O que o Senhor Ministro das Finanças nos veio dizer hoje, não foi novidade. Quem não sabe que Economia e Fianças são questões de Bom senso? Quem o não tem.
O gasto supérfluo, o gastar acima da receita traz, a curto prazo, muito curto mesmo, dissabores desnecessários.
Para cada povo existe, como para os individuos, uma conta de Deve e Haver, que nos dá o quilate das suas prosperidades, e por onde, cedo, até para os maiores impérios, os pródromos da decadência se denunciam.
Com respeito a Portugal, não será sem interesse indagar por que preço pagou as suas glórias.
J. Lúcio de Azevedo-Épocas de Portugal Económico-Livraria Clássica editora
1928
14 de setembro de 2004
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