Perguntou o Presidente de todos os portugueses, hoje, dia 24 de Novembro, através dos esgotos da comunicação social portuguesa: “ O que é preciso para nascerem mais crianças em Gouveia?” Oh, senhor Presidente! É preciso foder! – Convém dizer que este verbo é utilizado pela RTP 1, quando traduz fazer amor em línguas estrangeiras de filmes importados e não só. Trata-se de um órgão oficial! Por esta razão o utilizo. Não sou adepto de “palavrões”, a não ser quando são necessários… Ora, o português de hoje não fornica. Explico, “estúpido” (dizia o Alceu): se trabalha, passa entre duas a três horas em transportes. Quer esteja a utilizar a viatura própria ou transportes públicos. Dormir, trabalhar e ter tempo para refeições roubam-lhe dezoito horas. Ora some-se as três dos transportes e veja-se se não dá vinte e uma horas. Utilizar a casa de banho, dar dois dedos de conversa com os amigos, falar ao telemóvel, ir ao Multibanco pagar as contas, ler os jornais desportivos, etc. Bem, só ficam o sábado e o domingo para a “higiene sexual”. Nestes dias também se come e se dorme. A família junta-se e penso que sexo para procriar só à noite. Muitos machos portugueses, dizem as suas mulheres depois de alguns meses de casadas, transformam-se em pedras mal se deitam. Esta é uma das razões. Outra, pode ser o facto de as habitações só terem espaço para gaiolas de periquitos. Quanto à juventude? O álcool é um inibidor. E na falta de tesão metem-se em brigas ou então põem-se a dançar dengosamente só para dar nas vistas. Como são educados oficialmente a usar preservativo, aqueles que ainda se dão ao luxo de praticar sexo não poderão ter filhos, como é óbvio. A população portuguesa não pode aumentar. Cada casal, mesmo que ganhe bem, não tem mais de um ou dois filhos. É o caso do senhor Presidente, que tendo um óptimo ordenado acrescido do da mulher não teve senão um casal de filhos. Outros, com menos rendimentos, a mais não se atrevem. Homens como Francisco Sá Carneiro criador do PPD , que teve cinco filhos do primeiro casamento, Santana Lopes idem, já não se fabricam. É preciso copiá-los, devia ter dito o Presidente. Mas a política inibi-o de citar “inimigos”… Senhor Presidente, seja mais sincero e mande foder. Hitler, não comparando, apadrinhava o décimo primeiro filho de casal alemão. Talvez por isso mesmo a Alemanha, depois de destruída, ainda seja dos mais populosos países da União Europeia. Hoje, também, me apeteceu mandar foder (para procriar, claro!) o ministro Severiano. O soldado português que morreu no Afeganistão estava a defender a Pátria, disse Severiano, acolitado, mais tarde, por uma série de imbecis que recebem o vencimento dos impostos que a malta de parvos paga. Qual Pátria, qual carapuça! Que tenhamos uma sociedade para fins económicos com alguns países europeus, tudo bem. Misturar a Pátria com terras longínquas e negócios de ingleses e americanos é coisa esquisita. Já nada nos deve admirar. Tive grande dificuldade em voltar a sentir-me português depois do que a esquerdalha fez da Pátria. Lentamente readaptei-me. Foram trinta anos de feridas. Já passou! Agora, chamar Pátria à Europa e aos seus negócios, nem peço desculpa: vão para a puta que os pariu.
mmb
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