É indiscutível que as Forças Armadas Portuguesas têm uma excelente
comunicação. No caso do apoio às populações afetadas pelos efeitos do furacão
Lorenzo isso foi bem notório.
Passados estes meses todos, os canhões foram-se
da ilha, o C-130 já nem tem verba para a “benzina” e o navio de apoio jaz no
Alfeite. É agora, no Inverno, na época mais sensível para a Ilha que devíamos
estar a ouvir falar da tropa e do estado. Não daquela tropa que chegou e partiu
depois de ter conseguido dez noticias boas. Não daquele estado que acha que
resolve tudo anunciando milhões da União Europeia como se fossem seus. Mas sim
daquele estado que usa bem os milhões no apoio às populações que mais precisam.
Eu, assutado com o que estava a ver, avisei os Florentinos para se porem em
sentido, fui mal interpretado, é costume, talvez por ser “japonês”. Acontece
que a tropa fez dez e anunciou cem e todos os dias saiam notícias sobre tropas
a desembarcar, sacas de batatas a chegarem à Ilha, um ror de coisas chapadas
nas páginas dos jornais. No fim, nem o gasóleo era de qualidade que pudesse ser
usado
In Jornal Açoriano Oriental, Edição de 3 de Dezembro de 2019
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