18 de dezembro de 2013

Ave César

Acabo de ouvir a entrevista de Carlos César à TVI 24, se dúvidas existissem elas dissipar-se-iam hoje. César é um dos melhores políticos portugueses da actualidade. Seria, de facto, um desperdício enviá-lo para Bruxelas.

17 de dezembro de 2013

Na prática...

...porque razão o Banco Central Europeu nos quer impor um programa cautelar? Por isso mesmo, literalmente, por cautela. Para nos poupar aos previsíveis desmandos desta gente.

11 de dezembro de 2013

E de que maneira...

André Abrantes Amaral no incontornável Insurgente.



Pois é, esta crise ensinou-nos e da forma mais dolorosa, com desemprego, fome, instabilidade social, mais empobrecimento dos mais pobres em prol do enriquecimento dos que já eram privilegiados, da perda de liberdades individuais, da perda de direitos adquiridos e de respeito pelas instituições constitucionais. O degradar-se  da democracia, o descrédito na política . Enfim, um sem número de coisas ruins que estamos a pagar e ainda vamos continuar a fazê-lo por longos anos.

Temo, porém, que este Povo que agora paga caro as suas próprias escolhas politicas, volte, num futuro próximo, a apostar nas mesmas "figurinhas" que nos trouxeram até este longo túnel de trevas.

10 de dezembro de 2013

Quase sempre concordo, mas...

"Carlos César revela que não vai ser candidato nas Europeias e diz esperar nessas eleições um sinal claro dessa abertura, por parte de António José Seguro.
Nesta conversa com Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes, Carlos César defende abertamente um governo de bloco central liderado pelo PS, com uma outra liderança no PSD, e sem o CDS de Paulo Portas, que considera ser um elemento «inesperado e enigmático nas decisões», representando o lado «ludo-maníaco» do Governo." 


Chega a irritar-me as vezes que concordo com o que diz e escreve Carlos César apesar de discordar frontalmente de algumas das opções técnicas e politicas dos seus  3 governos nos Açores.
Porém, neste particular, temo discordar na medida em que, deixar Paulo Portas de fora é o que melhor serve os interesses daquele e da esquerda radical. 
Na verdade, temo que esse governo de bloco central não durará mais do que uma legislatura  o que será o tempo mais do que suficiente para que, na senda das tácticas  eleitoralistas do passado, a esquerda radical acentuará o seu discurso de que o PS não é esquerda porque está a aplicar politicas de direita com o PSD. O que, não sendo absolutamente verdade até porque o PSD, o PS e até o CDS são partidos do grande "centrão" com muitas inclinações de esquerda (o que Paulo Portas tem mais à direita é a mecha de cabelo e a boina aos quadradinhos), cai no goto dos portugueses como ginjas.
Deixar de fora o "macaquinho na loja de loiças" é permitir que esse faça o discurso contrário à esquerda dizendo que afinal o PSD não quis reformar nada porque é de esquerda tal como o PS e como a esquerda radical não é de confiança é ele que se apresenta como única alternativa.
No entanto, admito, um governo de bloco central pode muito bem ser um governo de salvação nacional, assim o queiram os dois partidos do centro esquerda.

PS. Gostei do lado "ludo-maníaco" do Governo.

4 de dezembro de 2013

Foi há 33 anos


Para alguns a Democracia é uma coisa “fodida”.

O Daniel Gonçalves, pessoa por quem nutro particular simpatia e de cuja poesia gosto particularmente, tem porém um “pitafe” daqueles que me fazem arreganhar as unhas dos dedos dos pés.
Ontem, num artigo (post) publicadono Comparar Santa Maria, o ilustre professor/pensador/poeta discorre sobre a sua experiência democrática enquanto representante de uma determinada força política no seio de uma determinada coligação eleito para a Assembleia Municipal de Vila do Porto. O Prof. Daniel Gonçalves ilustra esse seu artigo com a imagem (ver abaixo) de um símio pensativo que se pergunta exclamativo: o que fazer?
O que se passou nessa Assembleia Municipal que tanto desiludiu o Daniel Gonçalves pouco ou nada me importa, afinal os que lá estão foram eleitos e como tal são o resultado da vontade da maioria e essa escolha popular, por mais que me custe e custe ao Daniel Gonçalves, é o máximo expoente da democracia.

Se Santa Maria fica a perder ou não com o excesso de retórica e com as guerrilhas político-partidárias dos seus representantes eleitos, isso é coisa que importa reflectir mas importa sobre tudo respeitar. Talvez por isso não sejamos todos símios sem saber o que fazer. Temos pena.

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