Dentro do PSD cabe uma panóplia de militantes que
vai desde os mais convictos social-democratas quase socialistas até ao mais
radical dos reacionários da velha direita passando pelos desambientados
liberais que encontraram em Passos Coelho um Porto de Abrigo. Com o advento de
Rui Rio ficou claro: não há lugar aos liberais e muito menos aos radicais que, equivocados,
permaneceram na esperança de um dia o PSD ser um partido de direita. São estes
os militantes que apoiam André Ventura e o CHEGA, foram os primeiros a tomar a
decisão de abandonar o partido e conseguiram eleger um Deputado nas últimas legislativas.
O discurso mais amolecido mas contundente do líder do CHEGA, nos últimos dias,
fez com que muita dessa gente envergonhada viesse para as redes sociais apoiar
o então proscrito radical populista de direita e quase o transformam numa
espécie de herói nacional que tem a coragem de dizer em voz bem clara e
inequívoca o que muitos pensam apenas no mais íntimo dos seus silêncios. Apesar
de me manter um liberar e achar que o caminho é o do liberalismo, prevejo um
grupo parlamentar do CHEGA na próxima legislatura.
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