O Pedro Arruda traz ao ecrã hoje, no :ILHAS, uma reflexão sobre o presente e o futuro do PS Açores que merece alguns comentários e até algumas achegas.
É claro que o trabalho para a sucessão na liderança do Partido Socialista é a coisa mais importante que Cesar tem para fazer depois de ganhar as regionais de 2008. Vencer é coisa que não se apresenta difícil, vencer o próprio resultado de 2004 já não será tarefa assim tão fácil, mas é, certamente, a sua meta mais íntima. Tratar da sucessão é, como dizia linhas atrás, a tarefa seguinte. Contudo, é necessário saber se Cesar quer essa sucessão ou se, ao invés, está mais interessado numa coisa tipo Mota Amaral ou seja, "depois de mim o caus".
"Um dos grandes erros desse PSD foi precisamente hipotecar-se à figura omnipresente de João Bosco". É verdade. Mas, foi esse João Bosco Mota Amaral que, tão omnipresente e decisor unipessoal não quis assumir a responsabilidade da sucessão. Se, em vez de se demitir e ter colocado Madruga da Costa no lugar, tivesse indicado Vitor Cruz para o substituir, ainda hoje o PS não era Governo e nunca se teria sabido o que Cesar valia.
Não cometa Cesar o mesmo pecado de "gula" que cometeu Mota Amaral e o PS-Açores terá vida para lá de 2012. Caso contrário, assistiremos à agonia total, tal como foi com o PSD nestes últimos anos, com a agravante de que o PS não tem a almofada da implantação e do poder autárquico que o PSD ainda vai tendo.
É claro que o trabalho para a sucessão na liderança do Partido Socialista é a coisa mais importante que Cesar tem para fazer depois de ganhar as regionais de 2008. Vencer é coisa que não se apresenta difícil, vencer o próprio resultado de 2004 já não será tarefa assim tão fácil, mas é, certamente, a sua meta mais íntima. Tratar da sucessão é, como dizia linhas atrás, a tarefa seguinte. Contudo, é necessário saber se Cesar quer essa sucessão ou se, ao invés, está mais interessado numa coisa tipo Mota Amaral ou seja, "depois de mim o caus".
"Um dos grandes erros desse PSD foi precisamente hipotecar-se à figura omnipresente de João Bosco". É verdade. Mas, foi esse João Bosco Mota Amaral que, tão omnipresente e decisor unipessoal não quis assumir a responsabilidade da sucessão. Se, em vez de se demitir e ter colocado Madruga da Costa no lugar, tivesse indicado Vitor Cruz para o substituir, ainda hoje o PS não era Governo e nunca se teria sabido o que Cesar valia.
Não cometa Cesar o mesmo pecado de "gula" que cometeu Mota Amaral e o PS-Açores terá vida para lá de 2012. Caso contrário, assistiremos à agonia total, tal como foi com o PSD nestes últimos anos, com a agravante de que o PS não tem a almofada da implantação e do poder autárquico que o PSD ainda vai tendo.
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