Não era assim que eles diziam há cerca de 3 anos.
Apesar do IVA ser 30% mais baixo nos Açores, na maioria dos produtos.
Gráficos retirados do Números e Números, um blogue criado e mantido por um jornalista que se dá ao trabalho.
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Não me parece que seja uma questão de excesso de procura, como diz o Rafael Cota, que está a provocar essa discrepância. Mas antes um problema estrutural que está relacionado com a politica de transportes de mercadorias de e apara a Região bem como à cabotagem. O altíssimo custo do transporte, acrescido das percas e danos encarece o produto final. A esses factores, pode juntar-se ainda, a baixa produtividade de alguns trabalhadores mal remunerados, o excesso de trabalhadores por empresa e a desadequação das politicas empresariais. Em algumas Ilhas e Concelhos mais periféricos, a falta de mercado e o fraco poder de compra do pouco mercado existente, também condiciona a elaboração de preços finais já que, os custos fixos das empresas têm que ser diluídos no baixo volume de vendas sendo que a única defesa do empresário é vender menos mas mais caro a quem pode comprar.
Atenção ao fenómeno “china town”, confesso que ainda não consegui avaliar o efeito das chamadas “lojas chinesas” na economia das nossas Ilhas mais pequenas. Contudo, estando há cerca de 6 meses a viver entre a Horta e Vila do Porto, dá para perceber que esse tipo de comércio está a absorver bastantes recursos. Não sendo xenófobo, e mesmo sendo bastante liberal no que à economia diz respeito, parece-me importante que exista uma fiscalização rigorosa e apertada, por parte da Inspecção Regional das Actividades Económicas a esses e a todos os comerciantes e industriais.
Numa coisa estamos de acordo, “quem sofre são as classes sociais mais baixas, o pequeno comércio e o comércio de produtos não essenciais.”
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