15 de fevereiro de 2005

Do pântano às trapalhadas e a caminho do pântano

Estamos a assistir a uma campanha eleitoral de muito baixo nível. Alguém é capaz de enumerar uma medida que um dos dois principais partidos do arco do poder tenha apresentado num comício um numa feira. Nada! Na verdade, nos seus programas eleitorais, que tive a paciência de ler, estão plasmadas algumas ideias e intenções interessantes, o que mais faltava era que não estivessem. Contudo, os líderes desses partidos e os seus candidatos distritais e regionais não as usam nem as divulgam. Uns apostam na capacidade comunicativa do seu líder, os outros estão com o seu líder porque estão contra o líder dos outros.
José Sócrates, ontem, teve a necessidade de vir dizer que os Portugueses não se devem esquecer que Paulo Portas também fez e faz parte do actual Governo. É verdade, os Portugueses não se devem esquecer que Paulo Portas esteve neste Governo, assim como não se devem esquecer da obra que os Ministros do CDS/PP, todos sem excepção, deixaram feita. Os Portugueses não devem também esquecer que o Sr. Eng. Sócrates fez parte já de um governo de Portugal, o famoso governo do "Pântano Guterrista". Mai nada!

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