11 de dezembro de 2013

E de que maneira...

André Abrantes Amaral no incontornável Insurgente.



Pois é, esta crise ensinou-nos e da forma mais dolorosa, com desemprego, fome, instabilidade social, mais empobrecimento dos mais pobres em prol do enriquecimento dos que já eram privilegiados, da perda de liberdades individuais, da perda de direitos adquiridos e de respeito pelas instituições constitucionais. O degradar-se  da democracia, o descrédito na política . Enfim, um sem número de coisas ruins que estamos a pagar e ainda vamos continuar a fazê-lo por longos anos.

Temo, porém, que este Povo que agora paga caro as suas próprias escolhas politicas, volte, num futuro próximo, a apostar nas mesmas "figurinhas" que nos trouxeram até este longo túnel de trevas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Nuno Barata
Pensar que o único (ou o maior)problema, que nos trouxe até aqui(incluindo e aumentado por Passos)é a despesa pública, é esquecer antes de mais que a despesa pública não é toda igual:
1º. lugar temos despesa feita dentro da lei e despesa feita fora da lei, depois mesmo dentro da legal, podemos considerar que foi feita segundo a moral e os bons costumes ou não, pois muitas vezes a lei não restringe ou penaliza comportamentos irregulares em função do senso comum.
2º. dentro da despesa feita regularmente temos que considerar se ela é necessária, racional e preferentemente produtiva ou reprodutora.
Depois a História esta muito mal contada em relação à despesa e qual a despesa causadora desta crise.
No fundo a grande questão é politica, do tipo de politica que vigora no País e na Europa e concomitantemente no tipo de políticos que compõem os órgãos que nos governam no Mundo na Europa e no País, querer reduzir o problema à despesa(sem ao menos distinguir a boa da má despesa)é afunilar oportunisticamente a discussão ao sabor dos interesses mais mesquinhos.
Açor

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