19 de novembro de 2019

Açores Primeiro



No plano teórico repensar as politicas e planear o futuro são uma obrigação de todos os partidos, corporações e até dos cidadãos, tenham eles mais voz ou menos voz, mais palco ou menos palco. Nesse sentido faz toda a diferença quem promove o debate saindo da sua “zona de conforto”, de quem simplesmente não o faz por mero comodismo. Faz bem, por isso, o Partido Socialista em trazer à liça as questões que incomodam os açorianos por forma a traçar novos rumos. Foi assim que fez em 1995 António Guterres com os chamados Estados Gerais e assim fez Carlos César com a Nova Autonomia de 1996, dois movimentos que envolveram as elites nacionais e regionais (muitos independentes) com o intuito de quebrar os ciclos longos de governação do PSD esgotado de ideias e envolto em escândalos. Ora a diferença para este novo movimento está desde logo na falta das elites, mas até dou de barato que as escolhas feitas sejam as possíveis o que já é mais difícil de perceber é qual é o ciclo que o PS-Açores pretende quebrar? Senão o seu próprio ciclo longo de quase 24 anos de poder.



In Jornal Açoriano Oriental, edição de 19 de Novembro de 2019

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