José Ribeiro e Castro é a única candidatura possível entre as duas que se apresentam a votos no próximo dia 21 de Abril. Paulo Portas, apesar de “controlar o processo eleitoral”, não pode ter do seu lado os militantes de um partido que o tem visto lançar mais bombas para dentro do que para fora. “Voltar para traz é construir o desastre”, disse, há pouco, Ribeiro e Castro em Ponta Delgada. Sem dúvida, estas são palavras avisadas, principalmente para os dirigentes regionais do CDS-PP que já foram vitimas, por duas vezes, da desconsideração de Paulo Portas. Lembro o que escrevi aqui aquando da realização do 7º Congresso regional. Na verdade, Portas quase nos estragava a campanha eleitoral para as Regionais de 1996, lançando um crise interna, com o intuito de assaltar o poder que, levou à demissão de Manuel Monteiro. Depois, lançou outra crise interna, com o mesmo intuito, quando nos Açores se preparava uma sucessão e na Madeira os nossos companheiros se preparavam para eleições regionais. Ninguém, que pretenda ser líder, pode ter atitudes destas. Nenhum líder Regional que se preze pode apoiar um candidato a presidente do partido que tem esse tipo de desrespeito pelos momentos mais importantes da vivência do Partido nas Regiões autónomas.
O Dr. Paulo Portas até pode vencer a corrida à liderança do CDS-PP, mas não contará, jamais, com o apoio daqueles que têm os ditos cujos no seu lugar e a memória ainda desperta para a sua passagem desastrosa pelo Governo da Nação.
O Dr. Paulo Portas até pode vencer a corrida à liderança do CDS-PP, mas não contará, jamais, com o apoio daqueles que têm os ditos cujos no seu lugar e a memória ainda desperta para a sua passagem desastrosa pelo Governo da Nação.
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