O Instituto Nacional de Aviação Civil não autorizou a Air Luxor a voar para São Miguel, sem indemnizações compensatórias e fora do serviço público.Isto é o que eu chamo proteccionismo, politiqueiro e mesquinho.
Já se sabia e eu já aqui havia dito, que a liberalização encapotada das rotas de transportes aéreos para os Açores que culminou num acordo de code-share entre a TAP e a SATA era uma pouca vergonha.
Já se sabia e eu já aqui havia dito, que a liberalização encapotada das rotas de transportes aéreos para os Açores que culminou num acordo de code-share entre a TAP e a SATA era uma pouca vergonha.
Desta forma, os políticos não credibilizarão a política e não haverá círculo de compensação que chegue para as reclamações dos Micaelenses.
Tudo isso se resume a um capricho "eleiçoeiro" do Governo Regional dos Açores em exigir mais duas gateways, uma para o Pico e outra para Santa Maria. Do Governo da República veio a resposta na mesma moeda. Tomara se não o aprovassem perdiam os votos todos.
Era obvio, entrava pelos olhos de qualquer mortal que, Santa Maria e o Pico, não conseguiam rentabilizar essas rotas (no Pico ainda nem começou nem está para começar). Então tratou-se de subir os bilhetes. Tão simples como isso. Logo veio o Governo Regional que, se arrogou de "dono" das ditas gateways dispendiosas, dizer que a culpa da subida dos bilhetes era da Republica, isto por voz de Sua Excelência o Secretário Regional da Economia, que é quem tutela a SATA que teve 3.000.000 de euros de lucros mas não baixa as tarifas, deve ser culpa da república. Ou seja a existência das gateways é da autoria do GRA mas a subida dos preços por elas implicada é da responsabilidade da república. Não há paciência.
A única razão porque nós temos passagens caras para os Açores e entre as ilhas dos Açores é porque não há a coragem de acabar com mordomias e privilégios das Ilhas mais pequenas. Haja coragem de dizer basta e de dizer que também somos gente. Pague-se mais às companhias pelo serviço público mas tenham a coragem de liberalizar onde as rotas possam ser apetecíveis. Nós temos esse direito.
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