Ontem fui à tradicional Feira do Livro que o meu amigo José Carlos Pacheco, apesar da crise, insiste e bem, em promover. Por lá, além do maior cronista da nossa praça que, por puro acaso é meu primo, com quem tinha combinado lá encontrar-me, encontrei ainda o meu querido amigo Manuel Melo Bento, filósofo e artista plástico de reconhecido mérito com quem me travei de razões sobre o estado a que chegou esta choldra a que chamamos país. Na verdade, tal como na caserna da GNR se mandam os superiores para o “Cesto da Gávea” sem que um Juiz o entenda como ofensa, também nós chamamos ao País uma bosta com M e ao Primeiro-ministro e alguns dos seus correligionários o cardápio todo de epítetos menos elogiosos que o calão contem. Eu e o Melito temos um poderio de coisas em comum, uma delas é termos o coração ao pé da boca.
A Feira não traz grandes novidades, infelizmente, embora essa seja uma boa notícia para benefício do meu orçamento familiar que, obviamente, agradece.
Encontrei o meu velho companheiro de lides televisivas, charutos e tertúlias, de conversas na Praça Velha e de “bloguices” Francisco José Viegas. Não andava por lá em busca de livros, andava dentro dos seus Livros, entre o Crime em Ponta Delgada e O Mar de Casablanca.
Encontrei ainda, nos corredores, o poeta Emanuel Jorge Botelho, às voltas com as letras dos livros esses amontoados de papel e tinta que nos dão tanto prazer e paralelamente nos atormentam. Quanto mais sabemos, menos sabemos ou mais insignificantes nos sentimos. Feliz é o pobre de espírito, o ignorante que na sua falta de saber julga ser gente, julgam alguns até que o Mundo não vai além deles, que são o seu centro e a sua esfera de influência. Falamos de livros, livrarias, autores, de Fernando Aires de Vamberto Freitas e da Biblos, essa grande livraria que abriu em Lisboa tão depresa como fechou e que prometia ser, como tudo em Portugal, a maior livraria da Europa, a mais completa estante do mundo na melhor rua da melhor cidade com o maior balcão e o maior não sei quê. Portugal é o país da maior qualquer coisa. O País do maior tiro no maior pé.
A Feira não traz grandes novidades, infelizmente, embora essa seja uma boa notícia para benefício do meu orçamento familiar que, obviamente, agradece.
Encontrei o meu velho companheiro de lides televisivas, charutos e tertúlias, de conversas na Praça Velha e de “bloguices” Francisco José Viegas. Não andava por lá em busca de livros, andava dentro dos seus Livros, entre o Crime em Ponta Delgada e O Mar de Casablanca.
Encontrei ainda, nos corredores, o poeta Emanuel Jorge Botelho, às voltas com as letras dos livros esses amontoados de papel e tinta que nos dão tanto prazer e paralelamente nos atormentam. Quanto mais sabemos, menos sabemos ou mais insignificantes nos sentimos. Feliz é o pobre de espírito, o ignorante que na sua falta de saber julga ser gente, julgam alguns até que o Mundo não vai além deles, que são o seu centro e a sua esfera de influência. Falamos de livros, livrarias, autores, de Fernando Aires de Vamberto Freitas e da Biblos, essa grande livraria que abriu em Lisboa tão depresa como fechou e que prometia ser, como tudo em Portugal, a maior livraria da Europa, a mais completa estante do mundo na melhor rua da melhor cidade com o maior balcão e o maior não sei quê. Portugal é o país da maior qualquer coisa. O País do maior tiro no maior pé.
11 comentários:
Nuno checa o teu e-mail
Iste é gente múnte à frente!
É verdade, caro «Convidado», isto é tudo gente ilustrada.
Ele é António João; Vamberto; Emanuel; JNAS; Mélito; o rabino Viegas;etc,.
Tudo gente culta e de letras que o vosso fiel 8-) não tem o prazer de conhecer.
Tudo «gente do carálhe» como há pouco referiu o comentador HH ( ;) ), em «delete» prematuro, e que o vosso fiel Cão 8-) dificilmente pode ombrear, já que o seu mister, embora de letras, são de câmbio...
Lá trás um outro «convidado» estranhou a relativa ausência do vosso fiel Cãotribuinte 8-) desta caixa de comentários.
Primeiro devo dizer que o vosso fiel 8-) tem andado muito ocupado com «business» e «management».
Coisas triviais em comparação com o passeio bibliográfico do nosso anfitrião ou com as elevadas conversas e palestras com o conhecido artista Mélito ou mesmo com as recomendações literárias do maior «cronista» da nossa praça (quem será o mais pesado?).
Segunda razão: a mudança de «layout» e uma nova «inginharia» de acesso a esta cx. de comentários também condicionou a minha participação.
Mas preparem-se que o Cãotribuinte 8-) , brevemente vai voltar e em força...
Que gravata irá usar amanhã o Dr.Barata em nova aparição na TV de Garagem?
A TV de Garagem anda a convidar muito o Barata. Poeque será? Quem é que manda agora? O Bicudo sabemos que não é, o Osvaldinho também não. Haverá alguém a quem interesse o barata aparecer com as suas "boutades" sábias?
Dei por esse comennt e epelo seu súbito desaparecimento. Terá sido o Barata a fazê-lo e a apagar por arrependimento?
Como é que se pôe esses "bonecrins" nos comentários?
O Sagão sabe de fonte segura que o Barata não vai de gravata côr-de-rosa. O Mestre Joaquim Machado não vai de gravata Laranja e os outros dois nem vão de gravata. A esquerda caviar vai estar presente na pessoa do seu mais ilustre representante, o Dr. Pedro de Mendoza Y Arruda Oliveira Rodrigues. E a Esquerda radical plebeia pelo Eng. Mário Abrantes. :'(
Esta merda de comentários está cada vez pior. Não atinas mesmo com isto.
Aos anos que não ouvia fala do Sagão!!!!.
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