Parece que é Doutor em Ciências Sociais, não tenho bem a certeza porque
andei a buscar na rede e não encontrei senão algumas, poucas, referencias soltas. Francisco Sarmento dirige
o escritório da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) em Portugal e na
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde 2016 e esteve na
passada semana na Ilha Terceira onde
deve ter dito coisas lindíssimas mas, como de costume, pouco uteis para quem se
levanta de manhã cedo e se deita de noite tarde na luta diária (365 dias no
ano) para pagar as contas, cada vez mais difíceis de pagar. Num congresso de
Agricultura repleto de fatos escuros e gravatas contrastantes, com pouca gente
que vive de trabalhar a terra e muitos
que vivem de falar disso ou de
canibalizar o sistema com os seus produtos milagreiros ou com as suas
estratégias comerciais encapotadas de cooperativismo e associativismo, essa
criatura terá alvitrado a hipótese de candidatar a Agricultura Açoriana a
Património da Humanidade. Essa gente não sabe mais o que dizer para cair nas
graças de quem a mantém de barriga cheia. Deixem de convidar gente dessa, por
favor, pela nossa saúde mental.
In Jornal Açoriano Oriental edição de 26 de Novembro de 2019
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