Assim, de repente, e depois da indignação já demonstrada aqui e aqui, há que fazer uma análise bem mais real sobre os subsídios e apoios que o Governo vai dar à TVI para produzir a suas nova novela da noite "Ilha dos Amores".
Trata-se de um apoio à produção de um programa de entretenimento para televisão que rondará, entre todos os apoios do Governo e da SATA, os 750 mil euros. Não era preciso juntar a estes os quantos milhares estão a gastar as câmaras municipais dos conselhos onde se desenrolam as cenas (aqui ao lado do escritório estiveram a rodar algumas dessas cenas e pelo que vi, muitas viaturas equipamentos móveis e pessoal da Câmara Municipal de Ponta Delgada estão envolvidos nesta operação), para se concluir que está em jogo muito dinheiro.
Tenho dúvidas da eficácia deste evento em termos de promoção turística dos Açores já que o seu público-alvo, com as medidas de aperto de cinto recentemente implementadas, pouco mais longe pode ir do que a Belém comer um pastel com uma bica escaldada ou passear a pé no centro comercial mais próximo.
Tenho imensas dúvidas até porque parte da acção se desenrola numa época que já passou há muito. Trata-se, portanto, de divulgar bastante do que já não acontece nesta Ilha.
Do ponto de vista cultural, acho escandaloso que o Governo Regional gaste com a produção de uma novela, tanto quanto gasta com o funcionamento e a programação do Teatro Micaelense durante um ano.
Trata-se de um apoio à produção de um programa de entretenimento para televisão que rondará, entre todos os apoios do Governo e da SATA, os 750 mil euros. Não era preciso juntar a estes os quantos milhares estão a gastar as câmaras municipais dos conselhos onde se desenrolam as cenas (aqui ao lado do escritório estiveram a rodar algumas dessas cenas e pelo que vi, muitas viaturas equipamentos móveis e pessoal da Câmara Municipal de Ponta Delgada estão envolvidos nesta operação), para se concluir que está em jogo muito dinheiro.
Tenho dúvidas da eficácia deste evento em termos de promoção turística dos Açores já que o seu público-alvo, com as medidas de aperto de cinto recentemente implementadas, pouco mais longe pode ir do que a Belém comer um pastel com uma bica escaldada ou passear a pé no centro comercial mais próximo.
Tenho imensas dúvidas até porque parte da acção se desenrola numa época que já passou há muito. Trata-se, portanto, de divulgar bastante do que já não acontece nesta Ilha.
Do ponto de vista cultural, acho escandaloso que o Governo Regional gaste com a produção de uma novela, tanto quanto gasta com o funcionamento e a programação do Teatro Micaelense durante um ano.
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