Em 10 de Dezembro de 1948, três anos depois do fim do Holocausto e da segunda grande guerra e com Stalin procedendo a sucessivas purgas dos seus opositores (hoje há quem defenda que foram mais de 20 milhões de execuções), foi adoptada pela Organização das nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, provavelmente uma das datas mais marcantes no que à promoção dos direitos humanos concerne.
Embora existam antecedentes e episódios que remontam a quinhentos anos antes de Cristo como é o caso do Cilindro de Ciro, mais uma vez o Novo Mundo marca a história do pensamento sobre a liberdade e o respeito pelos direitos dos cidadãos. Na verdade, a história da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 48 do século XX, começou com a Declaração dos Direitos (dos Cidadãos) da Virgínia a 12 de Junho de 1776 e que é reforçada pela redacção de Thomas Jefferson na Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, a 4 de Julho do mesmo ano.
Por influência da Revolução Americana a Assembleia Nacional Constituinte da França Revolucionária, aprova, no ano 89 do mesmo século a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em cujo artigo primeiro se pode ler: “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”.
Comemorar essa data é porém, ainda, um simples acto de fé. O Homem, único animal capaz de usar a razão, continua como dizia Hobbes a não ser grande coisa e a usar essa razão não como meio de concórdia mas, ao invés, como instrumento de discórdia e até desordem.
Em 1998 a Assembleia da República, aprovou uma resolução que institui o dia 10 de Dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos.
Post scriptum: Este texto continua em novas entradas.
Post scriptum 2: Afinal, se calhar, até não continua, estou a ver que não vale a pena.
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3 comentários:
Esse Barata é mesmo um grande cromo. Agora anda armado em defensor dod direitos humanos. Oh Homem já ninguém liga a isso, só interessa é quem ganha quanto e para quê.
(uma coisa que me assusta, é que o Nuno está a fiquar(??) demasiado Sábio.)
Mas daqui vai qualquer coisa p'a la apoquentá
"...liberdade e o respeito pelos direitos dos cidadãos..."
Precisamos cada vez mais divulgar para cada pessoa, de todas as idades, de todas nacionalidades, credos de todas faixas etárias... a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Leia matéria sobre o tema em: http://valdecyalves.blogspot.com/2010/12/direitos-humanos-declaracao-universal.html
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