28 de novembro de 2008

Alvorada.

Amanhecer-Ponta Delgada-~S. Migeul Island-Azores
É de Ponta Delgada que vai nascer uma nova alvorada para os Açores.

25 de novembro de 2008

Revolução à direita e liberalismo.

Temas para uma reflexão que se impôe.
Portugal precisa urgentemente os Açores ainda mais , de uma revolução à direita e às direitas.
Entendo, talvez erradamente, que uma grande maioria do eleitorado e até dos dirigentes do PPD/PSD são intrinsecamente de direita. Contudo, as suas lideranças têm andado entre o grande centrão no que a políticas sociais concerne e a esquerda das políticas económicas.
Ao contrário do que por ai se apregoa facilmente, a actual crise financeira não é reflexo da crise económica, do colapso do capitalismo ou desse bicho papão a que a “esquerdalha” chamam neo-liberalismo. A actual crise financeira é fruto do excesso de regulação do sector bancário, excesso de intervencionismo, de garantias dos estados (vide casos de falência recentes e não recentes) e é causa primeira da crise económica.
Na verdade, foram os bancos centrais que, através de políticas altamente restritivas de apoio às pequenas e médias empresas e de concentração do crédito no chamado crédito hipotecário com garantias reais que levaram à “cartelização” do sector financeiro e a um nível de endividamento, dos trabalhadores por conta de outrem, perto do limiar da falência.
A economia é uma ciência feita hoje por gente que julga saber tomar conta da riqueza de quem a soube criar. Há demasiadas vantagens nas soluções criativas. Hayek, talvez o grande defensor dos méritos da ordem espontânea (prémio Nobel da economia) defendia que “ uma economia é um sistema demasiado complexo para ser planeado por uma instituição central e deve evoluir espontaneamente”. Ora não foi essa espontaneidade que falhou, foi precisamente a regulação e a forma como foi feita.
Nos Açores, mais do que no resto do Pais, o peso do Estado/Região nas decisões dos empresários é preponderante. Não há questões de mercado, há apenas questões de capelinhas que têm que ser geridas de acordo com a lei do “não fazer ondas” principalmente se for ano de eleições.
Por mais estranho que possa parecer, as corporações e os empresários, na sua maioria, entraram nesse jogo. Jogo que levou os Açores ao estado de letargia de desenvolvimento económico em que se encontra, em contraponto com o grande salto que foi o final do século XIX e a primeira metade do Século XX..
A base do nosso tecido económico mais robusto, nasceu precisamente nessa época que se diz hoje era de miséria, mas só até 1972 é que a nossa economia convergiu com os nossos parceiros europeus, e esse é o único termo de comparação que podemos utilizar, todos os outros são do foro do populismo e da demagogia.
Entre 1850 e 1940, por iniciativa de privados, foram criadas as empresas de transportes marítimos e aéreos que deram lugar às que hoje existem, a única seguradora Açoriana, os únicos Bancos Açorianos, a electricidade, as industrias exportadoras do açúcar, do tabaco, dos lacticínios, da chicória e das conservas de peixe.
O Porto de Ponta Delgada que hoje serve essencialmente como ponto de entrada de mercadorias, era uma exigência do sector privado para fazer face ás suas capacidades de exportação.
Hoje, quando muito se fala de inovação e empreendedorismo, faltam precisamente os inovadores e os empreendedores. Quando esses aparecem, há a mão grande e o braço comprido do regulador ou do político invejoso ou que emprenha pelos ouvidos de outros invejosos para lhe fazer parar a ambição, a inovação, o empreendimento, e a vontade de ir mais além e de fazer diferente.
Reler Hayek, deixar de pensar na táctica imediatista do interesse “eleiçoeiro” e pensar estrategicamente o desenvolvimento dos Açores tendo por base as liberdades pessoais e empresariais dos seus cidadãos era um bom serviço prestado às gerações que vão vir a seguir. Quando não é apenas reservar-lhes o direito a apagarem a luz.

25 de Novembro

21 de novembro de 2008

No mínimo, demita-se


Imagem RTP.
Já aqui abordei, várias vezes, o facto de em Portugal os políticos e figuras públicas raramente tirarem consequências políticas dos seus actos e omissões.
Salvo erro, Jorge Coelho foi o último a fazê-lo a quando da queda da Ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios. Subsiste, no entanto, a dúvida se Coelho não terá encontrado na queda da ponte um motivo para saltar fora do chamado “pântano guterrista”, dou-lhe, de barato, o beneficio da duvida, mais do que uma convicção é um Whishful Thinking (corrigido), afinal gosto de acreditar que há políticos sérios e consequentes neste país de chicos-espertos e aldrabões encartados.
No caso do Banco Português de Negócios, não é compreensível que o Governador do Banco de Portugal não tenha ainda retirado as devidas consequências políticas da sua incompetência ou da incompetência da Instituição que dirige. Na verdade, o Governador dos “fretes” e não “fretes” aos governos consoante dá jeito ou não dá, não pode alegar desconhecimento dos factos no caso BPN. Mas, mesmo que Vítor Constâncio não soubesse do que se estava a passar no BPN, deve demitir-se, assumindo a sua ignorância em relação ao caso e como tal a sua incompetência.

Manutenção precisa-se

Caldeira Velha-S.Miguel Island-Azores
Não basta fazer, é preciso manter. A zona circundante da Caldeira Velha está a degradar-se a olhos vistos. Vestiários e outros equipamentos apresentam sinais avançados de degradação, uns pela acção do cronos outros por vandalismo. Seja como for, manutenção precisa-se.

19 de novembro de 2008

Podem levar a Manuela que ainda nos resta o Sócrates.

Os humoristas norte americanos estão preocupados com a falta de inspiração causada com a saida de George W. Bush da Casa Branca.

18 de novembro de 2008

O inacreditável mundo dos políticos de plástico.

Não acreditas mas devias acreditar.

Pois eu é precisamente ao contrário. Só acredito em reformas quando se está em democracia. Vejam lá a reforma que essa Senhora vai ter que se fosse no tempoo do Salazar, por exemplo, não tinha.
Com uma oposição destas só mesmo para fazer humor.
Demarca-te Berta Cabral, antes que te vejas enredada na teia FerreiraLeite/Cavaco Silva.

Falta de água.

Água

O nível dos aquíferos nas Ilhas do grupo Oriental atinge já níveis preocupantes. Em São Miguel e Santa Maria não chove (chuva digna desse nome) desde Julho. A Lagoa do Fogo mostra as suas margens como nunca.

Em Santa Maria a seca já provocou danos graves na agricultura em especial na pecuária, tendo obrigado já alguns agricultores a recorrerem à importação de alimentos.

17 de novembro de 2008

Já não falta muito para os dois dígitos.

O excelente texto sobre a legislaçãso laboral no Blasfémias.

Não vá o sapateiro além do chinelo.

Francisco Coelho será o novo Presidente da Assembleia Legislativa Regional dos Açores. Perde-se, assim, um bom lider parlamentar sem a certeza de se ganhar um bom Presidente do Parlamento.

O Estatuto do Povo e o Presidente de alguns.

Diz o Povo, sabiamente: quem muito se abaixa o cu lhe aparece.
O PSD já se baixou ao Presidente da República no caso do Estatuto da Região, o PS prepara-se para fazer cair o mesmo. Tudo isto, em nome de um bom relacionamento com o Sr. De Boliqueime.
E depois ainda diszem que ele, Cavaco é que é o centralista. Não! Centralistas são PSD e PS que trocam de sentido de voto e de opinião consoante calha bem a Belém ou não.
Às voltas com este modelo de blogue e não há maneira de conseguir por a coisa como eu gostava.
Sinto que estou um bocado enferrujado.
Lume entre as pedras.

14 de novembro de 2008

Novo Governo.

Uma nota apenas de congratulação pela saída, embora tardia, de Duarte Ponte da Ecoonomia, ainda por cima subestituido por um dos melhores políticos Açorianos do momento, Vasco Cordeiro.
Álamo de Menezes, pelas suas caracteristicas e determinação, pode ser uma lufada de ar fresco no Ambiente e Mar.
Quando ao resto, não esperava um fracalhote Noé Rodrigues reconduzido numa das pastas mais importantes para a economia Açoriana. Pois Alevá.

Loiro, alto e espadaudo, não!

“Prontes” o :Ilhas já tem a sua quota feminina preenchida. Agora sim, o blogue está cumprindo o desígnio de ecletismo em que foi criado. Falta o zarolho, o coxo, o gay e a lésbica. Continuem trabalhando rapazes. ´Já agora podiam tentar recuperar a quaota "brick" que perderam para a rosa murcha. (smile)

13 de novembro de 2008

Demos Cracia.

O André Bradford foi aos Estados Unidos da América tomar um banho de democracia. Ainda bem. Talvez isso sirva para, de futuro, pelo menos nos discursos, as coisas mudarem por aqui.
A quantidade de democracia também se mede pela forma como os adversários políticos se respeitam e abordam os diferentes pontos de vista.
Por exemplo e para não ir muito longe, a humildade e subtileza do discurso de vitória de Obama, contrasta com a arrogância e ataques pessoais proferidos por Carlos César na noite do passado 19 de Outubro.

Cuidado!

Dizem-me. Cuidado, Barata. Muito cuidado. Eles têm mãos grandes e braços compridos.

12 de novembro de 2008

Utopia.

Imagine

Dura lex sed lex.

A verdadeira direita ideológica distingue-se das outras direitas e a de alguma “esquerdalha”, precisamente pelo seu sentido de justiça e respeito pelas pessoas e pelas instituições. Vem este meu post a respeito da agressão vil de que foi alvo a Srª Ministra da Educação. Mesquinha, incompetente, incapaz, prepotente e arrogante, a Ministra é Ministra. Ponto.
O respeito por um órgão do Estado é exigível a todos níveis e a sua violação é motivo de sanções previstas na lei, nomeadamente no Código Penal.
Sobre este assunto é de leitura obrigatória o Miguel Castelo Branco, um dos raríssimos exemplos de blogues de direita em Portugal, embora escrito desde a Tailândia e com algum desalento.
(...)A canalhização do povo português - fenómeno degradante a que Soares em tempo crismou estupidamente de "direito à indignação" - deu passos de gigante. É evidente que um representante do Estado não pode ser objecto de tais afrontas, que o desprestígio de um titular de cargo público, a coação física e os impropérios abjectos contra eles aremessados merecem a mais dura condenação e a mais dura reacção das autoridades constituídas. Há quem goste destas coisas, se o ministro for do PS, como em tempos recentes era mister rejubilar com tais degradações se o ministro fosse do PSD. O acto canalha é sempre canalha, parta da direita ou da esquerda, pelo que só se nos impõe prestar solidariedade a uma ministra exposta às revindictas da ralé. Aqui protestei a seu tempo análoga defesa de António Assis, quando foi assaltado por quejanda escumalha nas ruas de Felgueiras, como o faria em defesa de Jerónimo de Sousa, Louçã, Portas e Pinto Coelho se tal desdita lhes ocorresse. As pessoas ainda não compreenderam que há limites, que a violência política não cabe na política mas no Código Penal, que tal gente perde ipso facto direitos políticos ao cair sob a malha dos casos de esquadra. (...)

A Ler na integra no indispensável Combustões.

11 de novembro de 2008

11-11-1918

In Flanders fields the poppies blow
Between the crosses, row on row
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved and were loved, and now we lie
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe;
To you, from failing hands, we throw
The torch; be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields.

"In Flanders Fields" - a poem by Major John Mc Crae (1915)

Anibal Craveiro Cavaco Lopes da Silva

O indiscutível Presidente da Choldra a que chamam república Portuguesa, abriu finalmente a boca para se pronunciar sobre a escandaleira que foi um claro e inequívoco bloqueio ao bom funcionamento das Instituições Democráticas na Região Autónoma da Madeira.
Entre outras pérolas de retórica que denotam a ignorância de Cavaco Silva em questões de direito constitucional, destaco esta:
O Presidente da República, nem mesmo o representante da República "têm quaisquer competências legais ou constitucionais para interferir no funcionamento da Assembleia Legislativa", tal como o chefe de Estado também não tem qualquer competência legal ou constitucional para interferir no funcionamento da Assembleia da República.
Obviamente, Cavaco fala assim porque sabe que uma larga maioria dos Portugueses (que até votou nele) não se interessa minimamente com as questões de garantia do funcionamento das instituições democráticas, uns, maioritáriamente por ignorância, outros poruqe, simplesmente se estão a "borrifar" para a democracia. Ou como diz o outro, isso não dá Pão.
Contudo, perante uma franja mais bem informada e formada da população esse é só mais um episódio a confirmar a pobreza de carácter e a total incapacidade para exercer as funções que democraticamente lhe foram confiadas.
Cavaco, entrará para o anedotário nacional substituindo assim o General Craveiro Lopes e a sua ingénua Gertrudes. Ahhhhhhhh! Já nnguém se lembra de Jorge Sampaio que, disolveu um Parlamento com uma maioria devidamente constituida e onde a estabilidade política nunca esteve em causa só porque... Enfim porque sim.

Dia de São Martinho.


Foto retirada do site oficial da Feira Nacional do Cavalo.
Não fosse a crise e a vida estar tão cara, era na Golegã que gostava de estar hoje. Na Feira Nacional do Cavalo.

Curto e grosso.

Há, mais ou menos, um ano, a esquerda então mais radical e agora domesticada ,atirava-se à autarquia de Ponta Delgada por causa da proibição de circulação de bicicletas no Jardim da Cidade. Confesso que na altura achei de mau gosto proibir as “biclas” de andarem no jardim, era um sítio onde ia e, continuo a ir, bastante, com as minhas filhas.
Felizmente, não sei se por força do post do então suposto Bloquista Alexandre Pascoal ou se por outros ofícios, a situação foi reposta, apesar dos responsáveis pelo jardim entenderem que sendo aquele um espaço natural, o mau uso das bicicletas por gente pouco educada, levava à ocorrência de actos de vandalismo em canteiros e plantas. Dou de barato.
Agora, pasme-se, no betonado e apenas betonado espaço das Portas do Mar, é proibido circular de bicicleta. Esta sim uma medida absurda e desadequada para um espaço que se quer seja dos cidadãos.
O que dirá a esquerda amolecida, agora?

10 de novembro de 2008

Um lado assim tipo meio de esquerda, ou talvez não.

A luta final
Por António Barreto.
ESTADO E SOCIALISMO não são sinónimos. Há quem esqueça esta banalidade, mas é por vezes preciso lembrar. Não são. Pode haver, há Estado, muito Estado, até Estado a mais, sem socialismo. O que não há é Socialismo sem Estado. Até mesmo sem Estado a mais. Nas crises actuais do sistema financeiro e nas que ainda aí vêm, incluindo as económicas, uma palavra tem servido de receita miraculosa: o Estado! Primeiro, como fiscal e regulador; depois como juiz e polícia; agora como proprietário e accionista. A esquerda delira de entusiasmo. Falhou o regulador. Vai falhar o juiz e o polícia, pois os ricos escapam sempre. Sobra o Estado proprietário. É a grande oportunidade. Talvez se consiga, pensam uns, construir o socialismo, à socapa, sem luta de classes e sem revoluções. Grandes esperanças!
(...)

6 de novembro de 2008

Equivoco.

O regime autonómico nunca foi uma verdadeira democracia representativa.
Numa sua primeira fase, de jovem entrada na pré-adolescência, foi o romantismo que fez da ideia de autonomia progressiva e do desenvolvimento harmonioso da região duas verdades absolutas e inquestionáveis, ir contra isto era ser anti-autonomista.
Depois, numa segunda fase, entre o velho romantismo e o novo “filho-da-putismo”, os mecanismos de “lambe-botismo”, disciplina partidária e falta de emprego tolheram a liberdade de pensamento a um bom lote de cidadãos. A fome aguça o engenho e domestica as feras.
Eis senão quando se espera uma lufada de ar fresco. Durou pouco tempo. O sistema enquistado pela plutocracia embarca numa democracia corporativa relegando para segundo plano um Parlamento já só composto de carneiros.
Hoje, mais do que nunca, já nada vale ao Parlamento, por mais cores que nele estejam representadas, nem às corporações por mais razões que tenham. Vivemos um dos períodos mais negros da nossa tenra e deslastrada democracia, vivemos uma tirania administrativa.

5 Anos 5

Foi há cinco anos com um post do Pedro Arruda que o :Ilhas veio à pantalha pela preimeira vez.
parabéns a todos.
PS: Haverá jantarada?

4 de novembro de 2008

Crime de lesa Estado.


Foto retirada do site da Atlânticoline.

A confirmação das noticias que corriam à boca pequena ainda antes das eleições regionais sobre os problemas de estabilidade do novo navio da Atlânticoline é um caso de abuso e mau uso de dinheiros públicos que configura o crime de lesa estado.
Irrita-me o facto de ter avisado, primeiro em Fevereiro de 2007, e depois em Outubro do mesmo ano, que os prazos eram irrealistas e que o Estaleiro não era competente, as coisas se terem passado como passaram.
Espero bem que esta seja a gota de água que faltava para que Duarte Ponte não seja o novo Secretário da Economia. Espero também que o novo parlamento tenha na bancada socialista gente digna de assim ser chamada capaz de propor um profundo e aturado inquérito a tudo o que mexe à volta do transporte marítimo de passageiros inter-Ilhas. Desde os concursos desertos por causa dos cadernos de encargos mal elaborados, passando pelos convites e multas que não foram aplicadas e acabando na construção dos portos absolutamente desnecessários e desadequados.
Este Governo que agora termina funções, fica indelevelmente tocado por este escândalo e mais meia dúzia deles que ainda não chegaram às páginas dos Jornais.

1 de novembro de 2008

Agora percebo porquê Costa Neves.


Segundo este mapa roubado ao confuso Daniel Oliveira, só os Distrito de Portalegre tem resultados dos exames nacionais piores do que os Açores. Único denominador comum? Costa Neves . Teoria de relação. O Povo menos culto não percebe a eloquencia diarreica do candidato.

E precisa de assessores?

«Todos os meus assessores utilizam este computador. Porque não precisam de outro …»

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