12 de julho de 2006

A voar é que a gente se entende.

Confesso que fiquei meio abananado com a solução encontrada pelo Governo Regional para resolver o problema da falta do segundo navio de passageiros e viaturas. E fiquei abanaado porque nunca pensei que o Secretário Duarte Ponte tomasse tão acertada medida.
A solução encontrada para os passageiros é a única possível e vem ao encontro do que eu tenho defendido ao longo dos anos, aposte-se no transporte aéreo mais regular e mais barato e custará muito menos do que os milhões que já foram enterrados nos navios, e com maisores benefícios para o utilizador que por sinal também é o pagador.
Ironia das Ironias, o Iapetos, primeira grande "duartada",( nome pelo qual começam a ficar conhecidas as "borradas" nos Açores), começou a ser desmantelado .

Parece-me que sou só eu que defendo, publicamente, essa solução. Eu e mais ninguém já que por aí se julga que, defender a existência de transporte marítimo de passageiros dá umas simpatias e uns votos e a malta não anda com muita vontade de desperdiçar nem uma coisa, nem outra. Quanto à solução do transporte das viaturas ser feito na Transinsular, não me parece nem prático nem exequível já que aquela empresa apenas toca as Flores em cada 15 dias e o passageiro ficará sem viatura, ou na origem ou no destino, pelo menos durante 3 dias. Contudo, isso não é relevante, quem tem carrito, tem concerteza posses para alugar um lá no seu destino que até contribui para a economia da Ilha seja ela economia que paga os seus impostos seja ela a economia paralela.

Esta decisão foi, para mim, a confirmação de que eu tinha razão e por isso, encerro por aqui o folhetim dos Transportes Marítimos, pelo menos até perceber que modelo o Governo pretende. É que não bastam navios novos, é preciso saber as valências desses navios, os portos se vão estar todos preparados convenientemente em 2008, o que se pretende para o transporte de mercadorias. Enfim um enorme conjunto de coisas que estão por explicar.

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