Não tenho qualquer nostalgia pelos tempos do Dr. Salazar ou do Professor Marcello Caetano do qual sou um grande admirador, como teórico do Direito Português e da Organização Administrativa de Portugal e pela forma habilidosa como tentou, lentamente, mudar o regime por dentro desenvolvendo a economia e tornando mais brandas a censura e a repressão. Acabou, como seria de esperar, destituído sem poder acabar o seu trabalho. Compreende-se já demorava muito. Também, nessa época, temos que ser justos, o MFA foi brando com Marcello, permitindo a sua fuga para o Brasil sem que houvesse lugar a linchamento público, para brandos ditadores, brandos revolucionários. Acho Bem.
Hoje, felizmente, não temos polícia política nem censura, mas é só mesmo o que falta.
Já temos o SIS e a SISI, o que anda bem próximo da DGS do Professor das conversas em familia na TV.
Mas pior do que o SIS e a SISI é o poder discricionário que, paulatinamente, com o beneplácito da Assembleia da República, se vai introduzindo nas leis, por meros despachos e portarias regulamentares, permitindo que o regime oprima os cidadãos não pela polícia política nem pela censura mas pelas decisões discricionárias dos governantes.
Esta repressão e pressão aposta sobre o cidadão é bem perniciosa, promove a auto-censura, o diletantismo, o "chicoespertismo". O actual regime, reprime o cidadão pelo medo, com a ameaça de lhe tirar emprego, o negócio, a actividade, em suma o pão para dar aos filhos e não pelo medo de ir preso como anteriormente.
Os presos políticos são heróis da clandestinidade, os reprimidos do sistema sofrem, silenciosamente, o ostracismo a que a sociedade os condena e o aperto de alma da auto-censura.
Não, eu nunca pertenci ao MIRN-Movimento Independente para a Reconstrução Nacional, mas se as coisas continuarem por este caminho só resta mesmo a clandestinidade.
Hoje, felizmente, não temos polícia política nem censura, mas é só mesmo o que falta.
Já temos o SIS e a SISI, o que anda bem próximo da DGS do Professor das conversas em familia na TV.
Mas pior do que o SIS e a SISI é o poder discricionário que, paulatinamente, com o beneplácito da Assembleia da República, se vai introduzindo nas leis, por meros despachos e portarias regulamentares, permitindo que o regime oprima os cidadãos não pela polícia política nem pela censura mas pelas decisões discricionárias dos governantes.
Esta repressão e pressão aposta sobre o cidadão é bem perniciosa, promove a auto-censura, o diletantismo, o "chicoespertismo". O actual regime, reprime o cidadão pelo medo, com a ameaça de lhe tirar emprego, o negócio, a actividade, em suma o pão para dar aos filhos e não pelo medo de ir preso como anteriormente.
Os presos políticos são heróis da clandestinidade, os reprimidos do sistema sofrem, silenciosamente, o ostracismo a que a sociedade os condena e o aperto de alma da auto-censura.
Não, eu nunca pertenci ao MIRN-Movimento Independente para a Reconstrução Nacional, mas se as coisas continuarem por este caminho só resta mesmo a clandestinidade.
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