30 de abril de 2007

Qual é a marca que o Sr. fuma?

O Deputado do Partido Socialista Alberto da Silva Costa, vai ser ouvido, como arguido, pelo Tribunal de Vila do Porto, no âmbito do processo 39/04.7 JAPDL.
A Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho, eu parecer favorável para que fosse levantada imunidade parlamentar ao referido deputado. Nem poderia ter feito outra coisa, já que o crime que alegadamente terá o Sr. Deputado cometido enquanto Presidente da Câmara Municipal de Via do Porto, (participação económica em negócio) pode resultar numa pena superior a 3 anos de prisão.
O engraçado no meio disto tudo, ou melhor, o que não tem graça nenhuma, é que, não sei se pelo facto do Sr. ser socialista, se por outras artes, este facto não foi notícia em parte nenhuma e ninguém me sabe explicar o que se passa. Haverá por aí algum jornalista disposto a ir o tribunal consultar o processo?
Se não há, peçam emprestado um qualquer ao GACS, eles têm lá bastantes, até têm demais para o papel que produzem.

Sai um pacto de regime "o fáxavor"

Sou, por princípio, contra os pactos de regime. Sou-o por razões de democracia. Entendo que os pactos de regime são um mecanismo pouco democrático. Contudo, tal como estou quase a ser a favor da lei de limitação dos mandatos (que também acho anti democrática), quase que mudo de opinião em relação aos pactos de regime.
Assolam-me estas cogitações a cargas da entronização de César como confrade honorário da Confraria do Queijo de São Jorge.
Será que não é tempo de se juntarem todos e acabarem com a derrama anual de milhões de euros em cooperativas falidas?
O sector cooperativo, todo ele na Região, é a maior prova que investir com o dinheiro do Governo não dá bom resultado. No entanto, não há governo que queira assumir a responsabilidade de fechar a torneira, perdem-se votos.

28 de abril de 2007

Governo Regional quer cidadãos mais responsáveis pela sua própria saúde oral

E pelo pagamento dos seus impostos? Não?

Um belo "naco" de prosa

Exmº Senhor Presidente
Da Comissão de Ética
Da Assembleia da República
Deputado José Correia

Santarém, 16 de Abril de 2007

N/Ref.

Desculpe-me antecipadamente V.Ex.ª vir incomodá-lo como um problema aparentemente sem importância, uma espécie de barba mal feita, e que sendo um problema formal me dirija a V.Exª com tão pouca formalidade.
Imagine um sapato de verniz com uma pequena esfoliação no calcanhar. É esse o problema que venho expôr. O sapato sou eu, e presidente da câmara de Santarém é sapato gasto, endividado e sem grande margem de manobra para lhes reforçar os contrafortes ou deitar-lhes meias solas. O verniz uma deputada vossa, agora ilustre secretária de Estado e que responde pela graça de D.Idália Moniz.
Aliás, deve dizer em nome da arte de fazer política, que a senhora D.Idália foi excelsa vereadora desta autarquia e contribuiu alegremente para a ruína do meu sapato. Vereadora da cultura, diga-se, cargo que ocupou com grande zelo e discrição até ao dia que um chamamento divino lhe revelou a sua vocação para a Reabilitação e foi reabilitar para o governo.
Até aqui nada a apontar. Sei que são poucos os chamados mas raros os escolhidos. D. Idália respondeu ao chamamento e aceitou o apelo divino e eis que aí está para nosso grande conforto a secretariar o Estado com grande determinação e loquacidade.
Feita a apresentação, devo agora pedir o esclarecimento que, por não saber mais a quem me dirigir, submeto a V.Exª.
A nossa respeitável Secretária de Estado vive no concelho de Santarém e bastas vezes intervém aqui de forma pública. Até é deputada municipal, coisa que diga-se de passagem pouco frequenta. Confesso que me dá algum prazer vê-la por cá pois que até gosto da senhora e pessoalmente acho-a gentil e afectuosa.
Mas é raro encontrar a pessoa de quem gosto. Apresenta-se invariavelmente a Secretária de Estado, austero, divina. Bom, eu disse divina e com alguma base de convicção. É que a senhora passa por cima, julgo eu, das leis da República, e impõe de forma categórica a sua presença qual Diana enviada para caçar em nome de Zeus.


Chegados aqui, chegamos ao sapato e ao verniz. A Lei nº 40/2006 de 25 de Agosto, sobre o Protocolo do Estado, garante no seu artº 31 que no seu concelho, o presidente da câmara tem estatuto de ministro para as cerimónias públicas que aqui ocorrem. Mas a senhora no seu furor de secretariar o Estado, sobretudo em juntas de freguesia da sua cor política, teima que não (até já levei um raspanete por ter ousado dizer que era de outra forma), e que não, e porta-se como rainha a quem todos têm de prestar alvíssaras.
Pessoalmente não sou pessoa para me incomodar esta leitura napoleónica do poder. Quer presidir? Presida. Quer aspergir-nos a todos com a sua sabedoria reabilitada? Baixo a minha humilde careca perante o brilho solar que irradia da sua figura.
Mas também percebi que estas entradas de leão com saídas de deusa trazem água no bico. No meu entendimento violam a lei. Uma lei da República publicada durante o augusto governo a que pertence a augusta personagem. E das duas, uma. Ou a senhora Secretária de Estado não conhece a lei e é coisa grave. Ou conhecendo-a, não lhe liga puto, o que não é menos grave. A verdade é que tudo isto, sob a aparência de servir o Estado tem outras consignações. Reorganizar o seu partido desfeito com a última derrota eleitoral, amesquinhar o presidente da Câmara de Santarém, usar um bom sapato de verniz à custa dos sapatos remendões do desgraçado autarca crivado com as dívidas que a augusta personagem ajudou a construir.
Já percebeu V.Exª que esta carta não serve para repor honras espezinhadas porque a pessoa do presidente da Câmara, cuja vida é ser escritor, até se diverte e vai registando para memória futura estas atitudes que Eça de Queirós gostaria de ter conhecido. Mas o presidente da Câmara de Santarém não acha graça a que se violem leis da República, até porque é um dos seus garantes, e também não consegue aplaudir, como a pessoa do presidente aplaude, estas manifestações corriqueiras, narcísicas e petulantes de exercer o poder. Secretariar o Estado, na minha modesta opinião, não passa por este folclore de vaidades onde se esgotam personagens para melhores palcos.
Em Dezembro escrevi à senhora Secretária de Estado explicando-lha a lei que a sua maioria aprovou. Não ligou e acho que fez bem. Como pode senhora tão sobrecarregada com a arte de reabilitar preocupar-se com o afã de um presidente de câmara zeloso por fazer cumprir uma lei da República? Voltou à carga. E assim, aqui estou a pedir esclarecimentos a V.Exª.
1. O Artº 31º da Lei 40/2008 está revogado?
2. O Artº 31º não se aplica a Secretários de Estado que vivem no concelho?
3. O artº 31º é só para fazer de conta?
Esta pergunta é apenas para confirmar porque, quando aqui esteve Sua Excelência o Senhor Presidente da República, percebi que o Protocolo de Estado se cumpre.
4. Existe alguma legislação especial para o caso da Secretária de Estado da Reabilitação?
5. Estou enganado na interpretação da lei?
Ajude-me V.Exª. Sei que tenho os sapatos sujos e rotos, sem dinheiro para os mandar consertar e é sempre com alegria que vejo os sapatos de verniz da nossa augusta governante. Mas não sei se devo aceitar que me espezinhe. Se for em nome da República e como ajuda a resolver o défice, eu próprio me oferecerei para servir de passadeira, deixando que os brilhantes saltos se cravem nas minhas costas. Se é um mero exercício de vaidade pessoal, pesporrência política e orgulho narcísico, tenho mais que fazer do que aturar esta procissão de vaidades.
Ajude-me a esclarecer esta dúvida existencial. Se para mim a República é um bem absoluto, também é verdade que reconheço que perante esta enviada dos deuses haja bens terrenos que têm se ser sacrificados e disponho-me já a ser mártir da República para servir o verniz da senhora Secretária de Estado.

Creia-me com consideração


(Francisco Moita Flores)

PS: Como este conflito de vãs vaidades é suculento e é revelador de uma moral política extraordinária, informo V.Exª que darei voz pública à carta que vos envio, assim como à carta que em Dezembro enviei à senhora Secretária de Estado.

26 de abril de 2007

33 anos de total irresponsabilidade

O resultado só podia ser este. Não são comparáveis os números de hoje com os números de há dez anos, muito menos com os de há 33. Contudo, uma coisa serve de comparação. Entre 1969 e 1973 convergimos em relação aos nossos parceiros europeus (Marcelo Caetano foi o primeiro político português a aventar a hipótese de integração na então Comunidade Económica Europeia), daí para cá temos divergido sempre. Ou seja, ficamos cada vez mais pobres e eles cada vez mais ricos. Against facts no arguments.

O Rei vai nu

Uma pedrada no charco lamacento em que se transformou a politica de "plástico" em Portugal. Paulo Rangel, aparte o casaquinho escusado, só disse aquilo que uma boa parte dos portugueses pensa. Mai nada.

Eu nem quero imaginar...

... se esta carga policial tivesse sido ordenada em tempos de um governo que não do Partido Socialista. É que nem quero mesmo imaginar o que por aí se escreveria mesmo.

Deves achar que a gente é toda tola. Não?

Eu ando aqui a puxar pela minha pobre cabecinha, desde ontem, a tentar perceber porque razão nosso Primeiro achou bem o discurso do Presidente da República nas comemorações dos 33 anos do 25 de Abril. Sim, aquele discurso da falta de qualidade ou da necessidade de termos políticos mais bem preparados, só com muito boa vontade, não era direccionado para o coração do governo. Sócrates assobia para o ar e depois, qual inventor de um no “português técnico”, fala do discurso do “bota abaixismo”. Isso não existe Sr. Primeiro-ministro. Onde foi que V.Exiª aprendeu tal vocabulário? Terá sido por fax? Ou foi nos pacotes da farinha Amparo?

25 de abril de 2007

E que fazer a um mamifero destes?

Chegado à Capital regional da boçalidade e do "labreguismo", depois de ter estado por ai, chego a casa e deparo-me com este cenário. E o que é que se faz com um símio destes? Só mesmo encher-lhe a cara de estalos. É que estamos a falar de uma zona onde aos feriados e fins-de-semana não há problemas de estacionamento. Estamos a falar de uma zona onde a coisa mais urgente que se pode estar a fazer é passear no jardim.
Hoje, há 33 anos conquistamos a Liberdade, não a libertinagem.
PS: Não tapei a matrícula propositadamente.

Abril, aquela miragem

Somos 2 milhões de pobres em Portugal (20% da nossa população).

Abril ainda não

A gente acorda e sabe mais ou menos o que quer escrever sobre o dia de hoje. A gente sabe que, neste dia, qualquer palavra inconveniente se pode transformar numa cascata de acusações anti democráticas. Então, a gente que normalmente é pouco cuidadosa com as palavras, pondera-as.
A gente desconfia que, neste 25 de Abril o Cardeal Policarpo vai estar lá sentado no mesmo lugar onde estava o Cardeal Cerejeira no 5 de Outubro. A gente acerta.
Depois a gente dá uma volta pela blogosfera e vá lá que a gente concorda com a Fernanda Câncio e essa coisa da disparidade da “Senhora de”.
E Abril? Está chegando ao fim. Já só falta uma semana.

24 de abril de 2007

Partidos Politicos

A pergunta fica no ar neste post do Blasfémias. Calou fundo, muito fundo. A minha passagem ou passagens pela política, foi uma permanente luta contra os jogos do aparalhês, as jogadas de baixa política, as votações internas que têm um pouco de tudo menos de democráticas. Enfim, acho que me posso auto classificar como aquilo que o CAA diz ser uma pessoa normal. E em abono da verdade, eu acho que só há uma maneira de evitar que os "partidos políticos portugueses e os seus inenarráveis aparelhos” serem” definitivamente entregues a "profissionais" sem profissão, quase sempre sem qualificações, sem ideias, sobretudo sem um pingo de vergonha na cara, que não conhecem limites éticos ou de qualquer espécie para alcançar o poder e aí residir custe o que custar”, só há uma maneira de evitar isso, dizia eu, é se as tais pessoas normais estiverem por dentro, sempre por dentro e sempre que é preciso irem à luta, não deixarem de o fazer. Ribeiro e Castro, tal como muitos dos seus apoiantes e outros tantos militantes anónimos do CDS, ainda têm muito que dar à política portuguesa, mais não seja depois da próxima saída do Dr. Paulo Portas, lá para Outubro de 2009.
Há dois dias que estou na Horta, nos próximos meses vai ser assim, dois a três dias por semana serão passados no faial. Ontem o Pico manteve-se coberto o dia todo. Duas vezes na Horta no espaço de uma semana, num quatro de Hotel virado para a Baía, e o Pico sempre coberto. Hoje, ao invés, acordei como costumeiramente ainda antes do sol raiar. Corri para a varanda, estava escuro como breu. Depois do banho matinal, ainda não se via a montanha do Pico, apenas alguns contornos. Contudo, ao apontar a minha compacta PRAKTICA, qual não foi o meu espanto quando a montanha se apresentou em todo o seu esplendor, valente máquina esta, valente sensor. Sem tripé, não foi fácil fazer uma fotografia que se aproveitasse, mas não podia deixar de registar o momento. Tive sorte, daí a pouco o sol subiu e a montanha cobriu-se de nuvens. Tem estado coberta até agora que já estou no aeroporto da Horta para seguir para a capital açoriana da boçalidade.

22 de abril de 2007

A primavera dura pouco.

Paulo Portas diz que directas foram "a primavera do CDS", o problema é que depois vem o Verão, a seca, os incêndios e a estação tontinha.

A Dona Bina e o Márcio

Lançamento do livro MELANCóMICO - aforismos de pastelaria de Nuno Costa Santos, no dia 23 de Abril - Dia Mundial do Livro, pelas 19h, na Livraria Solmar.
A gente vai lá estar.

Um animal politico, sem dúvidas

João Jardim, segundo o Jornal da Madeira

José Sócrates e o princípio de Peter

«Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite».
José Sócrates, ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Dna, 16 de Setembro de 2000

Brilliance of the Seas

Está atracado ao Porto de Ponta Delgada o M/V Brilliance of The Seas. Em Setembro de 2005 deixei aqui o Diário de Bordo de uma viagem neste navio entre Barcelona e Veneza com regresso à capital da Catalunha e várias escalas no Mediterrâneo. Foi a minha sexta viagem a bordo de navios da Royal Caribbean. Com a familia a crescer é cada vez mais dificil leva-los ou deixa-los. Talvez no próximo ano faça mais uma viagem nesta companhia, desta vez a bordo de um dos navios da classe freedom ou navigator.

Entrando no Porto de Nápoles a bordo do Brilliance of the Seas.

21 de abril de 2007

Vem aí uma má hora

Portas acaba de arrasar nas directas do CDS-PP. Embora ainda não haja resultados defenitivos, os já conhecidos indicam para uma vitória de cerca de 70% dos votos. Em algumas Ilhas dos Açores (Graciosa e Corvo) a votação em Paulo Portas atingiu os 100%.
Aguentem-se agora que o que por aí vem é uma limpeza "étnica".

20 de abril de 2007

"Double standards"

Vital Moreira escreve no Causa Nossa (mais dele, e do governo do que nossa) um delicioso post que revela bastante do seu espírito revanchista. Quer-se dizer, se eles têm uma televisão a gente também quer. Se eles fizeram a gente também faz.
Alguém faz-me o favor de relembrar ao Doutor de Coimbra que dois males nunca fizeram um bem.

Palavras actuais.

"O plutocrata não é, pois, nem o grande industrial nem o financeiro: é uma espécie híbrida, intermediária entre a economia e a finança; é a "flor do mal" do pior capitalismo. Na produção, não é a produção em si mesma que lhe interessa, mas a operação financeira a que pode dar lugar; na finança, a administração regular dos seus capitais não lhe interessa demasiado, mas sim a multiplicação graças a acrobacias contra os interesses alheios. O seu campo de acção está fora da produção organizada de qualquer riqueza e fora da normal circulação dos capitais em dinheiro; ele não conhece nem os direitos do trabalho, nem as exigências da moral, nem as leis da humanidade. Se funda sociedades, é para usufruir dos seus bens e passá-los a outros; se obtém uma concessão gratuita, é para a revender já como um valor; se se apodera de uma empresa, é para que esta suporte os prejuízos que outras o fizeram sofrer. Para chegar a isso, o plutocrata age no meio económico e no meio político usando sempre o mesmo processo: a corrupção. Estes indivíduos, a quem alguns chamam também grandes homens de negócios, vivem precisamente de três características dos nossos dias: instabilidade das condições económicas, falta de organização da economia nacional, corrupção política."
Honestamente roubado aqui
E o Dr. Oliveira Salazar não conheceu a Região Autónoma dos Açores.

Não podia ser mais perfeito.

A bancada do Partido Socialista não podia ter escolhido um deputado melhor para defender esta causa.

19 de abril de 2007

Este é o primeiro

Um novo seriado neste Vosso blog e que espero dure mais do que os habituais seriados do Vitor Marques

As coisa que a gente ouve

Mira que es caro el putedo aquí en las azores

Que mal pergunte

O Tribunal Constitucional (TC) considerou inconstitucional o decreto legislativo regional que previa alterações nas precedências protocolares na região, por considerar que "o órgão legislativo para tal competente não podia deixar de ser o legislador nacional". Açoriano OrientalO, 2007.04.19

Mas os Senhores Deputados estavam à espera de quê?
Isso é o que acontece quando se quer testar a constituição, em questões de poder legislativo da Região, com recurso a assuntos de menor importância para a Autonomia. Façam-no sim. Mas com assuntos de veras importantes. Esta é uma questão ridícula que só serviu para fazer a Região passar pela vergonha que passou e tudo isso, porque o Senhor Presidente do Governo está como o outro, “porque eu é que sou o Presidente da Junta”.

18 de abril de 2007

Pois eu não!

Segundo o Açoriano Oriental que acabei de ler, O presidente da Associação dos Imigrantes nos Açores (AIPA), Paulo Mendes, foi “apanhado completamente de surpresa” com a notícia de que o presidente da assembleia geral da instituição tinha sido detido pela Polícia Judiciária no último sábado, juntamente com a esposa, na posse de 24804 doses de heroína.
Paulo Mendes explica que ficou “triste e incrédulo”, garantindo “não se estar a falar de uma pessoa qualquer” mas de alguém que “era uma referência para a comunidade”.
Pois eu nem fiquei triste nem fiquei incrédulo. Não fiquei triste porque foi preso mais um presumivel traficante de drogas duras. Não fiquei incrédulo porque passo, muitas vezes, em frente ao estabelecimento de diversão nocturna que o dito cujo explorava, principalmente nas matinés organizadas às tardes de Domingo e vi, muitas vezes, adolescentes entre os 12 e os 16 anos em estado de embriaguez deplorável, com palavreado que me envergonha e com atitutes impróprias para gente civilizada. Claro que eu tenho filhos e isso me incomoda, o Paulo Mendes não sei se tem, mas não me parece que tenha.
Presumo que o "gorila" que costuma estar à porta do referido estabelecimento, também seja uma referência para a comunidade. Ou não?
Só por curiosidade, a ser verdade, as cerca de 25.000 doses apreendidas, poderiam render ao referido cidadão, apreços de mercado, cerca de 5.000.000 de euros, mais ou menos 5 vezes mais o valor investido.
Entretanto essa drogaria desgraçaria mais uma boa quantidade de vidas e de familias.
Para finalizar. Há semanas que não há drogas leves (ganza) a circular em Ponta Delgada (dizem-me que nas restantes Ilhas a situação é igual) se não entrar rápidamente alguma, vai ser um tal ver os miudos a entrarem pelas duras dentro a toda a força, é só esperar pelas festas do Santo Cristo para ver.

Mais um post honestamente roubado.

Este Post, honestamente roubado ao Portugal dos Pequeninos, vem mesmo a calhar. É que eu só tenho pena de não ser Inspector de profissão para remeter este texto, direitinho, para a Inspecção Regional das Pescas a respeito de umas certas intervenções inspectivas que eu cá sei.

"A culpa é dos blogues"



Dizem-me e tendo em conta quem me diz eu acredito, aliás tenho mesmo que acreditar, que as forças politicas dirigentes de Santa Maria estão preocupadas com o efeito negativo dos blogues na importação de turismo.
É caso para dizer que essas mesmas forças são constituídas por um bom punhado de incompetentes, todos do mesmo partido e que governa a Ilha há mais de um quarto de século.
Para fazer justiça, sim que eu não sou desses de por toda a gente no mesmo saco, tenho que retirar desse rol, duas pessoas por quem tenho muito apreço e esperança, são eles a Eng. Bárbara Chaves e o Eng. Duarte Moreira, dois exemplos que eu gostava não se perdessem no enredo da incompetência que graça nos seio dos políticos da Ilha.
Reflictam sobre o que se tem feito nos últimos anos nessa Ilha. Ainda não houve uma obra bem feita e com consequência para dinamizar a economia da Ilha.
Esta Câmara está quase a acabar o seu mandato e ainda nem conseguiu acabar e por a funcionar a obra do seu antecessor, o polidesportivo de Vila do Porto ou lá como se chama a coisa.
O cais de cruzeiros é e não é, serve e não serve, ora é roll-on roll-off ora já não é. Gastou-se um montão de dinheiro para meia dúzia de viagens por ano e para Santa Maria ter mais um Bar-Café (já tinha poucos não era?).
Ainda Hoje, a Ilha foi mais uma vez posta à prova com a estada do N/M Clipper Adventure que, com 122 turistas a bordo foi um cabo dos trabalhos para que esses turistas visitassem a Ilha.
Não havia autocarros, os que havia não estavam em condições e mais coisas que quem esteve por dentro desta operação haverá de saber mas eu que estou na Horta não tive acesso.
Não, minhas Senhoras e meus Senhores, a culpa não é dos blogues, é dos políticos locais que são medíocres e que são um reflexo da sociedade civil que é letárgica, amorfa e acomodada.
De nada serve criticar com a barriga encostada ao balcão do Central Pub ou refastelado nos sofás do ASAS. Não basta comentar anonimamente nos blogues e nos sites de debate.
É preciso dar a cara, dizer basta, ser consequente.

Governo admite momento de dificuldades na agricultura

O secretário regional da Agricultura e Florestas admitiu, hoje, que a agricultura vive, nos Açores, um momento de dificuldades decorrente do agravamento de alguns factores de produção, como os cereais e os combustíveis.

“O Governo nunca disse que não se vive um momento difícil” na agricultura nos Açores, afirmou Noé Rodrigues, rejeitando, porém, qualquer responsabilidade do executivo em problemas criados aos lavradores pelas limitações do pacote das ajudas comunitárias ao sector da agropecuária.

Intervindo no Parlamento, o governante admitiu que o momento difícil que se vive na agricultura tem, também, que ver com o atraso no pagamento de ajudas comunitárias a explorações sujeitas a controlo de fiscalização.

Numa referência específica à necessidade de proceder a rateios para atribuição de prémios à agro-pecuária, Noé Rodrigues insistiu em que tal situação já era esperada em função da reforma intercalar da Política Agrícola Comum, em 2003, que determinou a atribuição à Região de um pacote financeiro 16,1 milhões de euros.

Adiantou, porém, que, graças ao reforço conseguido das verbas afectas à Região para 20 milhões de euros, não haverá, no futuro próximo, necessidade de rateio para alguns dos prémios.
Ao ler esta nota do GACS, a gente, assim, à primeira vista, julgou que este governo ia começar a assumir os seus erros, coisa natural e desejável numa democracia. Depois a gente fez uma reflexão mais profunda e chegou à conclusão que esta noticia foi mais para anular a oposição (PSD) na sessão plenária de Abril que está a decorrer na Cidade da Horta.
Não correu lá muito bem. Pois não?

Mais uma cabala?

José Sócrates terá feito a cadeira de Inglês Técnico ­– uma das cinco que realizou na Universidade Independente para concluir a licenciatura em Engenharia Civil – através de um pequeno trabalho entregue numa folha A4, que fez chegar ao reitor acompanhado de um cartão do seu gabinete de secretário de Estado.
O cartão e a folha A4, com data de 22 de Agosto de 1996, foram encontrados no processo do aluno José Sócrates pela nova equipa que está à frente da Universidade Independente.
O SOL apurou que está previsto estes dois documentos serem apresentados durante a anunciada conferência de imprensa da nova direcção, com a indicação de que o dossiê escolar de Sócrates, nesta cadeira, não contém qualquer outro elemento de avaliação.
Um destes documentos é, então, um cartão de José Sócrates (subscrito enquanto secretário de Estado adjunto do ministro do Ambiente e que tem o timbre do seu gabinete), em que este escreveu, pelo seu punho: «Meu caro, como combinado aqui vai o texto para a minha cadeira de Inglês».
Agrafada a este cartão, está uma folha A4, com um pequeno texto em inglês, que corresponderá à resposta a menos de uma dezena de alíneas.
Segundo apurou o SOL, este «trabalho para a cadeira de Inglês» é o único documento escolar de Sócrates desta cadeira e terá servido para concluir a sua avaliação final a Inglês Técnico.
Contactado, o gabinete do primeiro-ministro informa que, a haver comentários ao caso, ficarão para depois da conferência de imprensa da UnI.
A conferência de imprensa, que estava marcada para hoje às 18h foi entretanto adiada para amanhã, quarta-feira.
Ontem, a direcção da UnI prometeu revelações importantes na investigação empreendida pela Universidade ao processo do aluno José Sócrates.

17 de abril de 2007

Diz que sim

Não sei que faça

Preciso carregar a bateria do meu computador e na sala principal da "maior e mai moderna aerogare dos Açores" apenas existem duas tomadas de corente. Não sei se deva desligar a caixa multibanco se a balança para bagagem fora de formato.
Post scriptum: A cobertura 3G é simplesmente vergonhosa. Continuamos à espera das soluções tecnológicas milagreiras de "Més Zé Contente"

Da Cabala à "contra-cabala".

O incansável Filósofo das Vila de São Sebastião, apronta-se a justificar e relembrar noticias que tentam ilibar o Primeiro-ministro nos episódios que, a serem verdade, em nada dignificam a política portuguesa. É claro que Dionísio de Sousa de politica sabe bastante mas de exercer os cargos políticos com dignidade e elevação tem poucas lições a dar. Contudo, está fazendo o seu papel. Confesso que já nem sei bem em que acreditar, se será uma cabala o que se diz sobre as falsas declarações e os falsos diplomas do Primeiro-ministro se , ao invés, está construída uma "contra-cabala" com o intuito de limpar o chamuscado da imagem de José Sócrates.
Já no caso das pressões sobre os jornalistas partidas dos seus assessores acho uma delicia o tipo e tentativa de argumentaria usado aqui por Dionísio de Sousa. Na verdade, o experiente filósofo, tenta convencer a gente que os assessores dos governantes não são executivos. Então o que são? Cães-de-fila?
Claro que o D. Corleone só mandava matar, não sujava as mãozinhas no sangue das vítimas.
Post scriptum: Post iniciado em Ponta Delga e publicado na Terceira aem trânsito paraa o Faial. Isso se as condições atmosféricas o permitirem, claro.

16 de abril de 2007

O Eucalipto outra vez? Não!

José Ribeiro e Castro é a única candidatura possível entre as duas que se apresentam a votos no próximo dia 21 de Abril. Paulo Portas, apesar de “controlar o processo eleitoral”, não pode ter do seu lado os militantes de um partido que o tem visto lançar mais bombas para dentro do que para fora. “Voltar para traz é construir o desastre”, disse, há pouco, Ribeiro e Castro em Ponta Delgada. Sem dúvida, estas são palavras avisadas, principalmente para os dirigentes regionais do CDS-PP que já foram vitimas, por duas vezes, da desconsideração de Paulo Portas. Lembro o que escrevi aqui aquando da realização do 7º Congresso regional. Na verdade, Portas quase nos estragava a campanha eleitoral para as Regionais de 1996, lançando um crise interna, com o intuito de assaltar o poder que, levou à demissão de Manuel Monteiro. Depois, lançou outra crise interna, com o mesmo intuito, quando nos Açores se preparava uma sucessão e na Madeira os nossos companheiros se preparavam para eleições regionais. Ninguém, que pretenda ser líder, pode ter atitudes destas. Nenhum líder Regional que se preze pode apoiar um candidato a presidente do partido que tem esse tipo de desrespeito pelos momentos mais importantes da vivência do Partido nas Regiões autónomas.
O Dr. Paulo Portas até pode vencer a corrida à liderança do CDS-PP, mas não contará, jamais, com o apoio daqueles que têm os ditos cujos no seu lugar e a memória ainda desperta para a sua passagem desastrosa pelo Governo da Nação.

15 de abril de 2007

Por falar em politicos de plástico.

Cerca de 70% das concelhias e distritais do CDS/PP apoiam Paulo Portas na candidatura às directas dentro do Partido. Contudo quem decide são os militantes de base.
Alguns apoiam Portas porque, mesmo que não ganhe, é mais fácil lidar com Ribeiro e Castro depois das eleições do que seria com Portas caso não o apoiassem e ele ganhasse. Ora, aí está um bom argumento para apoiar Ribeiro e Castro com vigor e afinco. É o que estou a fazer.

14 de abril de 2007

Teoria das cores

Era uma vez um pintor que tinha um aquário com um peixe vermelho. Vivia o peixe tranqüilamente acompanhado de sua cor vermelha até que principiou a tornar-se negro a partir de dentro, um nó preto atrás da cor encarnada. O nó desenvolvia-se alastrando e tomando conta de todo o peixe. Por fora do aquário o pintor assistia surpreendido ao aparecimento do novo peixe.
O problema do artista era que, obrigado a interromper o quadro onde estava a chegar o vermelho do peixe, não sabia que fazer da cor preta que ele agora lhe ensinava. Os elementos do problema contituíam-se nesta ordem: peixe, vermelho, pintor - sendo o vermelho o nexo entre o peixe e o quadro através do pintor. O preto formava a insídia do real e abria um abismo na primitiva fidelidade do pintor.
Ao meditar sobre as razões da mudança exatamente quando assentava na sua fidelidade, o pintor supôs que o peixe, efetuando um número de mágica, mostrava que existia apenas uma lei abrangendo tanto o mundo das coisas como o da imaginação. Era a lei da metamorfose.
Compreendida esta espécie de fidelidade, o artista pintou um peixe amarelo.

Texto de Herberto Helder para o não-peixe do André.

Não percebo a estranheza

Toda a gente sabe que o aumento de impostos só resolve o défice no imediato. De resto, leva, a médio prazo, à redução da receita, está nos livros.

Sejam vós proprios, porra.

Ouço os telejornais e fico com uma estranha sensação de desconforto. Fica no ar um cheiro a hipocrisia e a uma vã tentativa de imparcialidade que não há, nem tem que haver.
Um rol de gente a dizer coisas em que nem eles acreditam mas que ficam bem.
Tresandam a politicamente correcto, jornalistas de “plástico”, políticos de “plástico” num país de “plástico”.

13 de abril de 2007

Cenas dos próximos capitulos.

Mais um triste episódio desta triste novela. Só vos digo uma coisa, se fosse no tempo do Santana Lopes já tinha caído o Carmo a Trindade e mais qualquer coisa que estivesse para cair.
José Sócrates possui dois certificados de licenciatura na Universidade Independente (UnI). Um, publicado nos jornais, diz que o primeiro-ministro acabou a licenciatura a 8 de Setembro de 1996. Esta é a data que Sócrates referiu na entrevista à RTP. O outro, que consta no ficheiro pessoal de Sócrates na Câmara Municipal da Covilhã (CMC), foi emitido em 26 de Agosto de 1996 e atesta que o chefe do Executivo acabou a licenciatura em 8 de Agosto do mesmo ano.
As diferenças entre ambos não se ficam por aqui. O certificado que se encontra na CMC atesta que o primeiro-ministro teve equivalências a 24 cadeiras e que realizou sete na UnI. São elas Inglês Técnico, Computação Numérica, Análise de estruturas, Betão Armado e pré-Esforçado, Investigação Operacional, Estruturas Operacionais e Projecto e Dissertação.
No segundo certificado, o chefe do Executivo teve equivalências a 27 cadeiras e fez cinco durante o ano lectivo na Independente. Às cadeiras de Computação Numérica e Investigação Operacional Sócrates terá tido equivalência, ao contrário do que atesta o primeiro certificado.
Em entrevista à RTP, o primeiro-ministro reiterou ter tirado apenas cinco cadeiras na Universidade Independente, no ano lectivo de 1995/1996

Açores não são paraíso ambiental

O risco de extinção de algumas plantas endémicas e o depósito de lixo na costa e zonas verdes são aspectos que colocam em causa a conservação da natureza e do ambiente.
Ainda que o possam parecer, os Açores não são um paraíso ambiental. "Não podemos confundir 'beleza natural' com um bom estado de conservação da natureza", afirmam Maria Ventura e Regina Cunha, docentes na Universidade dos Açores e investigadoras do Centro de Conservação e Protecção do Ambiente. "Se pensarmos que uma das nossas riquezas ambientais são as plantas endémicas (espécie endémica é aquela que é única de uma dada região do planeta), verificamos que nenhuma delas é usada sequer como cartaz turístico da Região, preferindo-se apresentar plantas introduzidas, como a hortênsia, por ser bonita e abundante no Arquipélago." Pelo contrário, referem, "as plantas endémicas encontram-se ameaçadas em todo o Arquipélago, tanto mais quanto maior for o grau de desenvolvimento das ilhas".
A ler, na integra na edição desta semana do semanário Expresso das Nove.
Há quanto tempo ando eu a dizer isto mesmo aqui neste humilde blogue?
Na verdade, os Açores e mais própriamente São Miguel, está mais próximo de uma enorme lixeira a céu aberto do que de um paraiso ambiental.
Merecemos, dirigentes regionais, autarcas, oposições e cidadadãos melhores.

12 de abril de 2007

O verdadeiro engenheiro.

Lá engenheiro parece que não há duvidas que o tipo é. Mas vocês têm a certeza que o Fernando Santos não tirou o curso de treinador na Universidade Independente?

Só por causa das coisas

E a respeito deste post do André Bradford, e porque também não tenho “pretensões a mandar em nenhum país ou que conte vir a estar um dia numa posição passível de ser incómoda para os meus adversários políticos”,eu não vou aqui deixar o meu curriculum académico até porque não é de fazer inveja a ninguém como é o do André, mas posso dizer que, lá pela mesma altura em que o nosso primeiro fez 7 cadeiras de engenharia civil em 3 meses e o diploma foi passado num Domingo, eu podia ter sacado um diploma de direito da mesma Independente e tudo a um bom preço.
Não quis. Coisas do carácter de cada um. Pois alevá.

Braga e Guimarães para quê?

A respeito da missão da Edilidade e da Câmara de Comércio de Ponta Delgada a Braga e Guimarães, importa dizer que estas são cidades mortas, cujos centros históricos não passam disso mesmo, história.
Copiar o que por lá não se fez é copiar errado. Tirar lições, só se for para fazer de maneira diferente.

Juizos de carácter

Mais do que saber se o Sr. é ou não é engenheiro, está em causa uma avaliação e um juízo de carácter do Primeiro-ministro desta "choldra" a que, erradamente, chamamos país. Ajuizar do carácter de Sócrates é fácil, basta reler o seu programa eleitoral e as sucessivas mentiras que disse à tal "choldra" para verificarmos que o Sr. nosso primeiro é um mau carácter.
Aliás só há um político "choldranês" (nacional da choldra) sobre o qual me recuso a avaliar o carácter, é o do Dr. Paulo Portas, e é pelo simples facto de que não se pode avaliar uma coisa que não existe.

11 de abril de 2007

Leis incompativeis

Ao contrário do que se diz aqui, os deputados das Ilhas não estão ao lado de João Jardim. Estão sim, ao lado da Autonomia, fazendo sobrepor o supremo interesse das autonomias regionais e das leis fundamentais do Estado aos caprichos do grupo parlamentar do PS na Assembleia da República e aos atropelos "trotskistas" de Francisco Louça. É bonm que, na república, percebam, defenitivamente, que a democracia não se impõe por decreto.
Quem não está com as autonomias, são os deputados do PS eleitos pelo círculo dos Açores, Ricardo Rodrigues, Fagundes Duarte e Renato Leal que "chutaram" a bola para diante. Se é bem verdade que este último nem sabe o que por lá anda a fazer, também não é menos verdade que o primeiro, Ricardo Rodrigues, anda mais preocupado com a sua carreira política nacional, preparando a limpeza da sua imagem pública saída chamuscada com o episódio da sua demissão temporã, do que com a defesa das autonomias regionais.
Neste partucular, esteve bem o PS regional e o seu líder parlamentar Francisco Coelho.

Mas ainda é ministro?

No País de Jorge Sampaio

Este Governo já tinha sido demitido por "manifesta degradação" da vida política.
E Cavaco?
E a má moeda?

No capitulo final...

...desta novela da sim/não licenciatura do Primeiro-ministro José Sócrates, há uma conclusão que se pode tirar. Finalmente alguém, nesta espécie de país, começou a ler os papéis que andam de um lado para outro.
Não convém é vasculhar muito, ainda pode ser preciso fechar o país.

8 de abril de 2007

Antes tarde do que nunca mas...

Sócrates vai, agora, apenas agora, mostrar os diplomas que possui. Esta atitude apenas peca por ser tardia. Apesar do que Sócrates possa mostrar, já ninguém acreditará, eu pelo menos não acredito, na veracidade de diplomas emitidos pela Universidade Independente. Canudos há muitos, a todos os gostos e a muitos preços.

6 de abril de 2007

Ora sim, ora não

Eu, em abono da verdade, pouco me importo se o Primeiro-ministro é engenheiro, arquitecto ou se tem apenas a 4ª classe. A mim interessa-me que o PM governe e governe bem. Claro que em relação ao cidadão José Sócrates Pinto de Sousa, governar é um eufemismo. Teatro, muito teatro, muito anúncio, muito teleponto e quase tempo nenhum no gabinete e a governar verdadeiramente. Na verdade, há mais de 10 anos que Portugal não tem um governo.

Agora, o que me interessa é o primeiro-ministro do meu país, cujo vencimento é pago com os meus e com os impostos dos demais “tugas”, explique, muito bem explicadinho, a mim a aos restantes portugueses porque mentiu e omitiu ou se não mentiu nem omitiu porque é que ainda não explicou ao país o teor das noticias que têm vindo a lume nos últimos dias.
Se tudo o que se escreve no Público hoje sobre o assunto for verdade, só resta um caminho a Sócrates, obviamente demitir-se.

Porque hoje é dia...

... Santo (Sexta-feira Santa no calendário da santa madre igreja) que, o Estado "Laico", mas "poucochinho"(ser laico a sério não dá votos), comemora com fervor e afinco.
E neste dia, por que não Torga?

Pietà


Vejo-te ainda, Mãe, de olhar parado,
Da pedra e da tristeza, no teu canto,
Comigo ao colo, morto e nu, gelado,
Embrulhado nas dobras do teu manto.

Sobre o golpe sem fundo do meu lado
Ia caindo o rio do teu pranto;
E o meu corpo pasmava, amortalhado,
De um rio amargo que adoçava tanto.

Depois, a noite de uma outra vida
Veio descendo lenta, apetecida
Pela terra-polar de que me fiz;

Mas o teu pranto, pela noite além,
Seiva do mundo, ia caindo, Mãe,
Na sepultura fria da raiz.

Lisboa, Cadeia do Aljube, Natal de 1939 -
Como se fosse ainda em S. Pedro de Roma.



Miguel Torga

5 de abril de 2007

Então em que é que ficamos

Blogues fazem 10 anos mas ainda não são um media
Se não são media porque é que a notícia está na seccção de media do jornal?

Coisas que não se vêm nas novelas.


O civismo também se promove e ensina, em casa, na escola, na rua. Ora, quando uma entidade pública, da Região ou de uma qualquer autarquia, pinta uma passadeira que acaba em cima de um relvado, está a promover o desleixo. Está a ensinar o cidadão que pisar a relva até nem é muito grave. Eu não sei a quem compete essa via pública (Avenida Antero de Quental) se à Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos se à Câmara Municipal de Ponta Delgada, mas seja quem for o incompetente, faça o favor de construir ali um passeio para evitar a imagem de desmazelo. Atenção à importância da imagem dos Açores no estrangeiro e no continente português.

4 de abril de 2007

Por isso mesmo a decisão foi acertada.

Mas o Dr. Jardim vai a votos na Madeira ou no Continente? E já toda a gente sabe que o centralismo lisboeta, de todos os poderes incluindo a imprensa, a rádio e a televisão, abomina o Dr. Jardim.

Liberdade, sim mas, controladinha sff


O projecto Coastwatch concluiu que, em 2006, a costa da Ilha de São Miguel estava mais suja do que em 2005. Esta é uma notícia, de todo, repugnante. A falta de civismo associada a campanhas inócuas e à incapacidade da região actuar em questões de limpeza, prevenção e preservação do meio ambiente, são temas que já começam a estar gastos de tanto não se fazer nada.
De que servem as multas pesadas se os guardas da natureza não aparecem? De que servem as pesadas coimas se a pedagogia não é feita?
Não serve de nada "babarem-se" os políticos e "politiqueiros" com as bonitas paisagens que nos passam na novela da noite da TVI, se os mesmos políticos e politiqueiros mais o povão, na sua grande maioria, se estão a borrifar para a qualidade ambiental dessas paisagens e para a preservação das mesmas (veja-se o escandaloso projecto SCUTs). Corremos o risco de ainda vir a agradecer à TVI pelo acervo de imagens que estão a fazer para memória futura.

3 de abril de 2007

461 anos e um dia

Passam cerca de 20 minutos das 11 horas da manhã e acabo de assistir a um excelente exemplo da falta de civismo e de fiscalização do trânsito automóvel em Ponta Delgada. É verdade, quase fui atropelado num engarrafamento de trânsito automóvel numa artéria pedonal da maior e mais cosmopolita cidade dos Açores. Fogo vos abrase, politiqueiros de meia tigela, da situação e da oposição, já que é uma má oposição que faz uma má situação.

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