30 de junho de 2006
Última Hora
Longe da lógica futebolística de que "em equipa que ganha não se mexe", O Primeiro Ministro faz mexidas no Ministério da Defesa e dos Assuntos do Mar onde Luís Amado vinha fazendo um trabalho altamente meritório, apenas se espera que no MNE, Luís Amado seja tão eficiente como foi na pasta anteriormente ocupada. Para ocupar o lugar deixado vago por Luís Amado, parece-me incontestável a nomeação de Nuno Severiano Teixeira que não foi um bom Ministro da Administração Interna no "Pântano Guterrista" mas que está claramente talhado para o cargo que agora vai ocupar.
Autocensura
É preciso fazer um esforço bem grande para ficar calado quando se ouvem disparates colossais sobre um sector que se conhece muito bem. Mas como diz um amigo meu, até o desassombro tem limites.
29 de junho de 2006
A maior ponte do mundo
Entre a comunidade açoriana na nova inglaterra diz-se que Fall River é uma extensão de Portugal, mais propriamente dos Açores. Agora, depois da ideia pindérica de gosto mais do que duvidoso que um grupo de conterrâneos saudosistas, liderado por um tal Frank Cabral, teve de edificar, numa Praça, absolutamente secundária, uma réplica das Portas da Cidade de Ponta Delgada, torna-se cada vez mais verdade que a Braga Bridge é a maior ponte do Mundo porque une Portugal à América.
E lá vai a nossa Presidenta de vestidinho azul coroação mais o seu séquito e demais convidados, participar na cerimónia de inauguração do tal monumentozinho.
Se o mau gosto pagasse imposto nós não tínhamos que pagar derrama.
Foi com o Mayor Edward Lambert Jr. que Berta Cabral aprendeu a andar de carro de cavalos, felizmente o nosso José Afonso (casinha) não traja essas vestes "abichanadas" que são as dos Cowboys norte americanos. Meu caro "cowboy das costas quebradas" muitos sapos vais ter ainda que engolir.
28 de junho de 2006
Atenção FIFA, existe o juiz perfeito.
O último, pelo menos desta época.
Por falta de comparência, o Partido Socialista e o governo abdicaram do espaço ao contraditório.
Pobre democracia a nossa em que o poder se arroga em único detentor da verdade e não se digna marcar presença onde se faz o debate daquilo que interessa a todos. Calem-se aqueles que ao longo das últimas semanas se queixaram da falta de espaço para o esclarecimento e o contraditório. Calem-se os avençados ou não, anónimos, encapotados e maldizentes que o Vosso líder, tal como Vós não tem coragem para dar a cara.
27 de junho de 2006
Tá mal...,
Consta por aí que na verdade não estão dispensados 450 professores mas sim mais de 1000. Isso é o que se pode chamar um escândalo.
Ciberpolítica XXI
Nesse particular, o papel do cidadão jornalista ou simples fazedor de opiniões, terá um papel fundamental no crescimento de uma massa critica que se quer participativa mas não ululante.
Aparecerão então, equipas especializadas a utilizar este meio fabuloso e aí, tal como agora, o mais bem informado é o cidadão que souber e quizer filtrar a informação que lhe enviam, seja ela pela Net, pelos media tradicionais ou por simples mensagem de telemóvel (SMS).
26 de junho de 2006
Transporte maritimo parte II
A levar a sério um artigo de opinião, escrito por encomenda e publicado por frete no Jornal dos Açores, o "Sr. Almeida e a Transmaçor SA vão revolucionar os transportes marítimos em Portugal". Essa é a anedota mais gira que me contaram nos últimos tempos. Deve ser a revolução dos atrasos.
Factos 16 Maio 2006
Deixemos de lado a policia política, as prisões de caxias e do aljube, o Tarrafal e concentremo-nos essencialmente nas relações do Estado com as empresas, com as corporações e com os funcionários.
Terá de facto mudado alguma coisa? Nada, absolutamente nada!
Vivemos um país prenhe de medos atávicos, de complexos de inferioridade e de quimeras sebastianicas.
Vivemos num País com uma minoria, muito minoria, de detentores do dinheiro e com uma grande maioria de pobres. Pobres de espirito também, essencialmente centrados numa classe média que se esforça inconsequentemente para sair do vermelho, mas que não deixa de viajar para o brasil com o calção de banho Zara religiosamente dobrado e deposto no fundo da mala de rodinhas comprada na última companha Modelo/Continente. Uma classe média com muita gente mas muito pequenina, que sonha com um fatinho cinzento e uma gravatinha bordeaux, um empregozito na caixa do banco, um último modelo da Renault comprado em segunda mão num amigo da Reboleira que negoceia carros de serviço, férias e pontes lá na Aldeia ou num qualquer parque de campismo dos arredores de Albufeira.
E que mal tem isso se afinal continua a poder parecer gente desde que o sapato esteja bem engraxado e possa almoçar num restaurante (restaurante aqui é obviamente um eufemismo) da baixa cinco dias por semana, iscas com elas, pataniscas de bacalhau ou uma febra de porco com salada e arroz. " Oh xô Zé Manél e era uma imperial ó faxavor".
Durante algum tempo ainda acreditei que o país fosse progressista, liberal e fosse capaz de se libertar dos estigmas de quarenta anos de ditadura e de relações do estado com a Igreja que raiavam a promiscuidade total. Mas não! O país é cada vez mais o país dos medíocres, dos irresponsáveis que esperam do Estado a solução para os seus males. O país real é reaccionário, conservador e avesso a liberdades. O estado diz-se laico mas trata a Igreja e as suas hierarquias nas palminhas da mão, a Igreja por sua vez suporta uma ou outra investida do Estado laico e socialista em nome de umas obras nos telhados dumas Igrejas.
As corporações subjugam-se ao poder em troca de uns croquetes, o poder dá aos lideres das corporações pequeninos espaços debaixo das luzes da ribalta em troca de apoios políticos. Depois as luzes apagam-se caiem os panos entre actos, brigam os actores e aqui de El-Rei quem me acode que os rabos de palha estão a arder. E o Povo espera serenamente que do fumo não venha fogo.
É verdade o País nunca foi tão subserviente como é agora, nunca foi tão cinzento, nunca foi tão hipócrita, nunca foi tão falso.
Eles andam por aí, ou como agora se usa mal dizer, "eles andem aí".
È verdade, andam por aí muitas vitimas das multidões ululantes, muito usurpador das ideias dos outros, muito carrasco das opiniões dominantes, muito opressor desprovido de amor próprio.
Anda por aí, muita fauna saída de uma quinta de Orwel, andam por aí muitos Condes de Abranhos e muitos Calistos Eloi.Oh como são actuais as criticas sociais do século XIX e de meados do século XX.
25 de junho de 2006
Há três anos...
Tive dúvidas cometi erros na concepção e acabei fazendo um disparate. o blog açorianissimo desaparece e dá lugar a este novo blog. Para quem não sabe, "fogotabrase" é uma expressão muito açoriana que quer dizer "vai morrer longe" ou "vai chatear o Camões". Ou "vai lamber sabão" ou pior que tudo " vai beijar o Saramago que ele cheira mal da boca".prometo não deixar passar uma .
Passados três anos, altos e baixos, erros e sucessos, momentos de glória e de desgraça, ele aqui está, quase diariamente. São 1519 post, milhares de comentários, visitas diárias sempre a crescer e melhor do que uma legião de fãs é o facto de se estar a organizar uma legião de detractores, facto que me dá, realmente, "muchas ganas de seguir escribiendo".
Hoje fazem 3 anos...
24 de junho de 2006
A cereja em cima do bolo.
Às 19h e 10m de hoje, com cerca de 1hora e 50minutos de atraso em relação ao previsto, o primeiro cabo de amarração do N/M "Ilha Azul", de bandeira Portuguesa do registo de mar da madeira atracou no cais comercial do porto de Vila do Porto na Ilha de Santa Maria. Tudo normal, até o atraso de 40 minutos é perfeitamente desculpável atendendo á inexperiência da empresa nesta operação.
Escandaloso mesmo é o facto desta operação, pelo menos nos próximos dois anos se ir fazer no cais comercial de Vila do Porto.
O governo regional, através da secretaria da economia e da APISM SA, construiu há 4 anos um cais para ferries no porto de Vila do Porto cujos contornos já deveriam ter levado à demissão para não dizer à cadeia os seus principais responsáveis. Na verdade foram gastos milhões de euros naquela infra-estrutura com consequências desastrosas. A alteração do projecto de um cais sobre pilares que permitiria o mar quebrar por baixo, para um cais maciço, provocou uma ondulação dentro da baia que tornou a operacionalidade do porto muito reduzida. O Sr. Arménio Parece, que sabe muito mais disso do que toda a outra gente junta, avisou mas não lhe deram ouvidos e ainda falaram mal do Homem.
A obra foi de tal forma prejudicial para o Porto que, agora, vão desmanchar a parte de dentro do cais Ro/Ro, tornando-o inoperacional para implantar no seu lugar um quebra-mar a ver se melhora a situação.
Ou seja, gastou-se há 4 anos uma pipa de massa dos nossos impostos numa obra absolutamente desnecessária e a prova está à vista.
Senhor secretário da economia, tenha a honradez de se demitir se é que ainda lhe resta alguma honra.
PS: A caminho vem uma marina, também para dentro do mesmo porto. Os entendidos dizem que vai melhorar em termos de ondulação, eu não acredito que melhore mas também sei que piorar não vai. Mas há uma coisa em que piora certamente, é o espaço de manobra dos navios de carga e de passageiros já que o pontão de protecção fica mesmo em cima da ponta do Caís Ferrie bem dentro da baía.
23 de junho de 2006
Tens melhor remédio.
Petulância de pensar.
Caro Amigo (amigo com A grande não foi gralha, foi intencional)
As primeiras coisas que li de Wolff, foram escritas (salvo erro) entre 1992 e 1994 numa revista técnica cujo nome não me recordo e não encontro entre o montão de tralha que guardo. Lembro-me que, na altura, gostei muito pela facilidade com que entrei no artigo escrito num inglês muito claro e fácil como se impõe para um homem como eu com básicos conhecimentos da língua que se fala em terras de Sua majestade. Cheguei até a desvalorizar o artigo (recomendado por um amigo hoje professor de filosofia na UA e doutorado na Alemanha) por me ter parecido ser escrito numa linguagem demasiado simples. Mais tarde vim a perceber que, também na filosofia, o pragmatismo se impõe.
Sei que, como académico, eterno académico, bem hajas por isso, aprecias muito o respeito pelos conceitos e pela sua aplicação. Também gosto de os conhecer, mas prefiro a antítese à tese. Se me é permitido tal petulância, diria que prefiro inventar conceitos do que apreender e encarnar conceitos dos outros. Bem sei que elaboro num erro, segundo a tua opinião, mas para mim, valem mais algumas das minhas más ideias do que muitas das melhores ideias dos pensadores das ciências sociais ao longo dos séculos. Isso é petulância mesmo, mas eu gosto, és burro, dirás na tua mais sincera linguagem vernácula.
Talvez por pensar assim, com total liberdade, da edição da Gradiva (penso que a única que existe em Português) sobressai a frase de Kant transcrita na contra-capa: "De mim não aprendereis filosofia, mas antes como filosofar, não aprendereis pensamentos para repetir, mas antes como pensar." Ou ainda essa outra de Mill na página 178 (sobre a liberdade,207), "todos os erros que ele venha a cometer por não dar ouvidos aos conselhos e avisos perdem todo o peso face ao mal que seria permitir que os outros o limitassem naquilo que ele considera ser o seu bem."
Diálogo
Eu: O que é que isso quer dizer?
A outra pessoa: Que não lhe enlataram os tomates, 90% do país passou na fábrica da Compal!
22 de junho de 2006
Mais do mesmo e...
A questão aqui é que Ponta Delgada, há muito, precisa de um novo porto para granéis e combustíveis, essa é que é a prioridade em termos de investimento portuário. Além disso, a desconcentração de serviços da Zona portuária, acresce em muito nos custos logísticos e de pessoal que se querem cada vez mais racionais.
A construção de um terminal de granéis e combustíveis é muito mais bbarato do que essa obra faraónica do regime. Isso permitiria libertar o actual porto até à zona da chamada cortada, desse tipo de navio e instalar no edifício dos serviços portuários, uma gare de passageiros com uma pequena galeria comercial que servisse não só os cruzeiros como também, os navios de transporte marítimo inter-ilhas que o Governo insiste em construir.
Quanto aos erros de projecto, se eu o pudesse ver melhor poderia talvez encontrar todos ou quase todos, mas essas coisas têm pormenores que são, quase sempre, escondidos daqueles que são considerados nos corredores do poder persona non grata. Para já, fica para V conhecimento e memória futura, que a zona de operacionalidade disponível do cais tem aproximadamente 7 metros de largura, o que é manifestamente pouco para a operação dos grandes navios de cruzeiro como o da foto do post abaixo ou os do presente post.
Obras de regime não marcam a história.
Começou a obra do regime. Cinquenta milhões de euros e uns tostões de trabalhos a mais e erros de projecto dos quais apenas ouviremos falar lá mais para o fim, é quanto vai custar a obra que marcará a passagem de César pelo Governo dos Açores.
Fique bem claro que não é isso que mais me incomoda, sei bem o que aconteceu à memória dos Açorianos em relação aos feitos dos sucessivos governos do PSD. Já ninguém se lembra de nomes como Germano Domingos, Adolfo Lima ou Jaime Medeiros. Alguns recordam Natalino de Viveiros pelas más e algumas injustas razões. Manuel Arruda ficará sempre ligado a Ponta Delegada e ao Clube União Micaelense do que ao Governo e ao Parlamento, o mesmo acontecerá aos que, agora tentam a todo o custo ficar no retrato. Ficará, à semelhança de Mota Amaral, o nome de César. Mesmo esse, se não tiver o bom-senso de deixar o navio a tempo de moralizar a pândega, ficará sempre na memória dos Açorianos ligado aos momentos menos bons da sua governação. O preço da arrogância é muito elevado e paga-se sempre mesmo que se tente assobiar para o lado.
O que me irrita, mesmo, é o facto de, levados pela cegueira de mostrar serviço e pela ânsia de ganhar votos, se esteja a hipotecar o futuro a médio prazo de toda a estrutura de transportes marítimos de mercadorias e de abastecimento e exportações das nossas Ilhas.
Sei que não mudo nada e que a gente toda está eufórica com mais esplanadas e mais um centro comercial e mais uma marina e mais um espaço de lazer e nada estão preocupados com o esbanjamento de 50 milhões de euros que em quase nada potenciam a economia das nossas Ilhas. E as corporações, nomeadamente a Câmara de Comércio calou-se, em troco de um pavilhão de exposições. Espero, ao menos, que, definitivamente, se deixem de fazer feiras e festas na zona de pescas do Porto de Ponta Delgada, é que qualquer dia a malta resolve boicotar aquela porcaria toda que já não se pode com a arrogância de quem se julga com o Rei na barriga.
21 de junho de 2006
Direito ao contraditório.
Já sabe, vamos para o ar na RTP Açores pelas 22 horas, Eu e o Pedro Arruda vamos com Carlos Costa Neves fazer um balanço dos temas recorrentes das 35 semanas em que estivemos no ar.
Pode ainda ser visto no resto do Mundo clicando aqui e bastando, para isso, possuir ou fazer o download do programa real player. Muito simples.
Para ver e comentar aqui no V. foguetabraze ou por aí nos cafés e adros das Igrejas.
20 de junho de 2006
"Té quim fim"
Se a soberba matasse...
Caro Pedro, tal como eu esperava (como são previsíveis alguns políticos dos partidos do arco do poder) a montanha pariu um "morganhinho". Afinal tratava-se de um post inconsequente sem "malíça ninuma". Pois alevá!
Realço, porém, uma nota na tua resposta. Achas estranho que Vasco Cordeiro tenha feito um "comentário tão pouco próprio para um membro do Governo". Ora aí está uma questão em que discordamos por completo. Para mim, o comentar num blogue não é nem próprio nem impróprio para um membro do Governo ou seja para quem for. É um acto de cidadania. Agora sabemos porque razão andas por aqui mas não comentas, é que comentar em blogues, na tua opinião claro, é pouco próprio para membros do Governo, logo pouco próprio para aspirantes a tal função. Ficamos a contar com isso e talvez um dia venhas "a andar por aí".
19 de junho de 2006
Pequenas mudanças.
A partir de hoje, na coluna do lado esquerdo passo também a disponibilizar uma dessas fotografias. As restantes podem ser vistas nas galerias.
Já falta pouco
Com ou sem "Ilha azul", o Foguetabraze está prestes a transferir-se para a sua residencia oficial de verão, o anfiteatro natural vinhateiro da Baia de São Lourenço.
Razões pessoais?
18 de junho de 2006
Ditos populares
Quantos mais gatos? mais pulgas.
São Martinho em Novembro
Natal em Dezembro.
Águas paradas ... cheiram a esgoto.
Mais vale tarde que muito tarde.
Mais vale rico e saudável do que pobre e doente.
Cão que ladra faz barulho.
17 de junho de 2006
Regresso ao passado
Eu sempre desconfiei que a estratégia era essa.
Acabar com os ricos em vez de acabar com os pobres.
Gente sem espinha
As noites de verão voltaram ao Campo de São Francisco. Este ano, depois de um interregno para calar a boca aos comerciantes da baixa, regressam também os grelhados ao campo. Gente mole, sem espinha, quer de um lado quer do outro. Aos comerciantes bastou deixar passar um ano e toda a gente esquece os argumentos da saúde pública, da venda de álcool a menores de 16 anos e da concorrência desleal. Gente sem espinha do lado da Câmara que, no ano passado, ano de eleições, não autorizou os grelhados e acudiu às preocupações dos comerciantes, agora que está a 3 anos de próximo acto eleitoral, regressa a anarquia ao Campo. Viva a letargia de um Povo que gosta que lhe comam as papas na cabeça.
A mim resta-me ir falando disso para não esquecer e fechar as janelas mais cedo uma hora para não levar com o fumeiro na fronha.
16 de junho de 2006
O futebol...
Mas certamente que não!
Honestamente roubado ao Blasfémias
15 de junho de 2006
Comerciantes de assinaturas?
General Motors na Rússia
Pois é, essas empresas só se instalam em paises de mão-de-obra barata. Chegou a vez da Rússia, essa potência governada mais de 40 anos pelos amiguinhos da tal esquerda e que deixaram o país num estado tal de pobreza que se tornou apetecível para a instalação de fábricas de multinacionais.
Nesses tais países do chamado bloco de leste, durante os tempos em que eram governados pelos métodos e cânones que esta nossa esquerda radical continua a defender, nem um automóvel de jeito conseguiam produzir. Não, não é que não soubessem, faltava-lhes o mercado, o Povo vivia entre o limiar da sobrevivência e o da fome.
Como dizia o meu amigo Miguel Monjardino, "o comunismo é tão mau que nem os Alemães conseguiram que funcionasse".
14 de junho de 2006
Mal empregue dinheiro
- C. D. Santa Clara (Futebol): dois milhões de euros.
- S. C. Lusitânia (Futebol): 105 mil euros.
- F. C. da Madalena (Futebol): 105 mil euros.
- C. Operário Desportivo (Futebol): 105 mil euros.
- S. C. Lusitânia (Basquetebol): 375 mil euros.
- C. J. da Boa Viagem (Basquetebol): 36 mil euros.
- A. J. Fonte do Bastardo (Voleibol): 155 mil euros.
- C. D. Ribeirense (Voleibol): 36 mil euros.
- Sporting Clube da Horta (Andebol): 375 mil euros.
- Candelária Sport Clube (Hóquei em Patins): 155 mil euros.
- Representante da Região Autónoma dos Açores (Futsal): 15 mil euros.
- G. D. C. S. do Juncal (Ténis de Mesa): três mil euros.
- G. D. S. R. dos Toledos (Ténis de Mesa): dois mil euros.
- Campeão Açoriano de Ralies (Automobilismo): 100 mil euros.
Ninguém, vê mas....
13 de junho de 2006
Isto é, no minimo, mau jornalismo.
Na verdade, um prematuro de 23 semanas não escapa nem em Elvas nem em Nova York a não ser que ocorra um milagre. Nestes casos de ameaça de parto prematuro, as grávidas de todo o país, são evacuadas para o serviço de neonatologia da Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa ou para a Unidade de Cuidados Especiais De Recém Nascidos (UCERN) no Hospital de Santa Maria também na capital do falido e quase extinto império
As mães ficam em observação e repouso absoluto. Tudo o que sejam bebés com gestação inferior a 26 semanas, são considerados microprematuros e as hipóteses de sobrevivência são quase nulas. Entre as 26 e as 29 semanas são prematuros extremos e os riscos continuam muito elevados. Os muito prematuros que nascem entre as 30 e as 34 semanas de gestação, embora com menor risco, continuam nas unidades especiais. Só os moderadamente prematuros, entre as 34 e 37 semanas não oferecem grandes riscos e muitas vezes apenas vão à incubadora umas horas no pós-parto.
Por isso deixar no ar que um bebé de 23 semanas morreu porque a mãe teve que ser transferida de Elvas para Portalegre é, no mínimo, mau jornalismo para não dizer mais coisas.
Mãos limpas, bem limpas.
O modelo utilizado nos últimos anos para o relançamento das carreiras marítimas no arquipélago está esgotado, permitindo o novo sistema lançado pelo Governo que, a partir de 2008, se entre numa outra fase caracterizada por uma oferta moderna e de qualidade, acrescentou Carlos César em declarações aos jornalistas após uma reunião do seu executivo com o Conselho de Ilha de S. Jorge.
Pena é que o Governo seja accionista da Transmaçor, essa incompetente empresa, em cerca de 27% e se tenha empenhado tanto em entregar este serviço à mesma.
O Sr. Almeida pode começar a embrulhar este presente envenenado que Duarte Ponte lhe ofereceu, é o que dá quando os empresários acreditam nos políticos e lhes dão jeitos à espera de compensações, nem compreensão quanto mais compensações.
12 de junho de 2006
A respeito dos subsídios...
11 de junho de 2006
Do fim da coluna à consagração
Também aqui, foi Junho de 2003 o mês que marcou o início da auto denominada blogosfera de endemismo açorico. Que se saiba, o Foguetabraze com inicio em 25 de Junho e o Entramula a 26 do mesmo mês, com algumas horas de diferença apenas, são os blogues mais antigos do arquipélago.
Três anos a escrever, a usar o poder das palavras. Ao princípio, sem saber bem para quem e se para alguém. Depois, tendo a nítida sensação de que estava a escrever para um núcleo muitíssimo restrito de pessoas que pululavam à volta deste fenómeno. Hoje, com a certeza de escrever para gente que não sei quem é, onde está ou porque razão visita o blogue.
O leitor de blogues procura novidades, opiniões diferentes das filtradas pelos media tradicionais, noticias que não passam nas rádios, textos de humor que poderiam levar ao tribunal o director do pasquim da aldeia. Enfim uma panóplia de coisas diferentes das que se vêem, diariamente plasmadas nas páginas dos tablóides e dos outros jornais de referência.
Esse crescimento, no número e na diversidade de leitores, obriga a uma escrita mais generalista, menos feita de recados para o vizinho do lado ou de private jokes. Se quisermos manter os leitores atentos e interessados (e não haja dúvidas que é isso que qualquer blogger tenta fazer), não é absolutamente necessário sangue mas convém alguma cor e animação. Quase sempre, os melhores textos, as melhores mensagens não são os mais comentados ou os mais visitados. Por isso, se pretendemos que as nossas mensagens sejam lidas pelo maior número possível de leitores, há que manter esses mesmos leitores atentos e interessados, trazendo coisas novas ou até menos novas mas esquecidas, com a regularidade que se impõe.
É bom estar preparado.
Nuno Manuel Franco Ribeiro da Silva ,Visão 4 de Maio
Há dias assim...
Pormenores ou...
São pormenores, ou "pormaiores" que escapam aos governantes que falam das questões económicas e da iniciativa privada mas na verdade não é isso que lhes interessa.
10 de junho de 2006
Valsinha das medalhas
O dia da minha raça
Tocam cornetas na rua
Brilham medalhas na praça
Rolam já as merendas
No toalha da parada
Para depois das comendas
E ordens de torre-e-espada
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha
Povo: Encosta o teu peito ao meu
Sente a comoção e chora
Ergue um olhar para o céu
Que a gente não se vai embora
Povo: Quem és tu donde vens
Conta-nos lá os teus feitos
Que eu nunca vi pátria assim
Pequena e com tantos peitos
Já chegou o dez de junho
Há cerimónia na praça
Há colças nos varandins
É a guarda que passa
Desfilam entre grinaldas
Velhos heróis de alfinete
Trazem debaixo das fraldas
Mais índias de gabinete
Na tribuna do galarim
Entre veludo e cetim
Toca a banda da marinha
E o povo canta a valsinha
Carlos Tê / Rui Veloso
9 de junho de 2006
Porque eu respeito muito...
...este Homem, este verdadeiro icon do século XX.
Medina Carreira, Prós e contras da RTP1
Na verdade, os países onde a social democracia foi um sucesso, passaram primeiro por uma fase de capitalismo liberal puro e duro isso para não dizer selvagem.
Portugal passou do totalitarismo paternalista de Salazar para o socialismo passando por uma fase, onde a economia foi de tal ordem intervencionada que se pode falar de comunismo. Na Região, passamos do comunismo católico do dr. Mota Amaral para o comunismo agnóstico de Carlos César. Dizer que a economia dos Açores é hoje mais liberal e mais virada para o primado das empresas privadas é um erro. Na realidade, embora alguns negócios públicos estejam, agora, na mão de privados, a regulamentação e a arbitrariedade que a lei permite a qualquer membro do governo, director regional e até director de serviços de traçar os destinos de uma empresa ou de um sector, transforma a economia regional numa coisa híbrida. É essa situação de total dependência da economia do poder instituído que explica o silêncio das corporações.
8 de junho de 2006
Passada uma semana...
A tal avaria noticiada, não passou de uma "inventona", o navio não estava nem está certificado.
Os tais "politicosinhos", conseguiram, mais uma vez enganar o Sr. Almeida que, tal como já aqui disse é uma das vítimas deste enredo. A tutela tanto pressionou para que o navio viesse para os Açores que o accionista maioritário cedeu ao minoritário. Se falhar aqui alguma coisa é sempre mais difícil de solucionar do que em Viana do Castelo. Mais uma ingenuidade e falta de experiência, a primeira foi acreditar em Duarte Ponte a segunda foi continuar a acreditar em Duarte Ponte, as seguintes serão continuar a acreditar em Duarte Ponte.
No fundo são iguais
Parabéns
7 de junho de 2006
E o teaser? E o teaser?
6 de junho de 2006
Para os efeitos achados por convenientes......
Indigentes
Álvaro Monjardino há pouco na nossa RTP
Fogo-de-vista
Há blogues que têm nomes e...
Um Blog Tipo Assim,
Mas certamente que sim
Homem a Dias
O Estado do Sítio
desBlogueador de conversa
6 Junho 6
5 de junho de 2006
Hoje é dia das comendas
4 de junho de 2006
Sempre vale a pena agitar as águas.
Da tarde ficaram os discursos de Artur Lima Deputado Regional e Alvarino Pinheiro que se deslocaram a São Miguel para darem resposta a este post do Foguetabraze e à noticia ontem publicada pelo Jornal dos Açores da autoria da Jornalista Ana Filipa. Vale sempre a pena agitar as águas e fazer jornalismo sem ser a cheirar as "bufas "do poder.
É claro que...
....as minha fotografias não se chegam às do Francisco mas, por coincidência, também andei por aí a fotografar agapantos.
3 de junho de 2006
2 de junho de 2006
Bem hajam os dois!
A irritação, acanhada e escondidinha, de algumas figurinhas do Partido e da Juventude Socialista, vem provar que há "politiquinhos" que nunca poderão ter poder para nomear ou decidir pois que decidiriam sempre de acordo com o número de filiado no partido da rosa.
Dia Nacional
E já agora do Gato, do Periquito, do Canário e do Deputado de estimação. E ainda, Dia Nacional do Marco Paulo e da D. Bina se fazem o obséquio.
1 de junho de 2006
Porque hoje é o dia delas
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca. ...
Fernando Pessoa
Pronto eu prometo....
Ora façamos as contas:
Para fazer sete viagens entre São Miguel e Santa Maria de barco gastará 357 euros. Se a esses acrescermos os 80 euros correspondentes às indemnizações compensatórias, chegamos a um preço final de 1017 euros por sete dias de mar, sem mais nada incluído.
A partir de 573 e até um máximo de 1317 euros, com tudo incluído, pode visitar 6 cidades em três diferentes países da Europa mediterrânica.
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- Obrigado Mélito, exagerado como sempre.
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- O génio do comentário
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