29 de fevereiro de 2008
28 de fevereiro de 2008
27 de fevereiro de 2008
Caminhar no Faial.
Neste tempo todo, cerca de um ano, que tenho dividido a minha vida entre Santa Maria, o Faial e São Miguel, numa volúpia constante, pouco tempo tem sobrado para as minhas actividades fora do trabalho. O pedestrianismo, por exemplo, tem sido relegado para as calendas gregas. Aqui no Faial é onde mais falta me tem feito. Na verdade, quando não consigo despachar-me a tempo de apanhar o avião de regresso, fico com cerca de 20 horas de tempo livre. Contudo, não conheço os trilhos nem me oriento bem por aqui. Já fiz umas tentativas para os lados da Caldeira e do Cabeço Gordo mas não me arrisco a mais do que um passeio pelo Monte da Guia ou o Morro de Castelo-Branco. Hoje, porém, por indicação de um amigo, encontrei um simpático casal que se dedica a actividades de ar livre com turistas e locais. A Susana e o Luís constituíram uma empresa, a Faial Terra Mar Ldª. Acho que vou aproveitar a simpatia deles e percorrer os trilhos do Faial na sua companhia. Se alguém quiser aproveitar, tem os contactos todos no site da empresa e eles estão a montar um quiosque junto aos demais operadores turísticos no cais em frente ao Peter Café Sport. A temporada começa em Março . Até lá vou arriscando perder-me aqui à volta.
E claro, esses passeios também vão permitir mudar o temas das fotografias, há um ano que ando a fotografar o canal e a marina, já não posso mais.
26 de fevereiro de 2008
25 de fevereiro de 2008
23 de fevereiro de 2008
Erro grosseiro é má informação.
Sobre a agressão de uma mulher no Tribunal de Família e Menores e lembrando uma outra agressão, há meses, a um arguido no interior do Tribunal de Ponta Delgada, Manuel Moniz escreve a certa altura: “E o facto é que o Sistema de Justiça falhou, mais uma vez, em garantir a segurança de um cidadão nas suas próprias instalações” Não Manuel. O sistema de Justiça não falhou, pelo contrário, foi uma vítima neste processo. A agressão que aconteceu a uma das partes da contenda, poderia ter sido ao Juiz, ao Escrivão ou a um dos Advogados. Na verdade, o agressor esteve na audiência, a poucos metros e mesmo centímetros do Juiz e outros intervenientes e sempre com a arma no bolso. Isso não é culpa da Justiça, é da segurança. Os Juizes são vitimas nesses processos. Na verdade, o Estado (Ministério da Administração Interna) não garante a segurança dos cidadãos, nem sequer daqueles que estão ao seu serviço ou à sua guarda em situação de risco eminente, Juizes, Magistrados do Ministério Público, Funcionários Judiciais, Advogados, Arguidos e queixosos, estão todos demasiado expostos e à mercê de qualquer desequilibrado que entenda agredi-los.
Quando o editorialista diz:”creio que esta mulher reúne todas as condições para mover um processo judicial contra o Tribunal de Família e Menores – patrocinado, até, pelo próprio Governo Regional”, volta a errar grosseiramente. A mulher tem, de facto, todo o direito e dever de processar o Estado Português por não ter assegurado a sua integridade física enquanto estava ao seu dispor. Contudo, não pode processar o Tribunal de Família e Menores porque esse não tem personalidade jurídica.
Quanto ao patrocínio, acho que deveriam ser os próprios advogados a fazê-lo pro bono, já que eles são também potenciais vítimas da falta de segurança nos tribunais e da descoordenação incompreensível que existe entre os serviços de segurança tutelados pelo Ministério da Administração Interna e os Tribunais tutelados pelo Ministério da Justiça.
22 de fevereiro de 2008
21 de fevereiro de 2008
Mais ainda?!
Money,money,money.
20 de fevereiro de 2008
Se bem me lembro
A lua quase cheia numa noite clara de Inverno ilumina este canal que foi um dia de João Garcia e Margarida Clark.
Perco-me no mundo da poesia de Nemésio.
Semântica Electrónica
Ordeno ao ordenador que me ordene o ordenado
Ordeno ao ordenador que me ordenhe o ordenhado
Ordinalmente
Ordenadamente
Ordeiramente.
Mas o desordeiro
Quebrou o ordenador
E eu já não dou ordens
coordenadas
Seja a quem for.
Então resolvo tomar ordens
Menores, maiores,
E sou ordenado,
Enfim --- o ordenado
Que tentei ordenhar ao ordenador quebrado.
--- Mas --- diz-me a ordenança ---
Você não pode ordenhar uma máquina:
Uma máquina é que pode ordenhar uma vaca.
De mais a mais, você agora é padre,
E fica mal a um padre ordenhar, mesmo uma ovelha
Velhaca, mesmo uma ovelha velha,
Quanto mais uma vaca!
Pois uma máquina é vicária (você é vigário?):
Vaca (em vacância) à vaca.
São ordens...
Eu então, ordinalmente ordeiro, ordenado, ordenhado,
Às ordens da ordenança em ordem unida e dispersa
(Para acabar a conversa
Como aprendi na Infantaria),
Ordenhado chorei meu triste fado.
Mas tristeza ordenhada é nata de alegria:
E chorei leite condensado,
Leite em pó, leite céptico asséptico,
Oh, milagre ordinal de um mundo cibernético!
Vitorino Nemésio
Não cantarei a virgem que o cavalo
Com um xairel de sangue arrebatou,
Quebrada pelo bruto, -nem levá-Io
Ao potro vingador de um verso vou.
Não cantarei tal noite aziaga. Falo
Apenas do que tenho, do que sou
Com ela, como o vinho no gargalo
Do frasco em que me bebe e me esgotou.
Nem cantarei a vítima do resto,
Violada na inocência que perdeu
Nas emboscadas de um punício lodo:
Que só meu próprio amor acendo. E atesto
A chama da Victória que me deu
Na margarida branca o mundo todo.
19 de fevereiro de 2008
Finalmente mais democracia.
Agora é que vão ser elas
18 de fevereiro de 2008
Coisas que se podem ler nos testes do básico.
Pergunta: Quais eram os recursos agricolas de Atenas?
Resposta: Era a Baterraba.
Ora, nem mais.
O MINISTRO
O ministro do ambiente, um sujeito cujo nome me escapa, determinou que a culpa das cheias desta noite é das autarquias. O ministro tem-se distinguido precisamente por nós não nos lembrarmos dele. Não valia, pois, a pena vir, logo hoje, lembrar-nos que existe. É que, segundo ele, o ordenamento do território estaria em perfeitas condições para suportar o dilúvio não fossem as malditas autarquias. Sucede que o país que produz ministros destes é o mesmo que, ao menor abalo, cai. E cai por culpa de ministros, de autarcas, das gentes. Debaixo do "plano tecnológico" não há nada.
Sobre os futuros trabalhos de Cesar.
É claro que o trabalho para a sucessão na liderança do Partido Socialista é a coisa mais importante que Cesar tem para fazer depois de ganhar as regionais de 2008. Vencer é coisa que não se apresenta difícil, vencer o próprio resultado de 2004 já não será tarefa assim tão fácil, mas é, certamente, a sua meta mais íntima. Tratar da sucessão é, como dizia linhas atrás, a tarefa seguinte. Contudo, é necessário saber se Cesar quer essa sucessão ou se, ao invés, está mais interessado numa coisa tipo Mota Amaral ou seja, "depois de mim o caus".
"Um dos grandes erros desse PSD foi precisamente hipotecar-se à figura omnipresente de João Bosco". É verdade. Mas, foi esse João Bosco Mota Amaral que, tão omnipresente e decisor unipessoal não quis assumir a responsabilidade da sucessão. Se, em vez de se demitir e ter colocado Madruga da Costa no lugar, tivesse indicado Vitor Cruz para o substituir, ainda hoje o PS não era Governo e nunca se teria sabido o que Cesar valia.
Não cometa Cesar o mesmo pecado de "gula" que cometeu Mota Amaral e o PS-Açores terá vida para lá de 2012. Caso contrário, assistiremos à agonia total, tal como foi com o PSD nestes últimos anos, com a agravante de que o PS não tem a almofada da implantação e do poder autárquico que o PSD ainda vai tendo.
15 de fevereiro de 2008
Só para ti meu amor.
Se te tivesse escrito este texto desde a nossa Ilha de Santa Maria, certamente seria bem diferente. O ambiente condiciona-nos a mente.
Sabes, hoje fui lobo-do-mar, perdido por minutos no imaginário destes canais entre a Ponta dos Rosais, na lânguida Ilha de São Jorge, a Manhenha na irreverente Pico e a Espalamaca na urbana Faial. Santa Maria será sempre a nossa Ilha, lembras-te, já lá vão mais de 20 anos e ela sempre entre nós, e os nossos filhos.
Como te dizia, hoje fui lobo-do-mar perdido entre o mar dos sargaços e a ponta de qualquer coisa. Avistei uma ganhoa que percorria em círculos o Monte da Guia entre a Baia de Santa Cruz e a do Porto Pim. Essa avezinha irrequieta pairava, afinal, por cima de ti, estavas no Alto do promontório da Guia olhando o mar à minha espera neste dia que é nosso.
Deixei, rapidamente, a ponta da Ilha com rumo ao morro de Castelo Branco. Antigamente havia ali pescadores. Sabias? Foram-se. Também um dia os pescadores de Santa Cruz serão uma história para contar aos netos e uma fotografia numa parede do bar do Peter. Eu vou ter lá uma, sabias? Tu sabes, tu sabes tudo sobre mim. Hoje discutem a aquacultura, viveiros para fabricar peixe para vender a turistas, vão fazê-lo, dizem eles, de uma forma descontraída, aqui não há gente descontraída, estão tolhidos há anos. São cientistas e outras coisas e vão fazê-lo num bar numa antiga fábrica da baleia, um dia as fábricas desta terra serão bares e restaurantes e essas coisas assim.
De repente, aproximei-me e tinhas desaparecido. Fiquei, outra vez, só. Olhando o mar inconsolável buscando uma gaivota, um garajau, algo que me acalentasse a alma neste dia frio de Inverno. São maiores já os dias, não notas? Notas sim, tu odeias os dias curtos. “Janeiro fora mais uma hora” diz o sábio povo na sua singeleza. Sábio? Sábio quando interessa. Noutras, bem é como sabes, passam-nos atestados de incapacidade intelectual, um carimbo dizendo inimputável.
Há mais de vinte anos que este é o nosso dia.
O vento sopra forte nos mastros, assobia, o tempo muda rápido. Os cabos tilintam num cântico alternado com o barulho da vaga grossa a bater na amura. Estou mesmo a chegar, espera por mim. Passas a tua vida à minha espera sem saber se estou de partida de chegada ou em trânsito. Gosto dessa expressão, passageiro em trânsito. Se não houvesse já dois livros com este título, aquele romance que te prometi um dia escreveria, teria essa frase na capa.
Hoje é o nosso dia, há mais de 20 anos.
Vai aquecendo uma sopa. Tens sopa de feijão? Põe a chaleira ao lume, apetece-me um chá preto da Avó Lourdes com uns carrilhos do Revoredo. O Revoredo ainda faz carrilhos de farinha de milho e daqueles biscoitos Faialenses, não faz? Quando a gente fala dessas coisas e de uma fatia de pão de milho com manteiga de vaca e açúcar, dizem-nos que falamos da açorianidade. Sabes que há quem diga que essas são as coisas que os nossos emigrantes procuram? Imagina a gente quer a coisas da América eles querem essas “desgraceiras” que a gente tem para aqui, mais uma bandeira do Senhor Espírito Santo. Açorianidade? Tais tontos, essa palavra não entra no nosso léxico nem com o acordo ortográfico que estão a fazer com os países que falam português.
Tontos mesmo. Em todo o sítio há marinheiros, caixeiros-viajantes, saltimbancos e mulheres amantes à espera dos seus amores. Há saudade, portanto. Os Ingleses dizem Home sic e nós, presunçosos, que não fazemos um grande feito desde que o Vasco da Gama morreu, achamos que Home sic não tem o mesmo sentido do nosso saudades, tais asnos.
Perdoa-me meu amor este palavreado mas sabes como fico irritado com essa gente que sai da Ribeira das Tainhas mas a Ribeira das Tainhas não sai dela. Eles chamam Açorianidade ao que deviam chamar Nação Açores, mas não têm coragem de assumir que somos um Povo, uma Nação, só nos falta o Estado para sermos totalmente livres.
Eu sei que não gostas de politica mas vais-me ouvido, com paciência, sempre é melhor vício do que fumar ou beber, não é?
Espera, não vás já, ainda tenho um tempinho. Olha a montanha do Pico. Vês duas luzes brilhando no canal como se fossem dois holofotes do farol da Manhenha? Sou eu. Sim são os meus olhos brilhando tanto só de falar em ti.
Hoje é o nosso dia, ontem foi o dia deles, dos namorados, mas hoje é que é o nosso dia, este e os mais 7664 que já passamos juntos, mesmo separados pela física.
Espera, não vás ainda. Faz-me companhia mais um bocadinho. Estou mesmo a chegar.
13 de fevereiro de 2008
Bom mesmo era:
Bom mesmo, isso sim era generalizado e inclusivo, era que a América escolhesse os alvos preferidos da esquerda europeia, ou seja, uma mulher, negra, mexicana, deficiente motora, mãe solteira e lésbica, isso é que era. Não era?
Diz que é uma espécie de oposição mas, em bom.
12 de fevereiro de 2008
9 de fevereiro de 2008
São sinas Senhor, são sinas!
À RTP-Açores
8 de fevereiro de 2008
Ilhas da Coesão.
Ao fim de mais de um ano de majoração dos incentivos de base regional ao investimento efectuado pelas empresas das chamadas Ilhas da Coesão (Santa Maria, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo), poderá o Governo informar-nos:
1- Quantas empresas totalmente privadas apresentaram candidaturas e em que Ilhas?
2- Qual o montante total desses investimentos por Ilha?
3- Quantas candidaturas foram efectuadas por empresas de capitais públicos regionais e em que Ilhas?
4- Qual o montante desses investimentos por Ilha?
5- Quantas candidaturas foram efectuadas por empresas municipais e em que Ilhas?
6- Quais os montantes previstos para esses investimentos por Ilha?
As respostas seriam esclarecedoras, o diploma serviu para o que eu sempre disse que ia servir, para o Governo majorar os fundos comunitários para as suas instrumentais sociedades anónimas de capitais públicos.
A gente ficaria a saber isso tudo se houvesse um Sr. Deputado que se lembrasse que isso é importante e fizesse um simples requerimento.
Qual fé qual quê.
Vem este meu post a propósito do testemunho que a Luísa relata hoje no seu Açores SA e que “bebeu” nessa referência do jornalismo regional chamado Expresso das Nove. A semana passada ouvi um outro testemunho de uma professora a quem diziam alunos em “micalês” do norte: “ Ó Senhó ele vá na romaria é pa roubá nas casas onde drome”. Ao que reforçava o outro, “pous é e ele va de romê pa na vi à isco e já o pá dele ia de romê pa na i pó trabalhe”.
7 de fevereiro de 2008
Trocar as voltas à esquerda Europeia.
O Governador do Masschusetts, Mitt Romney, o mais conservador dos republicanos na corrida à Casa Branca, saiu da mesma para “garantir a unidade em volta de uma candidatura forte”, que é como dizer MacCain já é meio Presidente dos Estados Unidos da América.
6 de fevereiro de 2008
Padre António Vieira
5 de fevereiro de 2008
Super Tuesday.
4 de fevereiro de 2008
Por mim o assunto acaba aqui.
Uns são grandes outros pequenos
Comunicado
2 de fevereiro de 2008
O que eles disseram.
Processos disciplinares por simples "delito de opinião" é coisa que eu julgava só havia no Partido Comunista.
CDS-PP/S ARTUR vs CDS BARATA
Paulo Ribeiro há pouco no ArKipélago
"Cartas D'Amérca"
Não há muito... o CDS não era assim. Não há muito... até parecia importante que se dissessem coisas. Será que o PP mudou assim tanto? Com o Paulo Portas? - Custa-nos a acreditar.
O que chega a parecer é que há quem queira atapetar de rosas... as rosas do sr. Carlos César. Querem que ele vença sem dificuldade quando as próximas eleições chegarem.
Cá de longe, acho importante deixar o meu abraço ao Nuno Barata, que me habituei a ler e a apreciar.
Fernando Cruz Gomes
Toronto-Canadá
Ministros do CDS deram ‘jackpot’ ao Casino Lisboa.
Está tudo direitinho no semanário Expresso desta semana.
Eu avisei.
Em 21 de Abril de 2007 eu avisei que vinha aí uma limpeza étnica. Tinha a perfeita noção que a limpeza ia começar por mim. Tardou.
As causas dos enredos.
A compilação que se segue, tem como único e especial intuito facilitar a vida aos instrutores do processo.
Janeiro 25, 2008
Cesar corre contra Cesar.
Falta no panorama jornalístico e de opinião dos Açores gente com memória capaz de avaliar o presente e perspectivar o futuro com base na história recente.As eleições regionais de 2004 aconteceram num cenário muito semelhante (com outros protagonistas e outros vencedores) àquele em que se desenrolaram as de 1988.Nesse tempo, andava-se na rua e ouvia-se que o Povo estava cansado, que Mota Amaral tinha lançado para a ribalta pessoas pouco preparadas e demasiado jovens como Joaquim Machado e José Manuel Bolieiro. Dizia-se que era agora, que o PS estava reforçado. Havia um sentimento de mudança. Houve coligações secretas, apoios de bastidores, campanhas difamatórias. Em fim, erros atrás de erros que levaram o PSD a uma maioria absoluta quase tão grande como a que César obteve em 2004.A minha memória regressiva e os diversos exercícios que tenho feito levam-me a perspectivar um resultado, para o Partido Socialista em 2008, semelhante ao do PSD de Mota Amaral de 1992. O Povo já sente e acredita nisso e quando o Povo sente e acredita, o Povo quer e se o Povo quer, mais vale o PSD não gastar dinheiro em campanha, poupe-o para pagar o resto da campanha de 2004 e para ajudar à de 2012.Cesar também sabe disso. Sabe-o melhor do que ninguém. Contudo, tal como já o Pedro Arruda lembrou, Cesar corre em Outubro contra Cesar. Ou seja. O Presidente do Governo não deseja, não quer e não vai arriscar ter um voto que seja a menos do que obteve em 2004.Cesar sabe que, dificilmente, vai buscar mais eleitorado ao PSD, já o esvaziou o que havia para esvaziar. Então qual é a estratégia? Ir buscar as franjas de eleitorado que votam no CDS-PP e nos outros pequenos partidos. Isolando o PSD e dando apoio a Artur Lima, Cesar adquire simpatias no eleitorado do CDS e obtém os poucos votos necessários para obter um que seja mais do que em 2004.O que é que o CDS tem a ganhar com esta estratégia de aproximação e quase namoro de língua na boca com o PS? Nada, absolutamente nada.Assim, a continuar nesse caminho, o CDS-PP de Artur Lima e Renato Moura, com o apadrinhamento de Paulo Portas (esse poço de virtudes governativas) arrisca-se a nem eleger um Deputado pelo círculo de compensação, quanto menos os quatro que os resultados de Alvarino Pinheiro e Paulo Gusmão em 2000 proporcionariam com o novo sistema.As estruturas locais do CDS-PP de São Miguel e São Jorge têm um papel importante no chamar à razão do Presidente do Partido. Afinal, foi com o empenho destas duas Ilhas que Artur Lima conseguiu uma lista consensual no Congresso. Contudo, o seu comportamento enquanto presidente do Partido não tem sido o de apoiar essas estruturas de Ilha mas, pelo contrário, um comportamento traiçoeiro de morder a mão que lhe deu de comer.NB: Cabe aqui fazer um alerta e uma declaração de interesses. Sou Presidente do Conselho Regional do CDS-PP Açores e Vice-presidente da Comissão Política de Ilha de São Miguel do mesmo partido.
# posted by Nuno Barata às 1/25/2008 03:26:00 PM Largaram fogo (26)
Janeiro 24, 2008
Ruido.
Paulo Portas esteve hoje nas galerias da Assembleia Legislativa Regional dos Açores para assistir de plateia á mais infame palhaçada que a democracia Açoriana conheceu nos últimos anos.Cesar, num acto político de grande inteligência, visando isolar o PSD na oposição, apoiou 3 miseras medidas propostas pelo Deputado do CDS-PP. Costa Neves que, embora menos habilidoso, também sabe como se tratam esses assuntos, entendeu, e bem, apoiar as tais 3 propostas para não ficar isolado. O resultado foi voto por unanimidade e aclamação de 3 medidas praticamente inconsequentes. Alarido houve bastante, lá isso houve. A Portas sou-lhe a votos tilintantes e logo se pôs em bicos de pés qual bailarina num palco depois de se acenderem as luzes da ribalta.Por este caminho, o CDS-PP vai averbar uma boa derrota nas eleições regionais do final deste ano. O ruido já começou, vão ser 10 meses de pré-campanha, haja pachorra.
Etiquetas: E a eleições são só em Outubro
# posted by Nuno Barata às 1/24/2008 11:14:00 PM Largaram fogo (13)
Dezembro 02, 2007
Portas o impoluto? Já era?
Portas apanhado no FuracãoO Ministério Público considera que existem «fortes suspeitas» e «elevada plausibilidade» de que os donativos de um milhão de euros, depositados pelo CDS numa conta bancária, em Dezembro de 2004, tiveram origem no concurso dos submarinos, decidido por Paulo Portas quando era ministro da Defesa.
A ser verdade, Paulo Portas não só mancha a imagem do CDS como envergonha uma larga maioria dos seus militantes que não vão nessas "filhaputices."
# posted by Nuno Barata às 12/02/2007 08:29:00 AM Largaram fogo (2)
Julho 25, 2007
O apito dourado e o colarinho imaculado.
De repente, em Portugal, passam-se coisas estranhas. Não sei se a Drª Maria José Morgado vai chamar a depor o benemérito do CDS/PP de seu nome Jacinto Leite Capelo Rego. Espero bem que sim. A Procuradora adjunta da moda, embora sempre fora dela, está a fazer um trabalho mediático fantástico, até parece o nosso Primeiro, só falta mesmo o recrutamento de mão-de-obra infantil e uma sala cheia de computadores com o “screensaver” com um apito dourado e um colarinho branco a deambular pelo ecrãs e a bater nos limites como um bola de ping-pong. Genial.De repente, em Portugal – só mesmo em Portugal - um árbitro de futebol é acusado de vários crimes de corrupção passiva sem que se conheça ou se acuse o corruptor. Fantástico fantasma. Semanas depois, Abel Pinheiro, o responsável pelas finanças de um certo Partido Político (CDS-Paulo Portas), é acusado de vários crimes de corrupção ligados ao caso Portucale, e os ministros que assinaram o despacho (dois são do mesmo partido) ficam a rir-se. Fantásticos malabaristas.
# posted by Nuno Barata às 7/25/2007 03:39:00 PM Largaram fogo (3)
Julho 16, 2007
Problemas de consciência.
Quando estamos habituados a fazer só merda, depois achamos que os outros também a fazem. Mas isso nem sempre é bem verdade.
O Paulo Pinto de Mascarenhas, escreveu há pouco no 31 Da Armada assim: Parabéns. Quero dar aqui os meus parabéns a todos os militantes do PSD e do CDS que estão manifestamente felizes com a vitória de António Costa, o terceiro lugar de Fernando Negrão e a não-eleição de qualquer vereador do CDS. Eu compreendo os rancores dos "portistas" nestas horas. Mas gostava de lembrar ao Paulo que as eleições não se perdem por culpa daqueles que não fazem campanha, mas sim, por culpa dos que a fazem mal feita.
E mais, em eleições nacionais elocais como as de Lisboa, não se manipulam as votações como nas internas dos partidos. Pode-se ganhar o partido com meia dúzia de golpes e contra-golpes mas não se conquista a nação da mesma forma.
A verdade, é que a Direcção do Dr. Paulo Portas recentemente eleita (sabe-se lá como) , malbaratou a base eleitoral do CDS em Lisboa que rondava os 10% e que nunca foi menor do que 7%.
# posted by Nuno Barata às 7/16/2007 09:59:00 PM Largaram fogo (3)
Julho 15, 2007
Já sei, já sei...
... não precisam dizer-me.
O Dr. Marques mendes não se demitiu ainda da liderança do PSD e o Dr. paulo Portas assobia para o ar com aquela carinha de peido engarrafado.
Que a Senhora de Fátima os embençoe.
# posted by Nuno Barata às 7/15/2007 07:09:00 PM Largaram fogo (8)
Junho 30, 2007
Ainda não percebeste que não te gramam?
Nas últimas sondagens para Lisboa, o candidato do Dr. Paulo Portas fica em último lugar do ranking. Nas sondagens de opinião para a globalidade do país, o partido do Dr. Paulo Portas fica a 2 pontos percentuais do Bloco de Esquerda. E a gente cora de vergonha. Vergonha por ter um directório partidário feito de cordeirinhos bem ensinados e liderado por um ex-ministro de estado, que conseguiu levar as intenções de voto no CDS abaixo do seu núcleo duro de sempre. Qualquer dia até o Monteiro nos passa á frente.
# posted by Nuno Barata às 6/30/2007 10:44:00 PM Largaram fogo (15)
Junho 29, 2007
É só a "raia miuda"?
Mais três arguidos no caso Portucale. Segundo o JN, trata-se de funcionários administrativos do CDS-PP suspeitos de ajudar a preencher, em 2005, perto de quatro mil recibos com nomes fictícios, para justificar o depósito de um milhão de euros na conta do partido, em 2004.
E não vai acontecer nada aos "SENHORES" que fruiram desses fundos, foram eleitos através de campanhas financiadas por esses dinheiros e chegaram a Ministros de Estado?
Entre esses "SENHORES" estão Paulo Portas e o see inseparável amigo Luís Nobre Guedes qiue foram apoiados na campanha para o regresso à lideranlça do CDS-PP pelas estruturas regionais do partido. Tudo gente boa.
Pobre do Dr. Costa Neves que, não dúvido, foi apanhado na rede por mera ingenuidade.
# posted by Nuno Barata às 6/29/2007 03:18:00 PM Largaram fogo (2)
Maio 19, 2007
Um presidente não é necessáriamente um líder
Decore em Torres Novas o 22º Congresso Nacional do CDS-PP. Pela primeira vez ao fim de 30 anos, não estão presentes congressistas da Ilha de São Miguel. Tudo isso, por causa de uma birrinha tonta do Senhor Presidente do partido e único deputado Regional Dr. Artur Lima.Merecia o Dr. Lima que lhe fizessem o mesmo que fez o seu amiguinho Paulo Portas a José Ribeiro e Castro, ou seja que lhe tirassem o tapete.
Enquanto a Paulo Portas não assistia qualquer razão objectiva para antecipar a disputa eleitoral dentro do CDS nacional, aqui, na Região, as razões para afastar Artur Lima da Presidência do CDS-Açores, são mais que muitas. O seu bairrismo doentio e explicitamente declarado, o seu desprezo pelas estruturas partidárias das outras Ilhas que não a Terceira, e acima de tudo a sua fraca prestação pública que se resume a meia dúzia de notícias redigidas pelo incansável Presidente da Comissão Directiva Regional José Renato Moura, são razões mais do que suficientes para que deixe de ser Presidente do CDS-Açores permitindo que este tenha, definitivamente um líder.Artur Lima foi apoiante de Paulo Portas a questão das directas e no decorrer estas, não se entende, então, porque não promove as directas nos Açores.“Bem prega Frei Tomaz, faz o que ele diga não faças o que ele faz”.
# posted by Nuno Barata às 5/19/2007 07:41:00 AM Largaram fogo (3)
Abril 24, 2007
Partidos Politicos
A atitude digna de Ribeiro e Castro neste processo tão pouco limpo leva a perguntar se vale a pena que pessoas de bem continuem a tentar fazer política dentro de qualquer partido - aqueles que se recusem a jogos inenarráveis do aparelhês, que não alinhem em interpretações abstrusas dos Estatutos, que não se associem à cacicagem acéfala dos votos nas eleições internas mas que ainda acreditam que fazer política tem uma dimensão que ultrapassa a pessoal e a que for servida ao bando, esse número cada vez mais escasso de pessoas normais dentro dos partidos terão realmente condições para estarem na política e insistirem nesta tarefa tão árdua e demasiado propícia a muitas salpicadelas de lama?
A pergunta fica no ar neste post do Blasfémias. Calou fundo, muito fundo. A minha passagem ou passagens pela política, foi uma permanente luta contra os jogos do aparalhês, as jogadas de baixa política, as votações internas que têm um pouco de tudo menos de democráticas. Enfim, acho que me posso auto classificar como aquilo que o CAA diz ser uma pessoa normal. E em abono da verdade, eu acho que só há uma maneira de evitar que os "partidos políticos portugueses e os seus inenarráveis aparelhos” serem” definitivamente entregues a "profissionais" sem profissão, quase sempre sem qualificações, sem ideias, sobretudo sem um pingo de vergonha na cara, que não conhecem limites éticos ou de qualquer espécie para alcançar o poder e aí residir custe o que custar”, só há uma maneira de evitar isso, dizia eu, é se as tais pessoas normais estiverem por dentro, sempre por dentro e sempre que é preciso irem à luta, não deixarem de o fazer. Ribeiro e Castro, tal como muitos dos seus apoiantes e outros tantos militantes anónimos do CDS, ainda têm muito que dar à política portuguesa, mais não seja depois da próxima saída do Dr. Paulo Portas, lá para Outubro de 2009.
# posted by Nuno Barata às 4/24/2007 10:35:00 PM Largaram fogo (5)
Abril 22, 2007
A primavera dura pouco.
Paulo Portas diz que directas foram "a primavera do CDS", o problema é que depois vem o Verão, a seca, os incêndios e a estação tontinha.
# posted by Nuno Barata às 4/22/2007 11:41:00 PM Largaram fogo (6)
Abril 21, 2007
Vem aí uma má hora
Portas acaba de arrasar nas directas do CDS-PP. Embora ainda não haja resultados defenitivos, os já conhecidos indicam para uma vitória de cerca de 70% dos votos. Em algumas Ilhas dos Açores (Graciosa e Corvo) a votação em Paulo Portas atingiu os 100%.
Aguentem-se agora que o que por aí vem é uma limpeza "étnica".
# posted by Nuno Barata às 4/21/2007 08:59:00 PM Largaram fogo (9)
O Eucalipto outra vez? Não!
José Ribeiro e Castro é a única candidatura possível entre as duas que se apresentam a votos no próximo dia 21 de Abril. Paulo Portas, apesar de “controlar o processo eleitoral”, não pode ter do seu lado os militantes de um partido que o tem visto lançar mais bombas para dentro do que para fora. “Voltar para traz é construir o desastre”, disse, há pouco, Ribeiro e Castro em Ponta Delgada. Sem dúvida, estas são palavras avisadas, principalmente para os dirigentes regionais do CDS-PP que já foram vitimas, por duas vezes, da desconsideração de Paulo Portas. Lembro o que escrevi aqui aquando da realização do 7º Congresso regional. Na verdade, Portas quase nos estragava a campanha eleitoral para as Regionais de 1996, lançando um crise interna, com o intuito de assaltar o poder que, levou à demissão de Manuel Monteiro. Depois, lançou outra crise interna, com o mesmo intuito, quando nos Açores se preparava uma sucessão e na Madeira os nossos companheiros se preparavam para eleições regionais. Ninguém, que pretenda ser líder, pode ter atitudes destas. Nenhum líder Regional que se preze pode apoiar um candidato a presidente do partido que tem esse tipo de desrespeito pelos momentos mais importantes da vivência do Partido nas Regiões autónomas.O Dr. Paulo Portas até pode vencer a corrida à liderança do CDS-PP, mas não contará, jamais, com o apoio daqueles que têm os ditos cujos no seu lugar e a memória ainda desperta para a sua passagem desastrosa pelo Governo da Nação.
# posted by Nuno Barata às 4/16/2007 11:52:00 AM Largaram fogo (8)
Abril 15, 2007
Por falar em politicos de plástico.
Cerca de 70% das concelhias e distritais do CDS/PP apoiam Paulo Portas na candidatura às directas dentro do Partido. Contudo quem decide são os militantes de base.Alguns apoiam Portas porque, mesmo que não ganhe, é mais fácil lidar com Ribeiro e Castro depois das eleições do que seria com Portas caso não o apoiassem e ele ganhasse. Ora, aí está um bom argumento para apoiar Ribeiro e Castro com vigor e afinco. É o que estou a fazer.
# posted by Nuno Barata às 4/15/2007 04:42:00 PM Largou fogo (1)
Março 29, 2007
E ele toma-se a sério?
"As pessoas a sério não o tomam a sério". Baptista Bastos sobre Paulo Portas no Jornal de Negócios.
# posted by Nuno Barata às 3/29/2007 06:59:00 PM
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Largue fogo aqui (0)
Abril 12, 2007
Juizos de carácter
Mais do que saber se o Sr. é ou não é engenheiro, está em causa uma avaliação e um juízo de carácter do Primeiro-ministro desta "choldra" a que, erradamente, chamamos país. Ajuizar do carácter de Sócrates é fácil, basta reler o seu programa eleitoral e as sucessivas mentiras que disse à tal "choldra" para verificarmos que o Sr. nosso primeiro é um mau carácter.Aliás só há um político "choldranês" (nacional da choldra) sobre o qual me recuso a avaliar o carácter, é o do Dr. Paulo Portas, e é pelo simples facto de que não se pode avaliar uma coisa que não existe.
# posted by Nuno Barata às 4/12/2007 01:51:00 PM Largaram fogo (9)
Coisas de gente comum.
Processos disciplinares por simples "delito de opinião" é coisa que eu julgava só havia no Partido Comunista.
1 de fevereiro de 2008
Chá com torradas e doce de amora.
Carlos Costa Neves não chega a ser equivoco, é um simples marinheiro a “aguntar de remos” enquanto o timoneiro(a)do navio se dedica à caça grossa nas profundezas do PPD/PSD.
Com esta oposição, Cesar não vai ter qualquer dificuldade em vencer Cesar em Outubro de 2008.
E já agora,
A aldrabicezinha
Não isso mesmo que faz o “tuga”? Não foi, afinal, isso que nos disse Maria José Morgado há uns meses e Marinho Pinto reforçou há dias?
Será difícil provar que dezenas de engenheiros assinam projectos sem os verem? Será dificil provar que ue há gabinetes de arquitectura que têm verdadeiros pontas-de-lança nas câmaras e nos governos? Que há médicos que passam baixas aos amigos para irem de férias? Que em dezenas de profissões em que são exigidos títulos inadequados, os empresários vêem-se obrigados a recorrer a estratagemas para ultrapassar a lei? Será difícil provar?
Nem vale a pena investigar muito e autuar mais, porque senão o País, mesquinho , pára defenitivamente.
Leituras tipo assim,
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