Precisamos de produzir
Tudo no nosso país está especializado no consumo, os empresários bem sucedidos são os que têm empresas que vendem crédito ou bens de consumo, os programas eleitorais são programas de consumo, os debates orçamentais centram-se no consumo. Toda a sociedade está especializada no aumento do consumo, a própria democracia é alimentada por uma classe política mais preocupada em ter sucesso e aumentar o seu padrão de consumo do que com os problemas do país, é uma democracia do Audi, do Mercedes e do BMW.
Mesmo quando o grande problema do país é não gerar riqueza suficiente para manter os padrões de consumo a que se habituou não se ouve uma única voz a questionar a economia portuguesa na perspectiva da produção. Não se ouve o ministro das Finanças falar da eficiência do Estado, em vez disso assistimos à criação de cargos e organismos sem critério e agora promove-se uma vaga populista e destroem-se serviços públicos importantes para servirem de exemplo de um falso rigor na gestão do Estado. Temos um ministro da Economia a quem ninguém ouvir falar daquilo que é ministro, da economia. Temos um ministro da Agricultura que ninguém viu. Temos um ministro das Obras Públicas que deveria designar-se ministro do TGV ou, melhor, ministro do Poceirão. (...)
Tudo no nosso país está especializado no consumo, os empresários bem sucedidos são os que têm empresas que vendem crédito ou bens de consumo, os programas eleitorais são programas de consumo, os debates orçamentais centram-se no consumo. Toda a sociedade está especializada no aumento do consumo, a própria democracia é alimentada por uma classe política mais preocupada em ter sucesso e aumentar o seu padrão de consumo do que com os problemas do país, é uma democracia do Audi, do Mercedes e do BMW.
Mesmo quando o grande problema do país é não gerar riqueza suficiente para manter os padrões de consumo a que se habituou não se ouve uma única voz a questionar a economia portuguesa na perspectiva da produção. Não se ouve o ministro das Finanças falar da eficiência do Estado, em vez disso assistimos à criação de cargos e organismos sem critério e agora promove-se uma vaga populista e destroem-se serviços públicos importantes para servirem de exemplo de um falso rigor na gestão do Estado. Temos um ministro da Economia a quem ninguém ouvir falar daquilo que é ministro, da economia. Temos um ministro da Agricultura que ninguém viu. Temos um ministro das Obras Públicas que deveria designar-se ministro do TGV ou, melhor, ministro do Poceirão. (...)
10 comentários:
Concordo plenamente com o teor do post do «Jumento» (que não é burro nenhum!), pois sem produção, sem criação de riqueza e sem eficiência económica nunca sairemos do atoleiro onde todos estamos enfiados.
Durante anos assistiu-se ao desmantelamento das nossas capacidades produtivas, da nossa indústria, agricultura e até à criminalização de actividades artesenais e regionais.
Criou-se uma mentalidade de perseguição a quem pruduzia alguma coisa, ora por via fiscal, ora por via das imposições europeias.
Quem produzia leite a mais, pagava multa; quem queria produzir e vender livremente no mercado um qualquer produto específico ou artesenal é perseguido pela ASAE, FISCO, GNR,etc.
As «entidades públicas» foram fomentando um clima mais favorável a quem fica na cama ou na esplanada a empinar cerveja ou bagaço, do que para quem se levanta cedo, quer trabalhar para sustentar condignamente a sua família.
Enquanto Portugal não produzia e andávamos todos no recreio, muitos países andaram a trabalhar e a produzir.
Os que trabalharam e produziram têm dinheiro e recursos; os que andaram na «borga» e na «gosma» estão com os cofres vazios e atafulhados de dívidas.
Houve - e pior, continua a haver! - subsídios para tudo e mais alguma coisa.
Agora que batemos literalmente no fundo, muita gente vai ter que reaprender a trabalhar, a poupar e a NÃO ACREDITAR NOS POLITICOS, pois estes são mentirosos, manhosos, intrujões e não tiveram nenhum pudor de levar o país à bancarrota.
Outra coisa que as pessoas têm que aprender: a contar todos os tostões que entregam por via de impostos e taxas e fiscalizarem «on line» e «in loco» a utilização e o gasto desses dinheiros.
(Não esperem pelos deputados nacionais, regionais ou municipais para fiscalizarem, pois estes não estão lá para fiscalizarem nada, mas sim para tratarem da sua vidinha)
Devem também aprender que quanto «mais impostos, mais miséria» e com a sua acção crítica devem exigir aos politicos que gastem menos e melhor e responsabilizá-los (criminalmente, se fôr necessário) pela condução financeira das diversas entidades públicas.
Não era Ético publicitar a autoria?
Para o Jumento o link no título é suficiente é que, como diz o autor do blogue, o Jumento "é jumento mas não é burro".
Não quero ser Bruxo, mas esta Natal vai ser excedente de consumo de Porcos e Perus.
(Porcas e Peruas incluidas. Faz parte d'um pacote.)
Este espaço está uma confusão. Desde a cor passando pelo acesso à cx de comentários.
O diabo que o jure se este capado não é paneleiro.
Este espaço, com esta nova formatação, morreu.
O Jumento andou anos a dar graxa ao Sócrates. Enquanto o Governo andou a "lixar" (não escrevo o termo correcto porque não sei se aqui são permitidos palavrões. A palavra começava em "f" e acabava em "er") no quintal dos outros (professores, por exemplo), estava tudo bem, e as medidas eram urgentes e necessárias.
Agora que também lhe vão ao bolso, cai o Carmo e a Trindade, e Sócrates mais o Teixeira, são o diabo na Terra.
Onde fica a coerência do Jumento no meio disto. Foi tomar banho para o Sapal de Castro Marim, que ele tanto gosta de fotografar (além das gajas nuas. Mas isso é outra conversa)?
O Jumento andou anos a dar graxa ao Sócrates. Enquanto o Governo andou a "lixar" (não escrevo o termo correcto porque não sei se aqui são permitidos palavrões. A palavra começava em "f" e acabava em "er") no quintal dos outros (professores, por exemplo), estava tudo bem, e as medidas eram urgentes e necessárias.
Agora que também lhe vão ao bolso, cai o Carmo e a Trindade, e Sócrates mais o Teixeira, são o diabo na Terra.
Onde fica a coerência do Jumento no meio disto. Foi tomar banho para o Sapal de Castro Marim, que ele tanto gosta de fotografar (além das gajas nuas. Mas isso é outra conversa)?
O Jumento andou anos a dar graxa ao Sócrates. Enquanto o Governo andou a "lixar" (não escrevo o termo correcto porque não sei se aqui são permitidos palavrões. A palavra começava em "f" e acabava em "er") no quintal dos outros (professores, por exemplo), estava tudo bem, e as medidas eram urgentes e necessárias.
Agora que também lhe vão ao bolso, cai o Carmo e a Trindade, e Sócrates mais o Teixeira, são o diabo na Terra.
Onde fica a coerência do Jumento no meio disto. Foi tomar banho para o Sapal de Castro Marim, que ele tanto gosta de fotografar (além das gajas nuas. Mas isso é outra conversa)?
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