19 de fevereiro de 2005

Reflexão

Conquistamos o direito de votar e de escolher os nossos representantes, com a conquista definitiva da democracia. Na verdade com o processo iniciado na madrugada do dia 25 de Abril de 1974 e que apenas se completou a 25 de Novembro de 1975, os Portugueses conquistaram um dos mais importantes direitos de todos os que já haviam conquistado na sua história, o direito de voto. Numa democracia Parlamentar, como é a nossa, os cidadãos escolhem os seus representantes no Parlamento, uma espécie de assembleia de Homens bons. Ao Parlamento cabe escolher o Governo. Vamos, por isso, eleger amanhã os nossos deputados. Votar não é, contudo, apenas um direito, é também um dever de cidadania. Não votar também é um direito, o direito à abstenção. Contudo, a abstenção que temos registado no nosso país, é mais do que um simples sentido de voto, é um desleixo, é, motivada por um enorme desinteresse, por um desacreditar na coisa pública, nas causas, nos políticos. A estes, aos políticos, cabe alterar este estado de coisas. A estes, aos políticos, cabe, depois de mais uma campanha e findo o processo eleitoral, repensar a forma de comunicar com os seus concidadãos e de lhes passar a sua mensagem.
Votar é um dever de cidadania, vamos cumpri-lo. Votar é um direito, vamos exercê-lo.

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