaria reduzida a 2 ou 3 Deputados do CDS, mais 2 da CDU e 2 do BE, k que seria de verdade perigoso não só para o debate mas até para a formação de maiorias estáveis em caso de maiorias relativas de um dos maiores partidos. Outro perigo para a Democracia é, precisamente, aquilo que alguns apontam como uma vantagem, ou seja, a facilidade com que um dos partidos atingiria nas urnas maiorias absolutas. No fundo, é isso que o tal Bloco Central quer.
Bem podiam olhar para o exemplo dos Açores onde a proporcionalidade e a representatividade foram asseguradas por uma lei eleitoral reformulada de forma exemplar.

PS: Este texto foi corrigido pois os números relativos ao orçamento da AR estavam errados como muito bem lembrou um amigo.

A Rita - Chico Buarque


Porque há sempre uma Rita por esse Mundo fora.

Rosa de Hiroshima


Porque eu acordo sempre a pensar nos inocentes.

7 de fevereiro de 2011

Com um século de distância...

...as estranhas parecenças de Nicolau II último Czar da Rússia no inicio do século XX e Dimitri Medvedev, actual presidente da mesma nos primeiros dias do Século XXI.

230 ou 180 ou por exemplo...



Os partidos andam entretidos numa discussão, estéril diga-se, sobre a redução ou não do número de deputados. Não seria mais útil para o país se discutissem uma verdadeira reforma do sistema, nomeadamente a criação de círculos uninominais?

6 de fevereiro de 2011

Foge cão que te pega o Lacão.

Estou, há algum tempo, para escrever sobre a questão da redução do nº de Deputados da Assembleia da República, coisa com a qual não concordo em absoluto, faço parte daqueles que acham que a Democracia não tem preço, ao invés de outros cujo pensamento enviesado, no discurso é democrata na prática é autoritário e quase totalitário.
O núcleo do que penso sobre este assunto, está resumido neste excelente texto do meu querido amigo Mélito.
Pega Lacão! Depois da tentativa de transformar Portugal nas Ilhas Caimão, os que nos governam - por tramóias que o voto tece - querem agora copiar e materializar o estilo americano. Isto é, acabar com os pequenos partidos para que o país tenha apenas dois tipos de gestores que mais não seriam os social-democratas e os socialistas. Por que os nomes dão vómitos seriam substituídos no futuro por os laranjinhas e os rosadinhas. Tal qual na América que uns são os burros e os outros elefantes, se não estou em erro. "Lacão, tu vais morder para o ar e ficas sempre com a língua de fora. Percebes? Não! Amandas para o ar a liofilização dos deputados. Os interessados vão começar a gemer. Não interessa! Deixa-os berrar. No princípio não te vamos apoiar. Porquê? Para não dar nas vistas. Deixa o resto connosco. E fizeram aquelas bestas o 25 de Abril. Nós estamos precisando de uma revolução a sério. Uma revolução que ponha termo ao saque que o Estado está sujeito. É preciso que alguém tome conta do país a fim de obrigar aos que estão a receber dinheiro irregularmente o devolvam aos cofres do Estado. Meus senhores, precisamos de saber já quanto roubam ao erário público as quadrilhas que tomaram assento nos dois partidos e que descaradamente distribuem fundos através de reformas ilícitas e outros expedientes e que acumulam com chorudos ordenados mensais. Aonde é que isto vai parar? Circulam através da internet dados altamente lesivos dos interesses do povo e que põe a nu o desfalque sistemático dos dinheiros públicos. Dizem - é só preciso confirmar - que o aumento dos impostos - agora institucionalizado - tem a finalidade de pagar as reformas ilícitas que são incomportáveis e o assalto que foi feito na banca. Sabe-se já onde pára algum do dinheiro que foi roubado. Reformar o Estado como tencionam fazer os dois partidos herdeiros do 25 de Abril vai fazer com que se abafe os crimes perpetuados. Com as Forças Armadas reduzidas, a nação está à mercê de forças especiais que mais não são do que o garante do grande capital. Se não apelarmos ao patriotismo de todos, Portugal desaparecerá. Os comerciantes não têm pátria tal qual o capital. E a reeleição de Cavaco foi-nos perjudicial. Apesar de tudo, Alegre trazia a alma nacional consigo. Ter-nos-ia sido possível com ele travar esta queda que nos transformará num coito de Porfírios Rubirosas. Pega Lacão é o slogan desta americanização escandalosa que aí vem. Primeiro está Portugal, depois as ideologias. E quem assim não pensar que vá para a puta que o pariu.

Ronald Reagan

Hoje há 100 anos

3 de fevereiro de 2011

Reforma do Estado Social.


Quando o cidadão comum, classe média melhor informada e vítima dos cortes dos últimos PEC e dos sucessivos assaltos à sua qualidade e nível de vida nos últimos anos, fala de reforma do Estado Social por via da sua insustentabilidade, fala de RSI e Habitação Social. É aí que a gente quer cortar, é aí que a gente pensa que está a pagar e a dar casa a quem não quer trabalhar. É aí que a gente julga que está o problema.
Porém, o problema não está precisamente aí. Não, não está, custa-me, ouvir quem tem a barriga cheia e o emprego garantido falar de quem aufere pouco mais do que 200€ por cada filho menor e em idade escolar, para manter as suas barrigas remediadas. Haverá abusos, pois claro que há. Onde não os há? Neste regime de plutocratas, instalado desde a primeira república?
O problema da sustentabilidade do chamado Estado Social (welfare state) não está nos recursos necessários para garantir o mínimo de dignidade e assistência a quem não tem condições e igualdade de oportunidades para assegurar essas condições a si próprio. A questão central está no custo social de muitas outras coisas das quais, quem tem o mínimo e às vezes até um pouco mais do que o mínimo, não está disposto a abdicar para que outros que, nem o mínimo tem, possam tê-lo.

2 de fevereiro de 2011

Assim damos a volta a isto!


Deolinda - Parva que Sou, Coliseu do Porto. O hino de uma geração e o regresso da canção de intervenção. Via Aparelho de Estado.

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