31 de dezembro de 2019

Açores primeiro



SATA sempre! São duas parangonas que jamais olvidaremos. Não se cumpre a Autonomia dos Açores sem a SATA e as suas ligações regulares entre ilhas. Na verdade a companhia aérea regional é um instrumento fundamental de coesão social e territorial e tal como as mais amplas ou simples liberdades só sentiremos a sua falta depois de a perdemos. Por isso, tal como é obrigação de cidadania promovermos as liberdades coletivas e individuais, é dever de cidadania promover e defender a nossa companhia aérea. Na passada semana, confrontados com uma greve, absolutamente legitima até mesmo pelo “timing” e com a massa salarial ameaçada por uma ave de arribação que foi logo dizendo que “ vai doer”, a conjugar com um final de Outono em transição para o Inverno dos mais tempestivos dos últimos anos, foi notável o esforço hercúleo que trabalhadores de terra e do ar fizeram para garantir que todos chegariam aos seus destinos a tempo de passar o Natal junto daqueles com quem desejavam estar. Fomos os primeiros, entre os portugueses, a ter uma companhia de aviação e saibamos manter este importante instrumento sempre ao serviço de todos os açorianos e não dos interesses apenas de alguns.


In Jornal Açoriano Oriental, edição de 30 de Janeiro de 2019

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