Caro Pedro
Falamos de coisas diferentes e da mesma coisa.
Vamos aos factos e aos argumentos.
Em primeiro lugar, gosto pouco de comparações, existimos como Região Autónoma, na minha leitura e intenção, para sermos diferentes e melhores, não para sermos iguais, aos outros, Algarve, Templários, Brasil ou "Conxichina".
Julguei ter sido esclarecedor no meu primeiro "post" sobre que tipo de estratégia que defendo. Acho que devemos vender o destino Açores num conjunto. Embora admita que possam existir ofertar diferenciadas. Faz, por exemplo, sentido vender São Miguel com o complemento Santa Maria, ou Santa Maria como extensão de São Miguel. Faz, por exemplo, sentido vender a Terceira com uma extensão designada Graciosa. Faz sentido, por exemplo, vender o Chamado triângulo, Faial Pico São Jorge. Contudo, faz muito mais sentido vender AÇORES como marca.
Se bem tens seguido o Foguetabraze, os problemas do turismo como actividade emergente e segmento importante da nossa economia, têm sido aqui tratados de forma bastante séria e aturada, até com algumas criticas vindas de quem não percebe nada da poda.
Eu continuo a achar que se deve promover a marca Açores e não esta ou aquela Ilha este ou aquele concelho e cuidado com o turismo ambiental, não é o que muitos pensam.
Na minha opinião de cidadão preocupado, interessado e com responsabilidades ao nível da cidadania, acho que devemos apostar em vários segmentos de mercado.
Neste momento os Açores vivem de dois mercados, o Continental e o Nórdico. Por hora os operadores estão muito contentes pois ao invés de 2003 em que o mercado nacional teve uma quebra grande, estes dois mercados estão em alta. Uma região não sustenta um sector dependendo exclusivamente destes dois mercados, há que diversificar, pois ao haver uma crise num deles perdemos um segmento importante.
Para diversificar, são necessárias estratégias concertadas com as companhias de aviação. Por exemplo, com a SATA, que deverá ter um ou dois voos regulares por semana para os USA e Canadá. Destes dois mercados, até há bem pouco tempo, chegava-nos o turista da saudade, este mercado está em queda muito acentuada, sendo por isso necessário investir na captação de turistas norte americanos que não apenas os emigrantes e seus familiares de segunda e terceira gerações.
Além dos mercados nórdicos que já estão trabalhados, há que trabalhar outros mercados frios, com economias emergentes, como são o caso dos mercados dos países da ex-união soviética.
Para uma promoção eficaz será necessário investir nos chamados MICE, Meetings, Incentives, Congresses and Events. Estes quatro conceitos não poderão ser levianamente tratados. Para isso, é necessário usar canais e marcas consolidadas no mercado, A TAP, goste-se ou não, é uma dessas marcas, o ICEP, goste-se ou não é um desses canais, será certamente necessário inventar outros.
Finalmente, é preciso vender os Açores com profissionalismo e não o fazer como quem vende batatas no Mercado da Graça.
Fico-me por aqui que o tamanho deste "post" irá já desencorajar muita gente de o ler.
Falamos de coisas diferentes e da mesma coisa.
Vamos aos factos e aos argumentos.
Em primeiro lugar, gosto pouco de comparações, existimos como Região Autónoma, na minha leitura e intenção, para sermos diferentes e melhores, não para sermos iguais, aos outros, Algarve, Templários, Brasil ou "Conxichina".
Julguei ter sido esclarecedor no meu primeiro "post" sobre que tipo de estratégia que defendo. Acho que devemos vender o destino Açores num conjunto. Embora admita que possam existir ofertar diferenciadas. Faz, por exemplo, sentido vender São Miguel com o complemento Santa Maria, ou Santa Maria como extensão de São Miguel. Faz, por exemplo, sentido vender a Terceira com uma extensão designada Graciosa. Faz sentido, por exemplo, vender o Chamado triângulo, Faial Pico São Jorge. Contudo, faz muito mais sentido vender AÇORES como marca.
Se bem tens seguido o Foguetabraze, os problemas do turismo como actividade emergente e segmento importante da nossa economia, têm sido aqui tratados de forma bastante séria e aturada, até com algumas criticas vindas de quem não percebe nada da poda.
Eu continuo a achar que se deve promover a marca Açores e não esta ou aquela Ilha este ou aquele concelho e cuidado com o turismo ambiental, não é o que muitos pensam.
Na minha opinião de cidadão preocupado, interessado e com responsabilidades ao nível da cidadania, acho que devemos apostar em vários segmentos de mercado.
Neste momento os Açores vivem de dois mercados, o Continental e o Nórdico. Por hora os operadores estão muito contentes pois ao invés de 2003 em que o mercado nacional teve uma quebra grande, estes dois mercados estão em alta. Uma região não sustenta um sector dependendo exclusivamente destes dois mercados, há que diversificar, pois ao haver uma crise num deles perdemos um segmento importante.
Para diversificar, são necessárias estratégias concertadas com as companhias de aviação. Por exemplo, com a SATA, que deverá ter um ou dois voos regulares por semana para os USA e Canadá. Destes dois mercados, até há bem pouco tempo, chegava-nos o turista da saudade, este mercado está em queda muito acentuada, sendo por isso necessário investir na captação de turistas norte americanos que não apenas os emigrantes e seus familiares de segunda e terceira gerações.
Além dos mercados nórdicos que já estão trabalhados, há que trabalhar outros mercados frios, com economias emergentes, como são o caso dos mercados dos países da ex-união soviética.
Para uma promoção eficaz será necessário investir nos chamados MICE, Meetings, Incentives, Congresses and Events. Estes quatro conceitos não poderão ser levianamente tratados. Para isso, é necessário usar canais e marcas consolidadas no mercado, A TAP, goste-se ou não, é uma dessas marcas, o ICEP, goste-se ou não é um desses canais, será certamente necessário inventar outros.
Finalmente, é preciso vender os Açores com profissionalismo e não o fazer como quem vende batatas no Mercado da Graça.
Fico-me por aqui que o tamanho deste "post" irá já desencorajar muita gente de o ler.