O novo presidente da Câmara Municipal de Lisboa garantiu um acordo político com o vereador eleito pelo Bloco de Esquerda ao aceitar diversas condições impostas por José Sá Fernandes, noticia a edição desta quarta-feira do Jornal de Negócios.Segundo este diário económico, António Costa, que toma posse esta quarta-feira à tarde, aceitou que os promotores imobiliários lisboetas sejam «obrigados a vendar ou arrendar 20 por cento dos empreendimentos novos a preços controlados, ou seja, a preços abaixo do preço de mercado».Medidas como esta levam os investidores imobiliários a procurar outros destinos e outros mercados. Por exemplo, aqui ao lado no vizinho Reino de Espanha onde a esquerda parece ser mais moderna na prática e menos no discurso. Por cá, são todos muito modernos no discurso mas com uma praxis com um toque de nostalgia do estado “controleiro” à boa maneira soviética. “ Bem prega Frei Tomáz, faz o que ele diz não, faças o que ele faz”.
Resta saber quanto tempo vai António Costa aguentar os disparates de Sá Fernandes e quanto tempo Sá Fernandes vai aguentar a pressão de ser poder. Ser oposição contestatária é bem mais fácil do que ser poder. Que o diga o CDS de Paulo Portas. Hoje, não tenho dúvidas que, na oposição, o CDS e Paulo Portas estariam com percentagens eleitorais bem próximas dos dois dígitos. Ai invés, passando pelo chamado “arco da governação” o CDS perdeu o seu eleitorado contestatário, que não é de direita nem de esquerda é, simplesmente contra. Esse eleitorado, muito dele pelo menos, foi directamente para o Bloco. Parece um contra-senso, mas não é.
Veremos, num futuro próximo, o que vai acontecer ao Bloco e a Sá Fernandes.
Resta saber quanto tempo vai António Costa aguentar os disparates de Sá Fernandes e quanto tempo Sá Fernandes vai aguentar a pressão de ser poder. Ser oposição contestatária é bem mais fácil do que ser poder. Que o diga o CDS de Paulo Portas. Hoje, não tenho dúvidas que, na oposição, o CDS e Paulo Portas estariam com percentagens eleitorais bem próximas dos dois dígitos. Ai invés, passando pelo chamado “arco da governação” o CDS perdeu o seu eleitorado contestatário, que não é de direita nem de esquerda é, simplesmente contra. Esse eleitorado, muito dele pelo menos, foi directamente para o Bloco. Parece um contra-senso, mas não é.
Veremos, num futuro próximo, o que vai acontecer ao Bloco e a Sá Fernandes.
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