17 de julho de 2006

A quem de direito

A páginas tantas a revista de bordo da SATA que, foi renovada e está com muito bom aspecto, vem um artigo sobre o pedestrianismo e as suas potencialidades numa Região que pretende afirmar-se no mercado mundial do Turismo. De facto, tem sido feito um enorme esforço, por parte de Governo e autarquias, no sentido de se criarem novos e convidativos percursos pedestres nas nossas Ilhas.
Há dias deparei-me com um cenário desolador na Ilha de Santa Maria. Mais uma vez a Ilha Amarela votada ao abandono. Não sei de quem é a responsabilidade mas as placas informativas dizem Secretaria Regional da Economia, Direcção Regional do Turismo.


Ao tentar efectuar os percursos recomendados PR1 SMA e PR3 SMA, deparei-me com dificuldades com as quais um normal cidadão desistiria. O bom-senso, tinha-me aconselhado a não levar a minha companheira habitual dessas andanças, a minha filha Marta de 9 anos, ainda bem que assim foi.
Teimoso e com uma dose de auto estima que não me faz desistir de qualquer coisa à primeira, insisti. Não fora o facto de já ter percorrido dois terços do caminho e tinha voltado ao princípio. Na verdade, o troço comum aos dois percursos e que liga o lugar do Norte ao de São Lourenço, está impraticável. As minhas pernas chegaram ao fim pareciam a testa do Cristo do Mel Gibson em Sexta-feira Santa.
Eu já não falo na importância que possa ter para a Ilha a existência de tais percursos, falo da segurança dos turistas e dos locais que gostam destas actividades. Ao menos retirem as placas informativas que dizem que o passeio é de grau 2 de dificuldade, é que aquilo está inqualificável.
PS: No Avião para São Miguel agora há pouco, vinha uma turista acidentada num desses trilhos.

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