Seria previsível traçar um cenário de calmaria para o ano 2005. Com eleições autárquicas marcadas para Outubro e Presidenciais apenas para 2006. Um clima de "descontenção" orçamental nas autarquias, pelo menos naquelas onde os actuais protagonistas serão candidatos e a capacidade de endividamento não está esgotada, poderia aumentar o consumo e com isso os indicadores económicos. Por outro lado, a retoma anunciada, mesmo que não seja verdade, ajudaria a aumentar os níveis de confiança dos agentes económicos, a moralizar os agentes bancários e a promover, também, algum consumo. Porém, não é este o quadro que vamos ter por diante. Na verdade, vamos entrar num ano novo com eleições antecipadas marcadas já para 20 de Fevereiro, estamos com um Governo de gestão há cerca de 2 meses e a confiança dos investidores sobre a hipotética retoma não se faz sentir. Além disso, vamos enfrentar uma das maiores crises económicas à escala mundial com o sector emergente do turismo a sofrer um revés estrondoso por via da sucessão de catástrofes naturais e humanitárias que assolaram o sudeste asiático, de tal forma grandes que por dias, nos fizeram esquecer as tragédias humanitárias no Darfur, no Rowanda, na Guiné, na Somália e em tantos outros países do Continente Africano.
Embora, segundo o New York Times, That surreal contrast, economists say, helps explain the perverse likelihood that one of the world's largest human disasters may have a relatively marginal economic impact.
2005 será um ano de grandes lutas politicas interna e externamente, de grandes desafios económicos quer no plano nacional quer no plano internacional. Por isso, serão necessários protagonistas à altura, com novas ideias, novos conceitos e desprendidos de estereótipos doutrinários e dogmáticos, capazes de falar uma linguagem que todos entendam e tratar os assuntos que a todos interessam. A bem da Nação e da Humanidade.
2005 será um ano de grandes lutas politicas interna e externamente, de grandes desafios económicos quer no plano nacional quer no plano internacional. Por isso, serão necessários protagonistas à altura, com novas ideias, novos conceitos e desprendidos de estereótipos doutrinários e dogmáticos, capazes de falar uma linguagem que todos entendam e tratar os assuntos que a todos interessam. A bem da Nação e da Humanidade.