31 de maio de 2006
Já é, outra vez, Quarta-feira...
30 de maio de 2006
Dizem-me maravilhas...
Ah! E já agora, um pouquinho mais de modéstia e um pouquinho menos de teimosia.
29 de maio de 2006
Porquê a cabeça do Secretário da Economia?
Em primeiro lugar é Duarte Ponte quem insiste em desbaratar milhões no transporte marítimo de passageiros quando os aéreos e os marítimos de mercadorias estão a saque, com aumentos escandalosos e sem que as câmaras de comércio se pernunciem. Obviamente isso não responsabiliza o Secretário pelos erros dos operadores mas ajuda a situar a questão.
Para além do facto da Região ser detentora de 27% do capital social da Transmaçor, todo o gabinete de Duarte Ponte se empenhou neste processo e na forma como ele foi conduzido e nos seus resultados. Membros da administração da Atlanticoline SA, estiveram em Viana do Castelo a acompanhar as obras bem como esteve a Directora Regional. O cúmulo desse empenho foi o facto de, pelo menos um dos comunicados da Transmaçor ter saído da caixa de correio electrónico do assessor de imprensa da SRE Luís Filipe Cabral (esse e-mail circulou de tal forma que consta chegou ao chefe de governo Carlos César).
O Governo Regional através da Secretaria de Duarte Ponte entendeu não renovar o contrato com a Açorline por mais dois anos até os navios da Atlanticoline SA estarem prontos, fazendo um caderno de encargos que para além de excluir o navio daquela empresa, era de tal forma exigente que só não ficou deserto porque a tutela terá pressionado a empresa onde detêm 27% a apresentar uma proposta.
Pouco importa, a Duarte Pont,e se estes dois anos vão ter resultados catastróficos para a Transmaçor, o que importa é salvar a sua pele (se é que ela tem salvação possível).
Se no final das contas a Transmaçor estiver na bancarrota, isso pouco importa, Os navios novos estarão prontos e o Governo tem a Atlanticoline SA constituída para brincar aos transportes marítimos de passageiros. Quanto ao Sr. Almeida, maior vitima no meeio disso tudo, ficará com a cana verde na mão e com as dívidas para pagar.
Finalmente, da mesma maneira que no passado o Governo tentou e conseguiu tirar dividendos políticos dos sucessos dessa operação, terá que, na mesma proporção, assumir as suas responsabilidades.
Extra! Extra!
O Navio Ilha Azul vai entrar, novamente, em doca seca. Desta vez estará em causa um problema com a certificação da pintura do casco.
Ainda pior servidos ou a saga de Duarte Ponte.
Os factos vieram a confirmar que, a tal comunicação social sem crédito, nomeadamente a Rádio Atlântida e o Jornal dos Açores, acertou em cheio nas noticias que adiantou.
Na verdade o navio Ilha Azul ainda está em Viana do Castelo e já vai com 4 adiamentos de ETD (estimated time of departure). Esse navio será certificado pela RINA e calculo que chegará aos Açores com restrições na ordem dos 30% da sua lotação por questões de segurança, nomeadamente meios de salvação.
Concluindo, corremos o risco de ter um navio 4 anos mais novo do que o Golfinho Azul, bastante melhor do ponto de vista estético mas bastante pior no que concerne à segurança. Por esse facto, apenas se pode culpar o caderno de encargos e consequentemente a tutela.
Estou a preparar a minha bandeja de prata para servir, gelada, a cabeça de Duarte Ponte
27 de maio de 2006
Estão a dar cabo disto tudo.
Cada vez mais estou convencido que o pedestrianismo é uma actividade consolidada na Ilha de São Miguel. É pena que alguns governantee e alguns autarcas ainda não tenham percebido o capital natural destas Ilhas. A destruição do património natural das nossas Ilhas em nome de um desenvolvimento betonado que ninguém sabe bem a quem serve, põe em risco o equilíbrio da vivência nas Ilhas e a nossa qualidade de vida.
Tenho feito caminhadas inserido em diversos grupos. Noto, em todos eles, uma predominância de pessoas vindas de outras Ilhas dos Açores e do Continente em relação aos locais.
Quererá isso dizer que não damos valor ao que temos? Claro! Não só não damos valor ao que temos como insistimos em o destruir.
Há dias fiquei "menente" com o novo traçado da estrada que liga os Barreiros às Furnas. Pela saudinha da Santa, aquela recta ladeada de plátanos e hortênsias era um ex-libris desta Ilha. Milhares e milhares de postais e fotografias daquela estrada em época da floração dos novelões circularam por este mundo fora. Acabou! Acabou por um capricho de um governante ou de um técnico com a cobertura desse governante. Tenho vergonha de saber que esse mesmo governante, José Contente, pertenceu aos orgãos sociais da Associação Amigos dos Açores.
Com amigos desses quem é que precisa de inimigos?
Ou será que só foi amigo até e para chegar ao poder?
26 de maio de 2006
Terrorismo comentarista
"Águas paradas não movem moinhos", carregado por foguetabraze
25 de maio de 2006
Ainda falta percorrer muito caminho
Passava do meio-dia e o portão permanecia fechado.Estranho é o facto da placa a anunciar os horários de abertura e fecho apelar aos utentes para respeitarem esses mesmos horários
Bem sei que tolerância de ponto não é feriado mas não lembra a ninguém ter um sitio de interesse turístico do Concelho fechado num dia como o de hoje. Que o digam os turistas que bateram, literalmente com o nariz no portão.
24 de maio de 2006
O teaser costumeiro.
23 de maio de 2006
Moribundo não significa morto.Mas,
Que eu me lembre, pelo menos desde 1993, e parece-me que há mais tempo ainda, esta foi a primeira vez que as estruturas do CDS nos Açores não conseguiram fazer-se representar nos órgãos nacionais do partido eleitos em Congresso. Resta-nos o consolo das inerências.
Nos últimos anos, o CDS (julgo que todos os outros partidos) teve como principal instrumento de trabalho e de projecção desse trabalho, o grupo e representação parlamentares. Hoje, com um deputado com agenda limitada à sua Ilha e à área da saúde, com a passagem á reforma de Renato Moura, um verdadeiro mouro de trabalho, o CDS viu completamente reduzida a nada a sua visibilidade pública.
Dentro de 15 dias o CDS de São Miguel irá eleger a sua Comissão Política de Ilha. Dessas eleições sairá a direcção que irá disputar as eleições regionais de 2008. A Ilha maior dos Açores tem a vantagem de facilitar a eleição de deputados dos partidos mais pequenos já que a percentagem de votos necessária é bem menor do que a exigida na segunda Ilha que é a Terceira onde são precisos cerca de 10% dos votos para eleger um deputado.
Cabe, por isso, à Comissão Política de Ilha com o apoio da Comissão Política Regional que sairá do próximo Congresso Regional, articular uma política de intervenção pública e de participação cívica que permita a afirmação dos seus principais políticos e putativos candidatos a deputados.
O CDS já prestou demasiados bons serviços aos Açores para desaparecer do panorama político regional por incapacidade de agir de reagir. A mais de dois anos de eleições, é agora o tempo certo para se operarem as devidas revoluções internas.
22 de maio de 2006
21 de maio de 2006
Todos diferentes todos iguais.
Em primeiro lugar, não se trata de uma zona florestal nem com apetência para isso, logo o caminho, não deveria estar a sei feito pelos Serviços Florestais, nem no tempo de Adolfo Lima esses serviços eram instrumentais a tal ponto. Haja vergonha.
Em segundo lugar, é um caminho feito para servir os senhores socialistas que têm casa de férias naquela fajã. Nunca houve quem se preocupasse com os vinhateiros e produtores de vinho daquela fajã da costa Sul de São Miguel. Cestos e cestos de uvas e barris de mosto e vinho foram tranportados nas extremidades de varas às costas dos homens numa espécie de dança que "enquanto o pau vai e vem as costas aliviam". Foi preciso se instalarem uma meia dúzia de socialistas de oportunidade para que os nossos impostos lhes fizessem o caminho.
Houve estudo de impacte ambiental?
Há sequer projecto?
Levantamento topográfico?
Estudo dos solos?
Alguém se preocupou em saber se aqueles terrenos suportam peso?
Onde para o ordenamento nestes dias?
Oxalá, os "lobistas" da fajã do calhau não se venham a arrepender de terem clamado por um caminho é que eu suspeito que se lhes acabará o sossego.
Há coisas...
Há pessoas com as quais as coisas só funcionam assim. Infelizmente.
20 de maio de 2006
Pedestrianismo em São Miguel
Trilho junto à Ribeira Quente
O trilho é agradável e está razoavelmente bem cuidado. Honras para a Câmara Municipal da Povoação que investiu neste segmento.
O pedrestrianismo é uma actividade em grande expansão e constitui uma das melhores ofertas turísticas de regiões como a nossa.
Caminho na mata do Agrião
19 de maio de 2006
A comunicação social é que não percebe nada.
Faltou foi dizer que era nas festas do Senhor Santo Cristo da Graciosa.
18 de maio de 2006
vantagens...
Depois do tempo
17 de maio de 2006
É só mesmo para lembrar ...
16 de maio de 2006
Um ano a dar noticias e a publicar opinião
Ponta Delgada tem tradições e pergaminhos a defender no que à imprensa escrita diz respeito. Na verdade, raras serão as cidades portuguesas com a dimensão desta que se possam orgulhar de ver publicados diariamente quatro títulos e mais dois semanários.
Num quadro destes, dir-se-ia que não havia espaço para mais um jornal com as características do Jornal dos Açores. Contudo, este ano passado, veio confirmar não só a existência do espaço como a necessidade de um jornal com as características deste.
Um jornal é um projecto onde é sempre difícil conciliar a componente editorial com a componente comercial. Cientes, temos que estar todos, que não há noticias e opinião sem publicidade, manter uma redacção com um nível aceitável de massa humana custa caro. Pagara articulistas capazes de trazerem novidades todas as semanas também não sai em conta. Também não há quem compre espaço publicitário num jornal se ele não se afirmar no meio como um bom veiculo de divulgação de conteúdos.
O Jornal dos açores começou a sua existência pelo caminho certo, pelo projecto editorial, o resto virá por acréscimo, tenham os seus accionistas e investidores a necessária paciência e verba.
Com o surgimento dos novos meios de comunicação da era cibernética e com a tendente ubiquidade dos mesmos, cabe aos meios de comunicação social ditos tradicionais, nomeadamente aos jornais, transmitirem não só a noticia mas especialmente a opinião.
Os Açores vivem um momento difícil e peculiar da sua existência como unidade política. Se é bem verdade que já se vão encontrando por aí mentalidades mais abertas, algum arrojo e inovação, também não é menos verdade que continuamos uma Região cinzenta, "queiroziana", onde a baixa política e a mesquinhez e a visão curta, tudo associado a uma grande faixa de população pouco informada e pouco formada, vai permitindo o surgimento de caciquismo e fenómenos de endeusamento de políticos sem escrúpulos .
Numa Região onde, cada vez mais, há menos gente a dar opinião e a fazer opinião, o Jornal dos Açores veio promover ao papel uma nova geração de escritores, pensadores e políticos que até então estavam arredados por opção própria ou por opções editoriais dos jornais com maiores raízes na nossa sociedade.Na verdade, poderá dizer-se que o Jornal dos Açores, mais do que pelas noticias, vale pela opinião que publica.
13 de maio de 2006
No entretanto...
... o tempo mudou, para gáudio dos turistas que nos visitam hoje e da Ana Rita que volta à terra logo à noite.
Post para um sábado de manhã à chuva.
PS: O Airbus que borregou há pouco já conseguiu aterrar.
Eu gosto do Inverno.
12 de maio de 2006
E "monim"? Quem é que tem o "monim"?
Querem melhor e inequívoco sinal da crise económica que se vive nos Açores do que um evento de moda, amplamente noticiado e cheio de gajas boas, ter ficado às moscas ontem à noite em Ponta Delgada?
11 de maio de 2006
Quase como que por milagre
O Povo tem sempre razão!
"Hoje, das duas uma: ou se levam os novos imperativos da comunicação a sério, ou não. E levá-los a sério é compreender três coisas: o seu alcance e o seu potencial, sem nos iludirmos quanto aos seus limites"
Estas palavras do filósofo Carrilho assentam que nem uma luva no ditado popular: "Bem prega Frei Tomás faz o que ele diz não faças o que ele faz". Na verdade, o livro (cuja sinopse me foi enviada gentilmente ontem) que o Pai do Dinis Maria nos dá a conhecer hoje, é mais do que uma acção, uma reacção. Uma reacção extemporânea, malcriada e denotando um extremo sentido de mau perder, culpando a comunicação social e os fazedores de opinião residentes nos diversos órgão de comunicação social nacionais, pela sua própria falta de habilidade em lidar com esse poder.
Carrilho é um perfeito incapaz, politicamente falando, com um tamanho umbigo que é incapaz de perceber que foi derrotado nas urnas apesar de ter a seu favor a conjuntura politica e social, o mau momento da liderança do PSD, o fraco carisma de Carmona Rodrigues e a companhia da Bárbara Guimarães.
10 de maio de 2006
Cantinho do detractor #28
Como convidado, trazemos esta semana Paulo Simões, director do Jornal Açoriano Oriental.
9 de maio de 2006
É que não há pachorra!
Tem andado por aí, nomeadamente pelo Pari Passu, uma discussão à volta da proposta do Governo para construção de um novo Porto de Pesca no paradisíaco lugar da Caloura. Para não falar na estupidez das palavras do Senhor Presidente da Câmara, vou cingir-me à minha opinião técnica. Sim, que nesta área não me podem acusar de ser um generalista, é a minha especialidade.
Os pescadores de Água de Pau estão ?condenados? a utilizar o Porto de Ponta Delgada mais não seja por razões de mercado. Na verdade, já muitos o fazem com resultados económicos bem diferentes, para melhor, do que os seus conterrâneos que teimosamente insistem em utilizar o porto da Caloura. Assim o fazem alguns de Rabo-de-Peixe e da Ribeira Quente e de outros portos. O Governo Regional, ao insistir na absurda ideia de aumentar o porto da caloura, incorre no mesmo erro que o governo anterior incorreu ao fazer investimentos na lota do mesmo local. Com o porto da lagoa a 10 minutos, o de Vila Franca a 20 e o de Ponta Delgada a 30, não faz sentido qualquer investimento na Caloura.
Nem vendo os exemplos da Ribeira Quente e Rabo de Peixe esta gente aprende.
Nem vos passa pela cabeça (esta é para o André Bradford) o esforço de contenção que tenho que fazer quando ouço o Sub-secretário Regional das pescas a falar de modernização e inovação do sector. É que o dito responsável o que pretende é uma frota artesanal obsoleta que pesca como há 50 anos e cujos rendimentos apenas servem alguns interesses locais e deixam a restante fileira à mercê das ajudas da Segurança social. Vejam o que se passou este Inverno na Ribeira Quente mesmo com um porto novo.
Horta-Faial-Açores
A cidade da Horta é um dos meus objectos fotográficos mais apetecidos. Por isso, tendo vindo aqui por escassas horas, dei-me ao trabalho de acartar a minha máquina fotográfica. Infelizmente o dia não está para panorâmicas, fica assim um curioso efeito das pás do hélice dos nossos velhinhos mas fiáveis ATPs ao aterrar esta manhã no aeroporto da Ilha Azul. Fotografia feita com a câmara do QTEK9000 e por isso sem a qualidade costumeira.
Um encontro, acidental, no Café Volga com o meu Amigo José António Mesquita, que está na Horta para apresentar cumprimentos ao Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, antecipou a conversa agendada para São Lourenço.
8 de maio de 2006
Assim não vamos lá
Infelizmente não são poucas as vezes que me deparo com imagens como esta. Assim não vamos lá. Mas "prontes" o Presidente da Câmara da Lagoa diz que não se pode valorizar o ambiente em detrimento da economia e quem sou eu para contrariar essa tendência Mundial que nos tem levado para o estado em que estamos.Vou gritando que já é fazer bastante.
Só vos digo uma coisa: Aqui de El-Rei se tivesse sido um Presidente de Câmara de direita a dizer uma "alarvidade" dessas. Aos poucos eles vão-se revelando.
7 de maio de 2006
Vice-Rei do croquete não!
4 de maio de 2006
80 Euros ...
...é quanto custa, em média, aos nossos impostos cada passageiro transportado por via marítima. Sim, 80 euros dos nossos impostos mais o que o passageiro paga isso sem entrar em linha de conta com os bilhetes comprados pela segurança social e pelo sistema do cartão interjovem.
Ora, para mim, basta-me o seguinte raciocínio se fossem injectados na SATA-Air Açores esses oitenta euros por passageiro transportado quanto custariam os bilhetes de avião.
Por exemplo um Terceira/Ponta Delgada/Terceira poderia passar de 152 euros para 72. Mesmo que a Sata não reduzisse os 80 euros em bilhete e se ficasse por exemplo por 62euros, poderia vender este trajecto a 90 euros o que ainda era mais barato do que o passageiro viajar de barco poupando assim cerca de 14 horas perdidas em viagem.
Bem sei que isso são contas economicistas cá à minha maneira. Outros perguntarão, e o carro? Bem, essa ainda é uma história mais longa e mais bizarra. O custo do transporte de uma viatura inter-ilhas é muito próximo do custo do aluguer da mesma por um período de três a cinco dias (duração média das viagens) com a agravante que o aluguer faz economia nas Ilhas receptoras, o transporte, ao invés faz com que as pessoas levem compras feitas da ilha de origem penalizando os frágeis mercados das ilhas mais pequenas. Isso agora já não sou eu a ser economicista, é economia mesmo, coisa que o Secretário da tutela não sabe bem o que é. Tem umas luzes vá lá.
Tudo isso se agrava quando pegamos num exemplo mais gritante como o trajecto São Miguel/Santa Maria /São Miguel. Se diminuirmos aos 111,18 euros do bilhete de avião os 80 do custo que o governo tem com o transporte marítimo de passageiros, ficamos com 31 euros. Ora se a SATA vender esse trajecto a 45 euros que é o quanto custa o bilhete de barco, a Região ainda poupa aos nossos impostos cerca de 14 euros e o passageiro em vez de perder 5 horas perde 20 minutos. Dir-me-ão que não há capacidade para transportar tanta gente nos dias de grande procura como por exemplo na semana do rali ou da Maré de Agosto. Direi que basta fazer contas e concluir que a duração de uma viagem de barco permite fazer seis de avião, todos chegarão ao seu destino sem atropelos, sem excesso de compras feitas no Modelo, sem as churrasqueiras e os frangos temperados nas caixas plásticas, passarão a comprar mais em Santa Maria e a assim fazer mais pela economia da Ilha. Mas isso sou só eu que penso assim, o resto da gente está embevecida com o transporte marítimo de passageiros, a granel, inter-ilhas.
Central do Salto do Cabrito
Numa altura em que se fala muito de museus, cultura e turismo, fui encontrar o núcleo museológico da Central Hidroeléctrica do Salto do Cabrito num estado deplorável. Lembrei-me disso hoje porque foi inaugurado, em Lisboa, cidade com menos tradições do que as nossas nesse domínio, o museu da electricidade, ali em Belém junto ao Rio Tejo onde tantas e tantas vezes esperei o comboio impaciente à espera de um regresso a casa no fim-de-semana.
3 de maio de 2006
27ª emissão do "Língua Afiada"
Hoje, tal como na semana passada, vamos para o ar um pouquinho mais tarde, por volta das 22horas, pois antes de nós passa o programa "Sexo Já e Sabe" que estreou na semana anterior. Já sabe, se quiser ficar actualizado sobre o que se está a passar na Região, no País e no Mundo, esteja atento mais logo.
Pedro Arruda, Nuno Barata e Nuno Mendes são os residentes, esta semana trazem como convidado Mário Abrantes, Engenheiro Silvicultor, Homem de esquerda, cidadão livre e activo.
2 de maio de 2006
Ainda o não cravo de Cavaco
Homem de lenço ao peito,
vestido a preceito.
Homem de flor ao peito,
asno perfeito.
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A economia de São Miguel e por arrasto, a dos Açores, depende em grande parte desta estrutura que iniciada no Século XIX viu a sua consolidação e dimensão actuais durante o Estado Novo. A Autonomia pouco mais fez do que a manter com obras de recuperação de alguns estragos provocados por sucessivos ataques furiosos do mar.
A Irlanda, em três anos, pensou, reformulou e implementou todo o seu sistema de transportes marítimos, tornando-a numa das economias mais prósperas da Europa. Na Madeira levaram três anos a pensar e mais outros três para implementar um plano integrado de transportes que vai ter o seu início já no próximo Domingo com uma ligação semanal de navio porta contentores a Santa Cruz nas Ilhas Canárias.
As nossas sumidades sumidas, estão há dez anos a pensar e vão levar mais dez anos a implementar. Entretanto, vamo-nos consolidando na posição de Região mais pobre de Portugal.