O secretário regional da Agricultura e Florestas admitiu, hoje, que a agricultura vive, nos Açores, um momento de dificuldades decorrente do agravamento de alguns factores de produção, como os cereais e os combustíveis.
“O Governo nunca disse que não se vive um momento difícil” na agricultura nos Açores, afirmou Noé Rodrigues, rejeitando, porém, qualquer responsabilidade do executivo em problemas criados aos lavradores pelas limitações do pacote das ajudas comunitárias ao sector da agropecuária.
Intervindo no Parlamento, o governante admitiu que o momento difícil que se vive na agricultura tem, também, que ver com o atraso no pagamento de ajudas comunitárias a explorações sujeitas a controlo de fiscalização.
Numa referência específica à necessidade de proceder a rateios para atribuição de prémios à agro-pecuária, Noé Rodrigues insistiu em que tal situação já era esperada em função da reforma intercalar da Política Agrícola Comum, em 2003, que determinou a atribuição à Região de um pacote financeiro 16,1 milhões de euros.
Adiantou, porém, que, graças ao reforço conseguido das verbas afectas à Região para 20 milhões de euros, não haverá, no futuro próximo, necessidade de rateio para alguns dos prémios. Ao ler esta nota do GACS, a gente, assim, à primeira vista, julgou que este governo ia começar a assumir os seus erros, coisa natural e desejável numa democracia. Depois a gente fez uma reflexão mais profunda e chegou à conclusão que esta noticia foi mais para anular a oposição (PSD) na sessão plenária de Abril que está a decorrer na Cidade da Horta.
Não correu lá muito bem. Pois não?
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