PPD/PSD e CDS/PP encontraram uma solução intermédia entre a ruptura completa e a coligação. Como sabem não sou adepto de soluções muito rebuscadas daquelas que são difíceis de explicar ao Povo. Quando os partidos optam por soluções da natureza desta, é sempre mais fácil aos seus detractores explicarem as "desvirtudes" delas do que para os seus pensadores explicarem a bondade das mesmas.
Além disso, esta é, claramente, uma solução com muitos compromissos entre Pedro Santana Lopes e Paulo Portas. Este último não quis ficar com o ónus de ter destruído a coligação, levou muito tempo a construir a imagem de garante da estabilidade não poderia hipotecar esse capital eleitoral a cerca de 2 meses de eleições.
Enfim Portas portou-se como a mulher, maltratada e atraiçoada pelo marido mas que em nome dos interesses da família não denúncia a situação.
Os partidos vão a votos sozinhos, como forma de consolidarem os seus eleitorados, mas continuam de "língua na boca" e em caso de vitória vão fazer uma coligação governamental no dia a seguir às eleições.
Este acordo pré-eleitoral está para a politica Portuguesa como estão para a sociedade aqueles casais que se divorciam mas continuam a viver em união de facto só para não pagarem as dividas.
Além disso, esta é, claramente, uma solução com muitos compromissos entre Pedro Santana Lopes e Paulo Portas. Este último não quis ficar com o ónus de ter destruído a coligação, levou muito tempo a construir a imagem de garante da estabilidade não poderia hipotecar esse capital eleitoral a cerca de 2 meses de eleições.
Enfim Portas portou-se como a mulher, maltratada e atraiçoada pelo marido mas que em nome dos interesses da família não denúncia a situação.
Os partidos vão a votos sozinhos, como forma de consolidarem os seus eleitorados, mas continuam de "língua na boca" e em caso de vitória vão fazer uma coligação governamental no dia a seguir às eleições.
Este acordo pré-eleitoral está para a politica Portuguesa como estão para a sociedade aqueles casais que se divorciam mas continuam a viver em união de facto só para não pagarem as dividas.