6 de setembro de 2006

Acordares

Eu hoje acordei assim. Amarelo, do cansaço extenuante da volúpia diária, entre Ilhas, entre emaranhados de problemas. Ainda não tinha aterrado e nos 20 minutos que nos separam acontecera de tudo. Acordei azul de génio, talvez raiva. Sempre que alguém "mete o pé na argola" depois de eu ter avisado, fico assim, azul de veneno. Estou de volta a São Miguel. O profissionalismo a isso obriga, talvez ainda tenha que ir a Madrid hoje buscar uma peça de motor de um barco avariado. Não sei. O que eu queria mesmo eras ficar aqui, olhando a baia em frente, o horizonte à espera de que algo acontecesse. O sol subiu rápido e o céu mostrou-se em todo o seu azul-cobalto pintando o mar da mesma cor. Eu espero. Só posso esperar. Espero um toque do telemóvel, um alerta do Outlook. Espero só.

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