31 de dezembro de 2007

Prémios do ano.

O Blogue do ano .
Era para ser o Gattopardo dos Pedros Mexia e Lomba, mas calou-se em 3 de Dezembro.
Político Internacional do ano .
Nicolas Sarkozy, formal, descomplexado, representa o que de melhor há na nova direita europeia. “caçou” uma grandessíssima “fêma.”
Político nacional do ano.
Que dizer? Quem eleger? Que pobreza senhor.
“Prontes” pode ser o Ricardo Araújo Pereira do PGF-Partido do Gato Fedorento.
Político Regional do ano.
Carlos César. Conhecedor dos Açores e dos Açorianos, continua a conduzir com mestria os bons e, principalmente, os maus momentos políticos do seu Governo.
O pecado original foi ainda não ter renovado o titular e alguns colaboradores da secretaria da economia.
O fiasco do ano .
O programa de apoio à habitação jovem Porta65. É bem revelador da falta de conhecimento que os nossos políticos têm do mercado de arrendamento imobiliário. As rendas não baixam por decreto. O mercado dinamiza-se no dia em que as câmaras e o governo deixarem de sacrificar os empresários com taxas e impostos sobre os imóveis.
Frase do ano .
“Por que no te callas.”

O que vai ser deste país?

Ou seja , durante o Estado Novo, faziam-se leis que garantiam a liberdade dos cidadãos. Hoje, o Estado que saber tudo sobre cada um de nós. Num país caracterizado por ser tudo a fingir, só me ocorre que, tal como a democracia, também a ditadura foi a fingir.

Cadilhe(os)

(...)"Uma eventual vitória sua - dificílima, diga-se - ficaria na história como a primeira rejeição da sociedade civil ao Estado tentacular e omnipresente. " O problema é que o Estado só é tentacular e omnipresente porque a chamada sociedade civil , salvo raras e honrosas excepções, não passa de um grupelho de onde se salientam três tipos de pessoas. Os que estão à mesa do orçamento, os que estão na cozinha e os que estão à espera de vaga na sala de refeições.

30 de dezembro de 2007

Balanço e demonstração de resultados.

É tempo disso, de balanço e demonstração de resultados.
No que concerne à família, o mais importante das nossas vidas, 2006 trouxe-nos o Salvador, 2007 consolidou a sua afirmação e presença no seio de uma família em que é preciso tirar senha para falar, as minhas ausências semanais, têm deixado á minha adorável mulher a enorme responsabilidade de educar e acompanhar o crescimento dos nossos 3 filhos.
Depois de um 2006 menos bom do ponto de vista empresarial, 2007 foi o ano do relançamento e da diversificação com a inovação de operar as embarcações de pesca a partir da centralíssima cidade da Horta, uma redução do investimento na área da construção civil e um incremento do investimento no sector agrícola. O Turismo, sector onde tenho previsto, há muito, um significativo investimento, ficou adiado por razões de ordenamento financeiro. Talvez para o verão de 2008.
O blogue também faz parte das nossas vidas. A esse respeito, o balanço do ano é bastante positivo quer em termos de produtividade quer ao nível do número de visitantes e à sua dispersão geográfica. De uma base de cerca de 100 Ips únicos diários de 2006, passamos para cerca de 300 em de 2007. A diferença entre Ips únicos e Page Views também se alterou, passando de cerca de 75% para uma média de 42%.
Para os meus leitores, amigos e detractores, obrigado por me visitarem, por comentarem, por contribuírem para o debate.
Feliz e próspero 2008.

29 de dezembro de 2007

blog ou fotoblog?


A grande maioria, das manifestações de apreço que recebo, vem das comunidades de Açorianos radicadas no estrangeiro. Ainda há dias aconteceu-me uma coisa engraçada. Uma Senhora que eu não conhecia ouviu chamar por mim e perguntou:
-Barata? O Sr. É o Nuno Barata do fôguetabraze.
-Sou sim. Retorqui.
-Gosto muito do seu blogue, quase todos os dias vou lá. Não percebo nada da política local, por isso não me interessa, mas adoro as suas fotografias.
Já outras pessoas me haviam dito que, nas comunidades, uma das coisas que mais admiram é boas fotografias de paisagens açorianas quando está bom tempo. Parece que os Açorianos por esse mundo fora não têm boas recordações dos “maus bofes” do tempo meteorológico.
Infelizmente, por estes dias, não tem havido boas condições para “bater chapas” mas ainda não perdi a esperança de fazer um raid fotográfico antes de me ir embora de Santa Maria.

28 de dezembro de 2007

Dias diferentes

Nestes dias de festas, entre as “mijinhas” e um ou outro compromisso profissional relacionado com as pescas, tenho dedicado especial atenção à exploração agro-pecuária que mantenho na Ilha de Gonçalo Velho.
Santa Maria, de entre as Ilhas dos Açores, será, certamente, onde existe a melhor concentração de gado de carne das raças Limousine e Charolês. No meu caso, apenas tenho cruzados de charolês e charoleses puros, são de maneio mais fácil e são mais resistentes à seca do verão Mariense.

27 de dezembro de 2007

25 de dezembro de 2007

O menino mija

A tradição contínua a ser a que era e promete. Daqui até ao final do mês os dias estão já todos comprometidos, ele é mija deste, mija daquele, mija daquele outro. Vai ser comer e tomar renie’s com fartura.
O que já não é tradição são os biscoitos de amoníaco e o licor de tangerina. Foram substituídos por uma queijinhos da serra e uns tintos alentejanos.

4 anos e meio

É verdade, este blogue é actualizado, regularmente, há 4 anos e meio. Já conta com 2480menssagens e quase meio milhão de “hits.” Obrigado a todos os que vão seguindo estas linhas.
A certa altura acreditei que seria possível construir uma nova corrente filosófica do pensamento açoriano a partir da blogosfera. Hoje, desiludido, acho-a demasiada azeda e politiqueira. Contudo, numa Região e num País onde, há muito, se deixou de pensar em voz alta, é na blogosfera que se encontram os raros exemplos de pensadores livres. É cada vez mais verdadeira a frase de Manuel António Pina na revista Visão e aqui reproduzida pela primeira vez em 20 de Dezembro de 2003: "A blogosfera é o lugar onde hoje melhor se escreve e se pensa em Português."

24 de dezembro de 2007

Let It Snow!


Let It Snow-Jessica Simpson


Let It Snow-Michael Buble


Oh, the weather outside is frightful,
But the fire is so delightful,
And since we've no place to go,
Let it snow, let it snow, let it snow.

It doesn't show signs of stopping,
And I brought some corn for popping;
The lights are turned way down low,
Let it snow, let it snow, let it snow.

When we finally say good night,
How I'll hate going out in the storm;
But if you really hold me tight,
All the way home I'll be warm.

The fire is slowly dying,
And, my dear, we're still good-bye-ing,

White Christmas


White Christmas-Bing Crosby

I'm dreaming of a white Christmas
Just like the ones I used to know
Where the treetops glisten
And children listen
To hear sleigh bells in the snow.

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white.

I'm dreaming of a white Christmas
With every Christmas card I write
May your days be merry and bright
And may all your Christmases be white.

New Blogs on the block

Santa Claus Is Coming To Town


Santa Claus Is Coming To Town- Frank Sinatra

You better watch out
You better not cry
Better not pout
I'm telling you why
Santa Claus is coming to town

He's making a list,
And checking it twice;
Gonna find out Who's naughty and nice.
Santa Claus is coming to town

He sees you when you're sleeping
He knows when you're awake
He knows if you've been bad or good
So be good for goodness sake!

O! You better watch out!
You better not cry.
Better not pout, I'm telling you why.
Santa Claus is coming to town.
Santa Claus is coming to
Boas festas
LADAINHA DOS PÓSTUMOS NATAIS

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei de novo o Nada a sós comigo

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido

Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do Infinito


In "OBRA POÉTICA" de David Mourão-Ferreira

22 de dezembro de 2007

Frase do dia.

"No passado havia mais futuro."

Lá fora e cá dentro.

Entretanto, dentro de Portas, ainda não foi capaz de cumpri uma única promessa eleitoral e as reformas não passam do papel e dos órgãos de comunicação social. A Europa é cada vez mais feita para líderes de plástico conduzidos por uma plêiade de funcionários.

Ou seja...

... numa lógica salazarenta, quem não está comigo está contra mim, por isso, "no ano de 2006, exceptuando Rabo de Peixe, as 5 freguesias do concelho da Ribeira Grande que têm autarcas do PSD não receberam qualquer verba do Governo Regional, ou então receberam montantes quase residuais.
Os dados estão contidos na última Auditoria do Tribunal de Contas sobre o concelho da Ribeira Grande. Somando as verbas recebidas, as 5 freguesias que não são geridas pelo PS apenas receberam 4,91% dos cerca de 333,5 mil euros que o Governo Regional atribuiu às 14 freguesias daquele concelho...
O Pico da Pedra e a Ribeirinha não receberam qualquer verba do Governo, os Fenais da Ajuda receberam 1,13%, São Brás recebeu 1,15% e a Ribeira Seca recebeu 2,62% - foi a que mais recebeu.
As cinco freguesias representam 31% da população do concelho, mas no final receberam apenas 22% do total de fundos que o Estado, o Governo Regional e a Câmara da Ribeira Grande lhes dedicou
"

20 de dezembro de 2007

O mercado só funciona num sentido.

Lá lá vão dois dias desde que o Banco Central Europeu injectou mais liquidez no mercado financeiro, cerca de 360 mil milhões de euros foi quanto o BCE lanço no mercado de capitais da Europa a 27.
Da banca doméstica não se ouviu um "piu" sobre as taxas de juro. Ao invés, há cerca de um ano, quando se ouviu falar de subidas, a banca portuguesa antecipou-se 15 dias e meio ponto percentual ao BCE.
Isto só acontece porque existe uma entidade reguladora da banca(Banco de Prtugal) que vive preocupada com o nível de endividamento dos Portugueses para garantir, assim, os lucros astronómicos do sector bancário. Este modelo controlerio da banca e das dívidas de cada um é que tem levado ao enriquecimento cada vez maior dos mais ricos e ao empobrecimento dos mais pobres. Hoje, por causa do regime bancário vigente saido das convenções de Basileia 1 e 2, não há lugar a iniciativa e a "self made mens," ou tens e fazes ou não tens e ficas parado a ver se arranjas um emprego no Governo ou, quem sabe, na fila do rendimento social de inserção.
Cada vez sou mais liberal, na economia e nos costumes. Mas, principalmente, na economia. O nosso estado de pobreza tem só e apenas a ver com a omnipresença do Estado/Região/Autarquia em tudo quanto são decisões económicas e relaccionados com o investimento privado.

Esforço em vão.

O Pedro Arruda deixou um comentário onde expressa e bem, que postei o nú da Carla Bruni com a etiqueta Gaijas Boas Nuas, para intensificar o nº de hits e page-views no encalço do meio milhão de hits até final do ano.
Qual não foi o meu desalento quando, hoje, ao analizar o counter, constatei que o nú e a etiqueta em nada contribuiram para aumentar o nº de leitores, bem pelo contrário, houve até uma redução em relação ao dia anterior.
Conclusão. Ou este blogue não é procurado por Homens ou já não há Homens como antigamente.

19 de dezembro de 2007

Personalidade do ano .


Segundo a TIME.

Previsão à "Nostrabaratus" para 2008

Carlos Cesar será candidato nas eleições regionais.
O PS-Açores obterá a maior percentagem de votos jamais obtida em eleições desta natureza.
Os simpatizantes do PS serão muitos mais do que em 2007 e muitos menos do que em 2012.

Isso sim, é uma 1ª Dama

Listas de apoio.

Um artigo do Professor Tomáz Dentinho para ler na integra no jornal A União

Sentimentos estranhos.

Alguns socialistas estão eufóricos com a lista de "vira-casacas."
Não deveriam, antes, estar envergonhados?

17 de dezembro de 2007

Confirmado, Cesar é que sabe ...

...o resto são " cãs de guerrá".
Fazendo uma referência aos equipamentos que o Governo Regional promoveu ou está a desenvolver no concelho de Ponta Delgada - entre os quais investimentos na rede de estradas, recuperação do Teatro Micaelense, as Portas do Mar, apoio à obra do Casino e requalificação da Mata da Doca - Carlos César deixou uma nota elogiosa à actuação da autarquia, afirmando que “vimos com gosto a recuperação do Coliseu Micaelense, uma estrutura de grande tradição na sociedade micaelense” e “congratulamo-nos também pelo facto da autarquia, associando-se à densidade de utilização das Portas do Mar, construir também parques de estacionamento que optimizarão a utilização do novo equipamento”. O presidente do Governo Regional afirmou ainda que “é com gosto também que veremos dentro de pouco tempo ser inaugurado pelo município o Parque da Cidade”.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

Alguns destes nomes eram, nos tempo do PSD no Governo e na boca dos dirigentes socialistas, gente corrupta e sem dignidade, caciques e "vendidos." Hoje, são exemplares cidadãos apoiantes de Carlos Cesar.
Carlos Melo Bento era um perigoso separatista reaccionário de quem se diziam as maiores barbaridades. Primitivo Marques, era o "pato-bravo" do regime e o manipulador dos concursos públicos. Gomes de Menezes era tido como o Homem que mandava, na sombra, em Natalino de Viveiros e na Câmara de Ponta Delgada. José Leovigildo, de quem se falava do BMW dos amigos e das empreas municipais, do caciquismo e do enriqueciemnto sem causa.
Enfim, tudo mudou e eles também mudarám de "dono" o que não abona muito nem a favor de uns nem a favor de outros. Pois alevá.

As confusões do costume.

Costa Neves não apresentou um "governo sombra," apresentou "uma sombra de governo."

14 de dezembro de 2007

São Miguel Ilha da coesão.

54% da população dos Açores vive em São Miguel, 69% dos pobres também.

Nordeste


Vou por-me a caminho do Nordeste, onde vivi os primeiros anos da minha vida numa casa dos Serviços Florestais. Ainda hoje h«guardo imensas recordações do Poceirão, do Viveiro e da Serra. Vou andar por lá durante o fim-de-semana de câmara na mão e bloco de notas na outra.
Ah, o miúdo de babete é o blogger “mais grande” da blogosfera de endemismo açórico.

O seu a seu dono.

João Soares Ferreira demonstrou, ao longo da sua já vasta carreira de Jornalista , profissionalismo quanto baste. Isso mesmo ficou demonstrado, recentemente, pela forma e conteúdo com que tratou a conferência de imprensa de Duarte Ponte sobre a baixa do número de dormidas nas unidades hoteleiras da Região durante o mês de Outubro quando comparadas a igual período do ano transacto. “Uma conferência de imprensa convocada hoje para hoje" e apenas para antecipar as noticias da fuga dos nórdicos para outras paragens.
A falta que João Eduardo da Ponte Soares Fereira fez ao jornalismo Açoriano enquanto esteve “perdido” nas masmorras dos Palácios de Santana e da Conceição sofrendo “governantas.”

Um País sem responsáveis.

O que se passou ontem no Tribunal de Ponta Delgada, com a entrada de dois criminosos numa zona supostamente reservada a arguidos e forças de segurança é revelador de como o Estado é displicente no que à segurança de cidadãos à sua guarda concerne.
Não se trata de avaliar as qualidades morais do arguido ou as suas responsabilidades no homicídio pelo qual estava a ser julgado.

Todo e qualquer cidadão é inocente até prova em contrário, mesmo que tudo indique a sua culpa. Todo e qualquer cidadão preso preventivamente à espera de julgamento, é um cidadão à guarda do Estado. Compete, por isso, a esse mesmo Estado, assegurar da integridade física e moral desse cidadão. Não se compreende que num tribunal como o de Ponta Delgada, não seja garantida qualquer segurança aos arguidos, testemunhas, advogados, funcionários judiciais e magistrados.

No caso em apreço, foi tudo facílimo. Dois indivíduos, empunhando capacetes, entraram por uma escada interior do Tribunal por onde descia o arguido acompanhado de um guarda prisional desarmado, o guarda quando os viu fugiu e o arguido ficou ali à mercê dos agressores que lhe abriram a cabeça a golpes de capacete.

Foi um arguido, psicopata e presumidamente assassino, mas que não deixa, por isso, de ser um cidadão à guarda do Estado e a quem o Estado tem que garantir segurança.
Mas, também podia ter sido um Juiz, um Delegado do Ministério Público ou uma simples testemunha, todos cidadãos ou ao serviço do Estado ou à sua ordem e guarda.

Cuidado com o referendo porquê?

Caro Rui Gambôa
Temo que os ares do Nordeste (meu berço) te estejam a fazer mal. Dever ser o ar rarefeito pela omnipresença da Câmara e dos Florestais na vida da gente. Aconselho um passeio à Boca da Ribeira, o ar junto ao mar é mais limpo.
O referendo não se vai realizar porque José Sócrates e Cavaco Silva não querem (ponto). Contudo, não é o argumento de que o Povo não sabe escolher e não pode ser-lhe dado voto nessas grandes questões que não conhece. O debate é urgente e necessário o Povo é povo para tudo. A representatividade parlamentar está pelas ruas da amargura, defender que a legitimidade da ratificação do tratado por via parlamentar é igual e tão legítima como pela via do referendo é demagogia e da pior. Todos sabemos que, em teoria isso é assim mas, também sabemos que, na prática, em Portugal, quem manda nos grupos parlamentares da situação são os primeiros-ministros.
Eu espero e é o meu wishfulthinking, que se realize o referendo a bem da consolidação da nossa democracia e da “credebilização” da nossa classe politica. Confesso que seria extraordinário para dizer mal de José Sócrates que ele não o promovesse, iria ser um tal desancar no Primeiro-ministro, mas não é isso que serve a Portugal no momento em que as instituições e os políticos estão totalmente desacreditados.
Mais uma e importante promessa por cumprir seria o derradeiro tiro na democracia e seria abrir caminho a todos os Josés Sócrates e Franciscos Louçãs e Paulos Portas que pululam pela política portuguesa à espera de uma oportunidade de apelar ao Povo nas suas fraquezas.
O Povo, essa massa anónima muitas vezes usada como arma de arremesso da democracia, não pode ser tratado como o mais sábio e capaz quando nos dá jeito e, por outro lado, como um rebanho de cordeirinhos mamões quando interessa aos novos burgueses dos salões do croquete decidir sobre coisas difíceis de explicar à nação e que apenas servem para escrevinhar nas enciclopédias os nomes de políticos medíocres.

13 de dezembro de 2007

A dúvida 2

[..]Ora, não sabendo se Carlos César leu ou não algum dos livros de Jack Welch, sabemos que o presidente do Governo Regional dos Açores tomou uma decisão semelhante ao nomear para cargos de elevada responsabilidade governativa três potenciais candidatos a ocuparem o lugar de líder do Partido Socialista açoriano e, concomitantemente, potenciais candidatos a governar a Região. Foram escolhidos/convidados Sérgio Ávila, Vasco Cordeiro e - embora aqui com alguns percalços pelo caminho - Ricardo Rodrigues.[...]
Paulo Simões em editorial hoje no AO
Então olvida-se esse grande obreiro do Partido Socialista moderno que é José Contente (no meu dicionário Happy Jo) e desenterra-se o cadáver político mais coberto de telhados de vidro e rabos-de-palha que alguma vez houve na história da Autonomia Açoreana?
Haja, no mínimo, decoro.

A dúvida.

Não sei deva, ou não, começar aqui um seriado sobre uma espécie de "tesourinhos deprimentes" do Açoriano Oriental one-line. Do tipo deste tema fracturante para a sociedade Açoreana: "Concorda com a mudança de nome do BCA para Banif e Comercial dos Açores?"

Basta de asneiras Sr. Secretário.

O número de turistas nos Açores diminuiu 4,4 por cento em Outubro, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Duarte Ponte, secretário regional da Economia, ontem em conferência de imprensa, justificou a diminuição do fluxo turístico, “devido às obras na cidade de Ponta Delgada, nomeadamente na Avenida Marginal”, tendo provocado o cancelamento dos voos do mercado sueco e norueguês.
in Açoriano Oriental de hoje
O Sr. Professor Engenheiro Duarte Ponte deve pensar que somos todos “burros.” Fazer afirmações dessas, denota, da sua parte, uma falta de inteligência e uma incompetência colossais, é tentar fazer-nos passar por parvos.
Das duas uma, ou o Sr. acredita naquilo que disse e é parvo ou o Sr. está a tentar fazer-nos a todos passar por parvos e então devia era estar num cantinho da sua academia em vez de estar a governar.

11 de dezembro de 2007

É preciso ter lata.

"Para mim, uma empresa é privada não é pública"
Costa Neves in O Diabo, edição de hoje
Por puro e simples acaso, o Dr. Carlos Costa Neves foi Secretário Regional durante o regime de comunismo católico liderado por Mota Amaral. Pasme-se. O Dr. Carlos Costa Neves tem no seu curriculum vitae, um par de anos como administrador de uma empresa pública;
O Dr. Costa Neves preside e dirige ( o que é diferente de liderar) o partido que domina mais autarquias da nossa região, qual delas a que tem mais empresas municipais;
O Dr. Carlos Costa Neves, não só já perdeu o sentido do ridículo, a vergonha, como perdeu, por completo, o respeito por si próprio.

Entre o Ar e o Mar

Bolina
À bolina no canal que foi de Nemésio.
O avião deslizava suavemente em direcção à montanha do Pico. No cockpit mal se ouvem os motores a hélice.
À direita avisto Angra de todos os heroísmos, vejo caravelas baía e mercadores na rua direita, um saltimbanco na Praça Velha. Um rapaz e um velho tocando bandolim no jardim dos Côrte-real, um pedinte na rua da palha, uma puta no Pátio da Alfândega.
Diante de mim uma montanha árida, terras pobres que fizeram dos Homens rijos lutadores que levantaram da terra as pedras e delas fizeram mistérios e paredes e currais. Plantaram videiras e tiraram o vinho e o pão amassado pelo diabo e os levou em busca de melhor vida em terras de “Oncle Sam” levados num navio da baleia.
Ali entre o Pico e São Jorge já com a colónia Alemã à vista, vejo aviões na baia, uma volúpia de navios baleeiros, um lança-cabos, dois rebocadores. Um monte de esperanças e a Santa da Espalamaca. O vulcão lança fumo e cinza, está morto.
É difícil viver nestas Ilhas que nos marcam e não nos largam. É difícil conviver sem ceder permanentemente. Foi mais difícil em tempos. Será melhor no futuro. Quero o presente.”Tá melhor que tava” quero melhor do que está.

10 de dezembro de 2007

SATA, comichões e outras confusões.


O meu primo João Nuno que adquiriu o inquestionável epiteto de maior cronista da imprensa Açoriana, tem andado com os bofes um nadinha azedos. Mas, se há por aí quem lhe apare os golpes de bílis, não vou ser eu, por seu família, que vou deixar de dizer o que penso. A minha liberdade custou-me bastante a conquistar, custou.-me amigos(julgava eu), vida social, e até dinheiro. Mas,contudo, está paga e vou bem empregue capital. Portanto, há que desfrutar dela.
Num comentário ao texto do seu colega de blogue e meu estimado amigo Pedro Arruda, o JNAS, faz insinuações que denotam, uma dor de corno de qualquer coisa e no seu melhor português quase queirosiano, desfere um um seriado de disparates e faz, ao Pedro, um ataque soez, barroco, quase rococó na forma mas, torpe no conteúdo.
O JNAS escreveu: "Pedro,...mas será que há prejuízos com os aviões cheios, listas de espera e code share com a TAP para vir aqui recolher umas migalhas ? Será que há prejuízos com os Açorianos condenados a viajar em regime de monopólio ? E quando digo viajar nem estou a pensar no lazer cultural de ir a Lisboa morfar ao Ramiro ou assim ! Digo viajar por necessidade permanente e regular : i. e. negócios, estudos, acompanhamento clínico ... and so on !"
Erra em várias frentes. Em primeiro lugar, não há regime de monopólio, o que há é um regime de indemnizações compensatórias para reduzir o custo das passagens para Lisboa e Porto, para residentes na Região Autónoma dos Açores. Esse regime de subsidio-dependência que todos reclamam e exigem majoração é que faz de nós (vós) os pobres de mão estendida que somos (sois). Quanto ao resto é um chorrilho de asneiras (podia repetir disparates mas seria demasiado brando). Quem viaja em negócios, não olha aos 250,00€ do bilhete, seja que negócio for que valha a pena ir fazer a Lisboa não fica preso por 250 ou 400€ quando é preciso pagar um bilhete de executiva para garantir lugar. Nem sequer é significativo o valor de 169,72€ que pago para ir semanalmente à Horta, é um custo que faz parte do negócio e esse é feito de custos e beneficios.
Quanto a quem viaja para estudar, tem já uma tarifa bastante reduzida e nem sequer é por isso que deixam de vir a casa, muitas vez mais de 5 por ano e 3 garantidas. Quem viaja para acompanhamento clinico, é pago pelos nossos impostos que é também quem paga as outras indemnizações compensatórias, ou seja, fica tudo em casa.
Pois quem vai “encher a mula” ao Ramiro, só pode é ter bom gosto, outros sim, preferem reclamar tarifas baratas para desbaratar o que resta do 13º mês em compras nas “catedrais do consumo” da Capital do Império e quando já não houver “cacau” para os agasalhos do inverno e para o supermercado, sempre se pode recorrer ao crédito nas lojas da Rua Machado dos Santos ou na mercearia da esquina.
O problema dos transportes aéreos, tal como outros sectores nos Açores é de excessiva participação do Estado (Região) na gestão e nas decisões estratégicas das empresas. A liberalização é o único caminho para podermos ter um ponto de comparação. O serviço que temos é de excelente qualidade, demasiada qualidade, e é por isso que é caro. Venham as Low Cost para os pelintras e forretas e para encher os hotéis, principalmente para isso. As Low Cost constituem um caminho sem retorno e se assim é, há que o percorrer com a brevidade possível. Contudo, eu continuarei a voar na SATA, pelo menos enquanto para a isso o “graveto” for dando.

Tarifas aéreas para emigrantes baixam 30%

SATA já fala pela voz do dono?
Ou será que é o dono que fala, finalmente, pela voz da SATA?
A única vez, que se saiba, que Carlos Cesar foi vaiado e teve mesmo que recorrer às portas traseiras para entrar num edifício, ocorreu em Bóston a quando da sua homenagem na Câmara local. À porta, um grupo de emigrantes, liderados por importantes figuras da nossa comunidade, empunhavam cartazes e gritavam palavras de ordem contra os preços praticados pela transportadora aérea regional nas ligações com a América do norte. A comunicação social dos Açores, convidada e presente, nada disse ou escreveu a esse respeito, não percebeu ou não quis perceber.
Não raras vezes aqui fiz referência à importância desse mercado para o desenvolvimento do turismo nas nossas Ilhas. Não raras vezes falei do preço excessivo, quase proibitivo das tarifas aéreas entre Bóston e Ponta Delgada ou entre Bóston e a Terceira.
Davam-me explicações que nunca entendi. Por falta de conhecimentos técnicos admitia-as como verdadeiras, tinha António Manuel Cansado em boa conta.
Agora, assim de repente, muda o administrador da SATA e mudam as razões técnicas para o custo das passagens aéreas com a América do Norte.
Acontece que eu tenho o António Menezes em muito boa conta. Mas, também sei que Cesar gosta de ter as empresas públicas regionais a seu belo prazer, como instrumentos das suas politicas eleitorais e não como instrumentos de desenvolvimento da Região.
Ou António Menezes começou mal e já está a falar pela “voz do dono” ou António Menezes nem começou e quem fala é o dono pela sua própria voz e, então, a consciência do gestor público é como o “cãozinho do inglês.” Dizemos “ seat down” e ele abana a cauda e senta-se.

9 de dezembro de 2007

Back in the adolescence 12

STEVE MILLER BAND / ABRACADABRA
Por hoje fica assim, no próximo Domingo haverá mais destes nostálgicos temas da minha adolescência. Um seriado que pretende ter mais duração do que os do Vitor Marques.

Back in the adolescence 11

É claro que este tema não podia ficar por recordar. Ainda havia aqui mais um ou dois “tesourinhos” para lembrar antes deste. Mas, como o João Nuno pediu aqui fica, The Human League - Don't You Want Me Baby.

Back in the adolescence 10

J. Giles Band - Centerfold
Desta banda tenho apenas um album, penso que não fizeram mais nada. neste destacavam-se dois temas, este que era dançado nos salões (cantado pelo Henrique bendavide e os Engle) e na versão gira-discos do França, do Black ou do Zé Francisco. O outro tema é o Angel in Blue, um slow muito "libidinoso."

Back in the adolescence 9

Satisfaction-The Rolling Stones

Back in the adolescence 8

Foreigner - Urgent
Esta o Black passava mais do que um par de vezes em cada noite.

Back in the adolescence 7

Walk on the Wild Side - Lou Reed

Back in the adolescence 6

Eye of the Tiger-Surviver
Uns anos mais tarde, dos slows dos salões do Clube Micaelense e do Ateneu Comercial, para as noites do CHEERS. Uma Playlist para aquele amigo que ontem me falou disto e em honra desse grande DJ dos 80s e 90s, infelizmente desaparecido mas nunca olvidado, BLACK.

Back in the adolescence 5

Frankie Miller-If you need me.
Na onda dos slows que faziam enrolar.

Back in the adolescence 4

song sung blue - neil diamond
O Slow mais dançado nas aulas de dança de Mestre José Bento.

Back in the adolescence 3

América-I need You.
Este sim era daqueles slows.

8 de dezembro de 2007

Cogitações em tardes de Sábado.

O projectos, sejam de que natureza forem, quando nascem contra qualquer coisa são sempre projectos condenados a nado morto. Costumo usar uma analogia ( figura muito a meu gosto) para exemplificar e corroborar esta minha convicção.
Quem já conduziu uma carroça de cavalos ou um carro de corridas vai entender bem essa analogia.
Se forem num caminho cheio de pedras e armadilhas (projecto) conduzindo uma carroça de cavalos (gerindo) e na vossa frente for outra carroça no mesmo caminho e mais adiante. Se prenderdes a Vossa atenção na carroça da frente em vez de a prenderem no vosso caminho, o resultado é que ides colhendo todas as pedras e caindo em todas as armadilhas das quais a carroça da frente se vai desviando. O resultado, então, será que a carroça da frente cada vez se distância mais da Vossa. Se, ao invés, fordes olhando o V. caminho, desviando-vos das pedras e escolhendo os melhores atalhos, haverá uma recta em que a ultrapassagem vai ser possível.

6 de dezembro de 2007

Jantar Natalício.

O corpo redactorial do Fôguetabraze reuniu-se à volta de uma mesa com dois dos :ILHAS e decidimos levar a efeito uma operação conjunta, organizar um Jantar de bloggers, comentadores, famílias e gajos que gosta desta coisa, lá para o Dia 19 de Dezembro. O pretexto é o Natal o verdadeiro objectivo é juntarmo-nos como era dantes, à volta de um naco de pão e de um copo de vinho, para falarmos. De quê? De tudo.
Como não sabemos da adesão, o lugar e a hora ainda estão em aberto. Contacte-nos por e-mail para foguetabraze@nunobarata.com ou para blog.ilhas@oninet.pt ou ainda deixando uma mensagem nas caixas de comentários dos respectivos blogs.

Back in the adolescence

O André Bradford transportou-me para os meus 15 anos. Barclay James Harvest, em Berlim 1980

5 de dezembro de 2007

Um No a Chavez.

Os três efeitos positivos do NO venezuelano, numa análise simples e acertiva do Mexia.
No
Por
Pedro Mexia em 3 Dez 07
A vitória do «Não» no referendo da Venezuela teve três efeitos positivos:
Chavez mostrou que a Venezuela, embora seja uma democracia vigiada, é uma democracia.
Os venezuelanos mostraram (uma vez mais) que as «revoluções socialistas» não se fazem nas urnas.
A democracia mostrou que é o único regime que permite dizer pacificamente «por que no te callas».

ATT: Propagandistas do regime.

Um Povo sofisticado num paraiso ambiental. Aqui.

O Pico


Não, não acordei assim. Já estava levantado, há bastante, quando o sol começou a querer subir no horizonte. Não foram necessários muitos minutos para que se pusesse a espreitar por detrás do Pico. Maroto.

4 de dezembro de 2007

Nunca é de mais lembrar

O Serviço Sapo ADSL na Horta é um desastre.

Globalização pelo trabalho

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Um conjunto multicultural, globalizado pelo trabalho. Um Marroquino, um Mauritano, um Cabo-Verdiano e dois Galegos

Ainda na Horta

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Já com bom tempo e depois de uma maratona de batalhas, o descanso do guerreiro.

2 de dezembro de 2007

50anos50

O Agrupamento 107 do Corpo Nacional de Escutas completa hoje 50 anos de existência.

Sir Robert Stephenson Smith Baden-Powell o fundador do escutismo.
Muitos e bons momentos passados na velha sede da Rua Do Pedro Homem. Muitos e bons momentos nos diversos acampamentos de verão, nas Sete Cidades, no Pinhal da Paz, nas Calhetas, nas Furnas e em muitos outros lugares. No 107, cresci e aprendi muito do que sei hoje sobre trabalho em grupo, liderança e animação social. Perdi o contacto com o escutismo nos anos 90, nãol sei como evoluiu, o que é hoje, qual o nível de participação. Sei, no entanto que, naquele tempo, era um movimento muitíssimo importante para a a juventude de Ponta Delgada.


Sempre Alerta para Servir

Maus investimentos.

Numa semana em que se debateram números e vez de prioridades e estratégias, eis um dado nu e cru sobre as más opções estratégicas do Governo regional dos Açores.


Gráfico tirado do números e números, um serviço público do Rafael Cota.
Os números relativos ao abate de bovinos nos matadouros dos Açores são inversamente proporcionais ao investimento efectuado nesses mesmos matadouros.

Portas o impoluto? Já era?

A ser verdade, Paulo Portas não só mancha a imagem do CDS como envergonha uma larga maioria dos seus militantes que não vão nessas "filhaputices."

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