Numa altura em que se comemora a liberdade de imprensa é sempre de regozijar a passagem do primeiro aniversário de um titulo diário.
Ponta Delgada tem tradições e pergaminhos a defender no que à imprensa escrita diz respeito. Na verdade, raras serão as cidades portuguesas com a dimensão desta que se possam orgulhar de ver publicados diariamente quatro títulos e mais dois semanários.
Num quadro destes, dir-se-ia que não havia espaço para mais um jornal com as características do Jornal dos Açores. Contudo, este ano passado, veio confirmar não só a existência do espaço como a necessidade de um jornal com as características deste.
Um jornal é um projecto onde é sempre difícil conciliar a componente editorial com a componente comercial. Cientes, temos que estar todos, que não há noticias e opinião sem publicidade, manter uma redacção com um nível aceitável de massa humana custa caro. Pagara articulistas capazes de trazerem novidades todas as semanas também não sai em conta. Também não há quem compre espaço publicitário num jornal se ele não se afirmar no meio como um bom veiculo de divulgação de conteúdos.
O Jornal dos açores começou a sua existência pelo caminho certo, pelo projecto editorial, o resto virá por acréscimo, tenham os seus accionistas e investidores a necessária paciência e verba.
Com o surgimento dos novos meios de comunicação da era cibernética e com a tendente ubiquidade dos mesmos, cabe aos meios de comunicação social ditos tradicionais, nomeadamente aos jornais, transmitirem não só a noticia mas especialmente a opinião.
Os Açores vivem um momento difícil e peculiar da sua existência como unidade política. Se é bem verdade que já se vão encontrando por aí mentalidades mais abertas, algum arrojo e inovação, também não é menos verdade que continuamos uma Região cinzenta, "queiroziana", onde a baixa política e a mesquinhez e a visão curta, tudo associado a uma grande faixa de população pouco informada e pouco formada, vai permitindo o surgimento de caciquismo e fenómenos de endeusamento de políticos sem escrúpulos .
Numa Região onde, cada vez mais, há menos gente a dar opinião e a fazer opinião, o Jornal dos Açores veio promover ao papel uma nova geração de escritores, pensadores e políticos que até então estavam arredados por opção própria ou por opções editoriais dos jornais com maiores raízes na nossa sociedade.Na verdade, poderá dizer-se que o Jornal dos Açores, mais do que pelas noticias, vale pela opinião que publica.
Ponta Delgada tem tradições e pergaminhos a defender no que à imprensa escrita diz respeito. Na verdade, raras serão as cidades portuguesas com a dimensão desta que se possam orgulhar de ver publicados diariamente quatro títulos e mais dois semanários.
Num quadro destes, dir-se-ia que não havia espaço para mais um jornal com as características do Jornal dos Açores. Contudo, este ano passado, veio confirmar não só a existência do espaço como a necessidade de um jornal com as características deste.
Um jornal é um projecto onde é sempre difícil conciliar a componente editorial com a componente comercial. Cientes, temos que estar todos, que não há noticias e opinião sem publicidade, manter uma redacção com um nível aceitável de massa humana custa caro. Pagara articulistas capazes de trazerem novidades todas as semanas também não sai em conta. Também não há quem compre espaço publicitário num jornal se ele não se afirmar no meio como um bom veiculo de divulgação de conteúdos.
O Jornal dos açores começou a sua existência pelo caminho certo, pelo projecto editorial, o resto virá por acréscimo, tenham os seus accionistas e investidores a necessária paciência e verba.
Com o surgimento dos novos meios de comunicação da era cibernética e com a tendente ubiquidade dos mesmos, cabe aos meios de comunicação social ditos tradicionais, nomeadamente aos jornais, transmitirem não só a noticia mas especialmente a opinião.
Os Açores vivem um momento difícil e peculiar da sua existência como unidade política. Se é bem verdade que já se vão encontrando por aí mentalidades mais abertas, algum arrojo e inovação, também não é menos verdade que continuamos uma Região cinzenta, "queiroziana", onde a baixa política e a mesquinhez e a visão curta, tudo associado a uma grande faixa de população pouco informada e pouco formada, vai permitindo o surgimento de caciquismo e fenómenos de endeusamento de políticos sem escrúpulos .
Numa Região onde, cada vez mais, há menos gente a dar opinião e a fazer opinião, o Jornal dos Açores veio promover ao papel uma nova geração de escritores, pensadores e políticos que até então estavam arredados por opção própria ou por opções editoriais dos jornais com maiores raízes na nossa sociedade.Na verdade, poderá dizer-se que o Jornal dos Açores, mais do que pelas noticias, vale pela opinião que publica.
Na edição de hoje do Jornal dos Açores
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