30 de setembro de 2006
29 de setembro de 2006
Mais um rabo de palha a arder.
O recente folhetim da criação e encerramento de um jornal diário parece-me um bom exemplo daquelas coisas que não deviam acontecer, com os protagonistas com que aconteceu. Ou melhor esses até podiam ser os protagonistas do episódio do tal jornal, não podiam era ser protagonistas de outras cenas do teatro das políticas regional e nacional.
Será que este negócio do Jornal dos Açores tem alguma coisa a ver, directa ou indirectamente, com os de um certo colégio e de uma certa instituição de crédito?
28 de setembro de 2006
Sintomático ....
27 de setembro de 2006
26 de setembro de 2006
25 de setembro de 2006
Mudar os métodos é o que é preciso.
Só tarda o que nunca chega
Eu estava a ver que não aparecia uma queixa ou sequer uma posição pública da Quercus por causa da obra da fajã do Calhau. Terá sido preciso a Câmara Municipal do Nordeste, liderada pelo Social Democrata José Carlos Carreiro, dar inicio às obras da estrada para a Fajã do Araújo para a Quercus acordar. É que eu não acredito em teorias da conspiração mas nas nossas Ilhas há com cada coincidência.
Já agora dêem, rapidamente, entrada a uma providência cautelar sobre o teleférico da Fajã da Rocha da Relva, não deixem chegar próximo das eleições. As organizações ambientalistas parecem ter o mesmo calendário dos políticos.
FLOP,flop,flop
O Jornal dos Açores começou por dois caminhos muito errados e dei disso boa nota aos amigos que ali trabalhavam e que foram, em grande parte, responsáveis pelo seu nascimento. À partida, entrar num projecto editorial sem um projecto comercial paralelo é, desde logo, um dos caminhos errados. O outro, tem a ver com a "fome" de combater o Açoriano Oriental. Os projectos revanchistas são, sempre ou quase sempre, plágios de baixa categoria (veja-se o recente SOL em relação ao Expresso).
Entrados nos trilhos errados, sucederam-se os erros e as megalomanias de sócios sem capital para aguentarem um projecto da dimensão de um jornal diário. Dos accionistas dessa pseudo sociedade anónima pouco se sabe. Sabe-se porém, que o projecto editorial visava um objectivo político, outro mau presságio.
24 de setembro de 2006
Finalmente
Que revelador
Gil Garcia, militante do BE ao semanário "Sol" desta semana.
22 de setembro de 2006
Entretanto...
Com um Guarda-roupa criado para o efeito e adereços, esta Peça Reconstituição pretende ressuscitar alguns acontecimentos da nossa História que marcaram o Povo da Ilha de Santa Maria no século XVI e XVII.
Paralelamente decorre uma feira com comida e doçaria da época, com animação de rua. onde os intervenientes vão estar trajados à época. Toda essa miscelânea vem enriquecer e engrandecer o espaço envolvente ao espectáculo, proporcionando a todos os que nos visitarem um dia diferente e um sentimento de reconhecimento por todos aqueles que no passado construíram o futuro que é o nosso presente.
Já deve estar a decorrer...
O lançamento dessa obra de relevante importância histórica e pedagógica, está a decorrer no Centro Municipal Cultura e eu tenho imensa pena de não estar lá mas a vida profissional obriga-me a estar em Santa Maria.
21 de setembro de 2006
"Té quim fim"
Está tudo calado. Não se ouviu um único pio por parte do PSD que detém a Câmara da Povoação, nem se ouviram as vozes sempre avisadas dos ambientalistas. Na verdade, quer a Delegação Regional da Quercus quer os Amigos dos Açores ainda não tomaram posição pública sobre o assunto e já o deviam ter feito. Digo eu claro.
20 de setembro de 2006
Podem manter por aí as televisões que...
19 de setembro de 2006
Serão os blogues brinquedos?
Não gosto que me chamem o Pacheco Pereira dos Açores. 1º porque eu rio, segundo porque tenho links, 3º porque prefiro ser simplesmente um blogger do que ser classificado como blogger açoriano. Ser-se blogger, na minha opinião, pressupõe alguma universalidade. Bem sei que o meio em que nos inserimos, que nos rodeia, que nos faz, dificilmente (ainda bem que assim é) deixa de nos marcar.
Mas isso não quer dizer que nos percamos em assuntos domésticos.
Ao contrário da Ana Sá Lopes, não vejo o blogue como o mais recente brinquedo ou então dou demasiada importância aos brinquedos. Até pode ser. Contudo, não deixa de ser um pouco arrogância dizer como a ASL "O blog era um brinquedo. Adorei brincar quando mo deram, novinho, acabado de sair da fábrica. Foi tão bom". O que mereceu uma belíssima resposta da fernanda (com minuscula) "olha lá, essa de puxar os galões, tipo eu já andava na blogosfera ainda tu não sabias o que isso era portanto compreende que estás na fase de experimentar o brinquedo enquanto eu já não tenho pachorra, magoa-me tão mais profundamente quão é absolutamente verdade. mas sabes como são as crianças: gostam de companhia para brincar, para ir à água, para comprar gelados. e odeiam que lhes digam que os brinquedos delas não prestam. daqui a nada estou a fazer birra".
18 de setembro de 2006
Segundo o Banco Mundial
Dupla tributação
Mas o Paulo esqueceu-se de mais um pormenor desse estado glutão. É que no caso do IA, além da dupla tributação, o Estado, o mesmo que vive preocupado com o endividamento das famílias, criou e facilitou mecanismos de recurso ao crédito pessoal para compra de automóveis em prestações. Ou seja o Estado está a cobrar impostos a crédito.
17 de setembro de 2006
Só para esclarecer
15 de setembro de 2006
Quem vier depois que pague
O pior é a decisão de fazer um nterceiro eixo que " vai ligar a Ribeira Grande à vila do Nordeste, através de uma nova estrada com diversas ligações a freguesias do concelho".
Uma estrada rompida a sul da existente, cheia de viadutos e separadores, rotundas e nós, a par de um Parque Eólico em pleno Planalto dos Graminhais requer, pelo menos, um estudo de impacte ambiental muito bem fundamentado e um estudo de impacte na frágil economia daquele concelho. Já bastas vezes disse que as vias de comunicação têm dois sentidos, um que enche e um que vaza. No caso da estrada para o Nordeste temo que vaze mais do que enche.
Grande parte do emprego gerado no Nordeste tem por base pequenas e médias empresas familiares que criam o seu próprio posto de trabalho, nas áreas da restauração, pequeno comércio, distribuição de combustíveis líquidos e gozosos e agricultura. O acesso facilitado a mercados de distribuição mais apelativos pode criar um esvaziamento do comércio local e da pequena economia a ele inerente. É obvio que, sem estudos, essas coisas são simples especulações e poderá haver quem defenda o contrário ou seja, que esses negócios vão ganhar mercado com o acesso facilitado por turistas dos concelhos limítrofes e outros forasteiros. Talvez por isso, fosse mais sensato estudar bem o impacto dessa obra nas populações locais. Se isso foi feito, devia ser amplamente divulgado, porque não, pelo departamento de propaganda pomposamente chamado de Gabinete de Apoio à Comunicação Social.
14 de setembro de 2006
My Moleskine
Há anos, aproximadamente 17 deles, registo diariamente tudo o que faço, com quem falo, como falo e do que falo. Uso, para o efeito, em cima da secretária, um caderno A4 que chegado ao fim é datado e guardado religiosamente para consultas futuras. Chamo-lhes as minhas Bíblias, só a Carla, a minha mais directa colaboradora, tem acesso a esses cadernos.
Contudo, andar com um A4 atrelado tornou-se cansativo, logo optei por uma solução móvel, um bloco de notas Castelo. Tinha assim o meu bloco sedentário e o outro nómada. Perfeito. Mais tarde, meados da década de noventa do século passado, descobri as maravilhas dos "caderninhos" da Papelaria Fernandes, espécie de livros de actas em miniatura, pautados e com capas rígidas o que eram garantia de durabilidade.
Há cerda de 3 anos a esta parte, descobri o legendário Moleskine. Legendário porque, este, de facto, não é um bloco de notas vulgar, é o bloco de notas usado por artistas e intelectuais europeus ao longo de gerações.
Só uso o Moleskine fora do escritório, lá dentro continuo fiel aos velhos cadernos A4, por isso não gasto muitos desses blocos de notas. Mas cada vez que um chega ao fim (hoje foi assim), há um ritual que se repete, um marco importante que se encerra. Datar, arquivar abrir outro. Não, um Moleskine não é um livro de actas com termo de abertura e encerramento, mas há coisas que têm que ser passadas de um para o outro, há informação permanente que tem que estar à mão, essa registo-a nas últimas duas páginas de cada bloco, passa de um para o outro. Na bolsa da contra-capa guardo os talões do euromilhões e os últimos recibos do Multibanco.Cito, de cor, Bruce Chatwin, "perder o meu passaporte é a pior coisa que me pode acontecer, perder o meu bloco de notas é uma catástrofe".
13 de setembro de 2006
Hoje é Quarta-feira e...
Hoje, porém, a RTP-Açores informou-nos (a mim e ao Pedro Arruda) que não haverá segunda época desse programa onde, nas palavras do Nuno Mendes, "uns poucos diziam em voz alta ou que muitos pensavam baixinho".
Tenho pena que acabe assim uma dos programas que mais prazer me deu fazer. Tenho pena que acabe assim um dos programas mais badalados da RTP-Açores dos últimos anos. Tenho pena que acabe assim um dos poucos espaços de debate que havia na Região.
Bem sei que estávamos a incomodar muita gente, desde a extrema-esquerda até à direita mais radical, em todo o espectro político partidário, havia gente incomodada, afinal viemos provar que se pode ser livre nesta Região de medos atávicos, cinzenta, vestida de roxo e negro.
Sei que continuará a haver debate político na RTP-A mas certamente os intervenientes serão mais ao sabor dos interesses instalados.
12 de setembro de 2006
The day after September 11
Não sei se será por isso, mas mesmo depois de ouvir tanta notícia manipulada, tanto documentário anti Bush e anti América, não consigo, mesmo assim, estar do lado de Bin Laden ou dos Talibans. Não consigo ter pena do ditador de Bagdad, continuo a ver em Hugo Chavez e Evo Morales perigosos seguidores de Fidel Castro e neste um símbolo do totalitarismo seja ele de esquerda ou de direita.
Não, esta não é uma perspectiva maniqueísta da politica internacional. Não, os Estados Unidos não têm razão em tudo o que estão a fazer no Iraque e no Afeganistão. Mas os governantes Americanos, em comparação com os seus opositores internacionais, vão a votos, vão ser sufragados dentro de pouco tempo e têm os seus mandatos limitados por lei (coisa com a qual não concordo).
A grande América, da democracia, das oportunidades, das nações e das nacionalidades, do perdão, enfim do sonho americano, continua a ser a grande América, ao invés do que se tenta vender.
Talvez por isso, continue, naturalmente a estar do lado da América, grande mas perseguida por uma esquerda perigosamente demagógica, essa sim maniqueísta que prefere escolher terroristas e assassinos em grande escala a defensores das mais amplas liberdades.
11 de setembro de 2006
Ao ritmo do calendário
Vejo os jornais portugueses e nada. Corro de lés a lés os mais importantes periódicos espanhóis e não passa nada. Dou uma saltada mais a norte às Ilhas Britânicas e continua um vazio muito "silly".
É verdade, andamos todos a esse ritmo cronológico do calendário e da temperatura que nos leva mais a pensar em praias com águas cálidas e límpidas e em esplanadas com cervejas frescas borbulhantes e louras esculturais com biquinis fluorescentes do que em leituras densas e o cinzentismo da política e dos políticos.
Todos os anos o mesmo drama. Escrever sobre o quê nesta altura do ano? As viagens de automóvel costumam inspirar-me mas nem isso. Ao volante do meu camião, ora com atenção à estrada estreita que liga Vila do Porto a Santa Bárbara ora com o outro olho na carga para que não se desloque, não tenho tempo para me inspirar. O telefone toca, não atendo, não posso atender, estou a conduzir. Mais à frente paro e vejo que é a directora desta Revista. Já devia ter entregue a crónica ontem. Com o medo de quem devolve uma chamada perdida ao seu gestor de conta bancária ligo-lhe e prometo a crónica para amanhã. Promessas. Não sei se vou conseguir, mas vou pelo menos tentar.
Sei que um dia vou escrever um romance, talvez um livro de memórias. Mas como? Se nem uma crónica com uns míseros três mil caracteres consigo escrevinhar por estes dias? Não sei. Mas sei que vou escrever um romance que nada terá a ver com as memórias de putas tristes ou alegres até porque eu nunca fui às putas. Não será sobre rochedos negros ou gaivotas, nem terá baleias, fragatas ou vulcões, terramotos ou a Ilha. Sei que vou escrever um romance onde a saudade não será um roxo nem uma amargura. Onde a nostalgia, não se confundirá com o tempo perdido mas com o tempo ganho em viver a vida tão intensamente sem que se perca um único minuto.
E o tempo que passa sem que me lembre de um assunto, um tema, uma questão. Entretanto, no teclado à minha frente os dedos mexem-se à velocidade da luz e o som perde-se na solidão do escritório. Faz eco nas prateleiras sem livros, faz retorno na vidraça da janela sem reposteiro. O tempo passa e já são quase três horas e três mil caracteres. Estou quase lá. Estou mesmo a chegar. Podem ir pondo o café na mesa.
Podia começar aqui a história de uma camionista solitário que tem saudade do seu camião, do ronco, do cheiro até do calor que sufoca de verão mas aconchega de Inverno. Mas não, essa seria uma boa história para um guião de uma novela mexicana.
Não. Uma crónica para o verão só pode ser sobre nada. É verdade, o melhor será mesmo não escrever sobre nada e escrever sobre tudo e sobretudo escrever. Mas fazê-lo só pelo prazer de o fazer e pelo prazer de saber que alguém a vai ler só pelo prazer de ler.
9 de setembro de 2006
"feios, porcos e maus"
É, de facto, uma vergonha o que se passa numa das mais emblemáticas praças de Ponta Delgada. Façam as noites que quiserem, mas criem, antes disso, as condições para que tal aconteça, fiscalizem, acima de tudo EDUQUEM que essa também é uma Vossa obrigação. Eu nem quero imaginar como estariam as retretes.
8 de setembro de 2006
Notícia
Eu também acho que a entrevista daquele deputado do Partido do Governo é motivo para noticiar, mas não pelas razões que foi. Não é que Lizuarte Machado não tenha razão em muitas das abordagens que faz à questão dos transportes marítimos de passageiros, não é nada disso.
Na verdade, o que é notícia (para mim) naquela entrevista é o facto de, pela primeira vez, em dez anos, um deputado da situação ter criticado uma opção do governo.
Atente-se que isso em nada belisca a legitimidade das opções do executivo, mas revela e amplia a liberdade do parlamentar e o bom funcionamento da democracia. É que até agora, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista, parecia um rebanho de carneirinhos em desmame.
6 de setembro de 2006
"Quem não deve não teme"
Contudo, a maioria parlamentar do Partido Socialista continua a "insistir" em "esconder" a verdade aos Açorianos, muito embora o Grupo Parlamentar do PSD insista nessa oportunidade. Os contornos desse processo de audição no Açoriano Oriental de hoje.
Acordares
Eu hoje acordei assim. Amarelo, do cansaço extenuante da volúpia diária, entre Ilhas, entre emaranhados de problemas. Ainda não tinha aterrado e nos 20 minutos que nos separam acontecera de tudo. Acordei azul de génio, talvez raiva. Sempre que alguém "mete o pé na argola" depois de eu ter avisado, fico assim, azul de veneno. Estou de volta a São Miguel. O profissionalismo a isso obriga, talvez ainda tenha que ir a Madrid hoje buscar uma peça de motor de um barco avariado. Não sei. O que eu queria mesmo eras ficar aqui, olhando a baia em frente, o horizonte à espera de que algo acontecesse. O sol subiu rápido e o céu mostrou-se em todo o seu azul-cobalto pintando o mar da mesma cor. Eu espero. Só posso esperar. Espero um toque do telemóvel, um alerta do Outlook. Espero só.
5 de setembro de 2006
Julhos e Setembros e nunca Agostos
Penso que, tal como todos os lugares do mundo com excepção para as grandes metrópoles, o Agosto na Graciosa seja um pouco movimentado de mais para o meu gosto. Prefiro os Julhos e os Setembros.
Ficou a água na boca de poder passar uns dias de chinela no pé, passados entre um almoço na Folga feito de goraz grelhado pescado na hora e fora das polémicas da quota. Um banho nas límpidas águas do Carapacho, "no crawd". Um mergulho ao final da tarde no Porto de Santa Cruz ou na Praia e tudo encerrado com um reconfortante momento de descanso à sombra das araucárias olhando o Paul. Um jornal, um livro e a minha mulher. A algazarra dos meus filhos na peleja permanente por coisa nenhuma.
À noite um café e uma água das pedras na sociedade filarmónica. Julhos e Setembros em qualquer Ilha dos Açores.
4 de setembro de 2006
Poderios de Luz
As corporações e o Parlamento
Nas vésperas de comemorar 30 anos de sistema parlamentar puro, o Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, Fernando Menezes, defende que as associações representativas dos diversos sectores da vida Açoriana deveriam ter um espaço para exporem aos seus problemas em alguns plenários "com regras", claro.
Eis uma coisa com a qual não concordo em absoluto. É verdade que vindo de Fernando Menezes nada me admira, afinal aquele Deputado Regional teve sempre muita dificuldade em lidar com o regime parlamentar, não obstante ter sido Presidente (reparem que não escrevi líder) da bancada parlamentar do Partido Socialista e ter chegado a Presidente do mais importante órgão da autonomia constitucional.Nada tenho contra as corporações e a forma como os sectores da economia e da sociedade em geral se organizam, mas como se diz em bom português "cada macaco no seu galho".
Muu...
3 de setembro de 2006
Lugar do Norte-Santa Bárbara-Santa Maria-Açores
Ontem andei com a família pelo lugar do Norte às Groselhas e às Amoras de Faia aqui chamadas de "fainhos". Como a câmara não me larga, tive a oportunidade de registar esse magnífico momento.
2 de setembro de 2006
A propósito...
É sim Senhor!
A Baía de São Lourenço, na Ilha de Santa Maria, Açores está longe de ser o melhor lugar do Mundo. Mas para mim , continua a ser o melhor sitio para estar com a familia desde que fora do reboliço de Agosto.
PS: A minha passagem pelas Astúrias, também em Agosto, deixou-me saudades, voltarei à "Costa Verde" mais cedo do que previsto. A vida profissional a isso obriga, mas há obrigações que não são sacrificios.
1 de setembro de 2006
É claro que...
955 semanas depois
Segui o "Indi" desde o seu primeiro número até, talvez ,ao nº 800. Nos últimos três anos, este jornal tronou-se numa espécie de diado para levar a sério e obviamente isso não é um título para levar a sério.
Grandes directores, como Paulo Portas e Constança Cunha e Sá, fizeram cair ministros e secretários de estado. O Independente foi uma lufada de ar fresco no panoramo cinzento e agonizante (agora que se fala tanto do ar rearfeito da democracia) do cavaquismo. Contudo, tudo tem o seu tempo e o tempo do "indi" há muito que havia acabado.
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