Até aqui tudo bem, pois na verdade o que mais me incomoda não é a questão financeira, embora eu ache que é de uma desonestidade política sem limites.
O pior é a decisão de fazer um nterceiro eixo que " vai ligar a Ribeira Grande à vila do Nordeste, através de uma nova estrada com diversas ligações a freguesias do concelho".
O pior é a decisão de fazer um nterceiro eixo que " vai ligar a Ribeira Grande à vila do Nordeste, através de uma nova estrada com diversas ligações a freguesias do concelho".
Temo que esse tal terceiro eixo, atravesse grande parte da reserva florestal pública e privada do emblemático concelho do Nordeste, bem como alguns habitas onde nidificam Priolos.
Uma estrada rompida a sul da existente, cheia de viadutos e separadores, rotundas e nós, a par de um Parque Eólico em pleno Planalto dos Graminhais requer, pelo menos, um estudo de impacte ambiental muito bem fundamentado e um estudo de impacte na frágil economia daquele concelho. Já bastas vezes disse que as vias de comunicação têm dois sentidos, um que enche e um que vaza. No caso da estrada para o Nordeste temo que vaze mais do que enche.
Grande parte do emprego gerado no Nordeste tem por base pequenas e médias empresas familiares que criam o seu próprio posto de trabalho, nas áreas da restauração, pequeno comércio, distribuição de combustíveis líquidos e gozosos e agricultura. O acesso facilitado a mercados de distribuição mais apelativos pode criar um esvaziamento do comércio local e da pequena economia a ele inerente. É obvio que, sem estudos, essas coisas são simples especulações e poderá haver quem defenda o contrário ou seja, que esses negócios vão ganhar mercado com o acesso facilitado por turistas dos concelhos limítrofes e outros forasteiros. Talvez por isso, fosse mais sensato estudar bem o impacto dessa obra nas populações locais. Se isso foi feito, devia ser amplamente divulgado, porque não, pelo departamento de propaganda pomposamente chamado de Gabinete de Apoio à Comunicação Social.
Uma estrada rompida a sul da existente, cheia de viadutos e separadores, rotundas e nós, a par de um Parque Eólico em pleno Planalto dos Graminhais requer, pelo menos, um estudo de impacte ambiental muito bem fundamentado e um estudo de impacte na frágil economia daquele concelho. Já bastas vezes disse que as vias de comunicação têm dois sentidos, um que enche e um que vaza. No caso da estrada para o Nordeste temo que vaze mais do que enche.
Grande parte do emprego gerado no Nordeste tem por base pequenas e médias empresas familiares que criam o seu próprio posto de trabalho, nas áreas da restauração, pequeno comércio, distribuição de combustíveis líquidos e gozosos e agricultura. O acesso facilitado a mercados de distribuição mais apelativos pode criar um esvaziamento do comércio local e da pequena economia a ele inerente. É obvio que, sem estudos, essas coisas são simples especulações e poderá haver quem defenda o contrário ou seja, que esses negócios vão ganhar mercado com o acesso facilitado por turistas dos concelhos limítrofes e outros forasteiros. Talvez por isso, fosse mais sensato estudar bem o impacto dessa obra nas populações locais. Se isso foi feito, devia ser amplamente divulgado, porque não, pelo departamento de propaganda pomposamente chamado de Gabinete de Apoio à Comunicação Social.
Sem comentários:
Enviar um comentário