6 de março de 2004

O falhanço da Universidade dos Açores DOP

Li hoje no Correio dos Açores essa novidade: “O director do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, Ricardo Santos, estranha que a Comissão Europeia não tenha mandado fazer estudos sobre o impacto nos recursos marinhos da entrada das embarcações espanholas na zona de pesca entre as 100 e as 200 milhas à volta dos Açores.
Ricardo Santos referiu que Bruxelas tem seguido nos últimos anos uma política de respeito pelas normas da preservação dos recursos da pesca, mas no caso do acordo que permite o acesso dos barcos espanhóis aos mares dos Açores terá cedido a pressões de interesses de ordem económica para tomar uma decisão nessa matéria contrária ao previsto na Política Comum de Pescas (PCP).”

Eu diria: Apesar de ter sugado ao orçamento da Região Autónoma dos Açores, dois barcos de investigação e milhões de euros em projectos, o DOP nunca deu uma única resposta cabal às necessidades dos Pescadores e Armadores Açorianos, como também não soube dar as respostas necessárias ao Governo Regional e a Bruxelas que fossem conviventes na questão da preservação dos recursos Marinhos na Região. O DOP foi o departamento que mais falhou nesse processo. Os donos da verdade científica não souberam usar os seus (des) conhecimentos em prol do desenvolvimento e preservação da pesca nos Açores.
Além disso, há que ter a noção que o acordo das 100 milhas é uma óptimo acordo para a Região já que o que estava em cima da mesa de negociações eram as 12 milhas de águas territoriais ou na melhor das hipóteses as 50 milhas por esmola. A esmola assim foi bem maior.

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