11 de maio de 2006

O Povo tem sempre razão!

Os maus perderes são usuais em quem tem da democracia uma visão imprópria. Estou muito à vontade para falar disso pois os meus melhores resultados eleitorais ficaram-se entre os 3 e os 4%. Mesmo assim continuo a dizer que não há melhor sistema de escolha dos nossos governantes do que as eleições livres e directas nem melhor sistema de representação do que o parlamentarismo puro.

"Hoje, das duas uma: ou se levam os novos imperativos da comunicação a sério, ou não. E levá-los a sério é compreender três coisas: o seu alcance e o seu potencial, sem nos iludirmos quanto aos seus limites"

Estas palavras do filósofo Carrilho assentam que nem uma luva no ditado popular: "Bem prega Frei Tomás faz o que ele diz não faças o que ele faz". Na verdade, o livro (cuja sinopse me foi enviada gentilmente ontem) que o Pai do Dinis Maria nos dá a conhecer hoje, é mais do que uma acção, uma reacção. Uma reacção extemporânea, malcriada e denotando um extremo sentido de mau perder, culpando a comunicação social e os fazedores de opinião residentes nos diversos órgão de comunicação social nacionais, pela sua própria falta de habilidade em lidar com esse poder.


Carrilho é um perfeito incapaz, politicamente falando, com um tamanho umbigo que é incapaz de perceber que foi derrotado nas urnas apesar de ter a seu favor a conjuntura politica e social, o mau momento da liderança do PSD, o fraco carisma de Carmona Rodrigues e a companhia da Bárbara Guimarães.

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