SATA sempre! São duas parangonas que jamais olvidaremos.
Não se cumpre a Autonomia dos Açores sem a SATA e as suas ligações regulares
entre ilhas. Na verdade a companhia aérea regional é um instrumento fundamental
de coesão social e territorial e tal como as mais amplas ou simples liberdades
só sentiremos a sua falta depois de a perdemos. Por isso, tal como é obrigação
de cidadania promovermos as liberdades coletivas e individuais, é dever de
cidadania promover e defender a nossa companhia aérea. Na passada semana,
confrontados com uma greve, absolutamente legitima até mesmo pelo “timing” e
com a massa salarial ameaçada por uma ave de arribação que foi logo dizendo que
“ vai doer”, a conjugar com um final de Outono em transição para o Inverno dos
mais tempestivos dos últimos anos, foi notável o esforço hercúleo que
trabalhadores de terra e do ar fizeram para garantir que todos chegariam aos
seus destinos a tempo de passar o Natal junto daqueles com quem desejavam
estar. Fomos os primeiros, entre os portugueses, a ter uma companhia de aviação
e saibamos manter este importante instrumento sempre ao serviço de todos os
açorianos e não dos interesses apenas de alguns.
In Jornal Açoriano Oriental, edição de 30 de Janeiro de 2019
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