Na Reserva Natural da Baía de São Lourenço, passam-se coisas que a gente nem acredita. Este post da Moranguita foi o indutor para o que vos escrevo hoje.
Eu acho muito bem que se façam “raves” e festas ao ar livre e concertos e festivais e essas coisas todas que animam a malta e até contribuem para a economia das nossas Ilhas. Contudo, há coisas que não fazem sentido. Por exemplo uma “rave”, concerto de DJ’s ou lá o que é que se pode chamar ao que aconteceu esta noite na Reserva Natural da Baía de São Lourenço. Começaram a passar música, ou seja a fazer barulho, por volta das 23horas e acho que eram já 7horas da manhã quando se calaram. Ora, não faz qualquer sentido fazer coisas destas em São Lourenço. Por diversas razões entre as quais passo a enumerar:
1ª Trata-se de uma Reserva Natural e lugar de nidificação das mais importantes espécies da avifauna marinha dos Açores como o Cagarro e o Garajau rosado;
2ª Trata-se de um lugar onde, por tradição, quem para cá vem em férias fá-lo em busca de sossego e não de barulho, mesmo que seja barulho cultural;
3ª O lugar não tem condições para receber gente de fora, já que não tem estacionamento (fazem a festa num dos poucos parques), instalações balneárias, recolha de lixo entre outras coisas que seriam exigíveis para que uma festa desta natureza se realizasse num lugar com as características de reserva natural.
Ironia das ironias, o festival Baía do Rock (coisa mais mal parida) é da responsabilidade de uma associação denominada Círculo de Amigos de São Lourenço. Quais amigos qual carapuça.
Espero bem que, a Senhora Secretária Regional do Ambiente e do Mar(que faz parte de um Governo com enormes preocupações ambientais ao ponto de estar preocupado com o impacte ambiental de um parque de estacionamento subterrâneo a ser construído numa zona de aterro com cerca de 60 anos), através do Serviço de ambiente da Ilha de Santa Maria e da, eficiente, Ecoteca de Vila do Porto, tome as devidas precauções para que estas festas não se repitam, é que isto já vai em três anos seguidos (sempre autênticos fracassos) e se a coisa se prolonga daqui a dias é tradição e lá se vai o sossego da Reserva Natural da Baía de São Lourenço e sabe-se lá o que mais vai logo a seguir.
1ª Trata-se de uma Reserva Natural e lugar de nidificação das mais importantes espécies da avifauna marinha dos Açores como o Cagarro e o Garajau rosado;
2ª Trata-se de um lugar onde, por tradição, quem para cá vem em férias fá-lo em busca de sossego e não de barulho, mesmo que seja barulho cultural;
3ª O lugar não tem condições para receber gente de fora, já que não tem estacionamento (fazem a festa num dos poucos parques), instalações balneárias, recolha de lixo entre outras coisas que seriam exigíveis para que uma festa desta natureza se realizasse num lugar com as características de reserva natural.
Ironia das ironias, o festival Baía do Rock (coisa mais mal parida) é da responsabilidade de uma associação denominada Círculo de Amigos de São Lourenço. Quais amigos qual carapuça.
Espero bem que, a Senhora Secretária Regional do Ambiente e do Mar(que faz parte de um Governo com enormes preocupações ambientais ao ponto de estar preocupado com o impacte ambiental de um parque de estacionamento subterrâneo a ser construído numa zona de aterro com cerca de 60 anos), através do Serviço de ambiente da Ilha de Santa Maria e da, eficiente, Ecoteca de Vila do Porto, tome as devidas precauções para que estas festas não se repitam, é que isto já vai em três anos seguidos (sempre autênticos fracassos) e se a coisa se prolonga daqui a dias é tradição e lá se vai o sossego da Reserva Natural da Baía de São Lourenço e sabe-se lá o que mais vai logo a seguir.
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