29 de janeiro de 2011

Krugman dixit.

Para quem gosta de política económica que é como quem diz de macroeconomia, é de leitura obrigatória o artigo de Paul Krugman no NY traduzido para o jornal i edição online de hoje. O “keynesianismo” de Obama é envergonhado e disfarçado mas o Presidente pareceu-me bastante convicto no discurso do Estado da União quanto ao assunto em discussão, segui-o atentamente. Para Krugman, de cujo artigo destaco algumas passagens, tudo não passa de uma questão de embalagem e do uso de más metáforas para supostas boas medidas. “A mim palpita-me que estamos sobretudo a falar de embalagem, e se o presidente propuser um aumento sério de investimentos em infra-estruturas isso deixa-me contente. No entanto, mesmo que proponha boas medidas, o facto de sentir necessidade de as embrulhar em más metáforas já é um triste comentário ao estado do nosso discurso”.
 Por cá as coisas vão sendo bem piores, são boas as metáforas e péssimas as medidas. De uma coisa podemos desde já estar seguros, quer a Alemanha quer a França estão disponíveis para continuar a pagar pelos nossos erros. Valha-nos isso.

28 de janeiro de 2011

Quelqu'un m'a dit


Isso sim é uma Primeira Dama.

It’s not my fault, I did not vote for Mr. Silva.

Mas que raio de gente julga que vai levar este país a algum lado se passados pouco mais de uma mão cheia de dias, anda a discutir se o Sr. Silva tem mais ou menos legitimidade porque teve mais ou menos votos do que há cinco anos. A menos que haja uma revolução, coisa que em Portugal raramente aconteceu, o Sr. Silva vai ser Presidente da República até ao fim do seu mandato, deixemo-nos de nos preocupar com ele, o cargo é inócuo, a personagem também. Então, qual é o problema?
Alguns andarão com medo que esse pau-de-canela vingue o Santana Lopes? Esqueçam.

27 de janeiro de 2011

Sabedoria popular...

... que importa lembrar na espuma dos dias que passam, "quem anda à chuva molha-se" e "à mulher de César não basta ser séria, tem de parecê-lo". E digo Eu para além da sabedoria popular que, para governar é condição sine qua non que a seriedade prevaleça, mas ser sério, acho que já aqui o disse, não é condição bastante, também se exige competência. Além disso, coisa que hoje parece aceite comunmente mas erradamente, ser sério  não é só agir de acordo com as normas e o direito positivo, é também agir eticamente, deontologicamente.
E mais não digo.

Remodelaçãozinha.

Vou tentar não escrever tudo o que penso, a prudência manda pensar mais no que se escreve. Porém, há coisas que se andam a passar nestes Açores que nos induzem um sentimento de revolta tal que nos tolha a razão.
Acalma-te barata, sussurro em voz baixa para mim enquanto os dedos querem ir no teclado mais rápidos do que o Cowboy de Daisy Town atinge a sua própria sombra.
Esperava-se, por estes dias, uma remodelação governamental nos Açores, era a única coisa que poderia varrer para debaixo do tapete a derrota eleitoral de Manuel Alegre e a consequente e bem assumida de Carlos César, e ainda que se deixasse de falar da questão da bolsa do filho da Senhora Secretária Regional do Trabalho e da Solidariedade Social, e também do nepotismo e da arrogância, ou da venda por ajuste directo à Câmara de Angra de um terreno da família do marido (Vice-presidente da Câmara) de Lina Mendes pelo dobro do valor da expropriação inicial.
Assim, no meio político e social, entre Think tankes, opinion makers, os  politólogos de ocasião e os simples arrotadores depostas de pescada, germinava a ideia de que César remodelaria Ana Paula Marques e Lina Mendes durante esta semana e mataria vários coelhos com duas cajadadas certeiras.
Hoje, somos surpreendidos, alguns, pela remodelação apenas a 50% do previsto. Na verdade, só Lina Mendes foi substituída e bem. De fora da remodelação ficou a Secretária que atribuiu a Bolsa ao Filho e que quando rebentou o escândalo disse que tinha direito a ela, assim como o disseram o Conselho do Governo e o próprio César a 21 de Setembro. Segundo o Açoriano Oriental desse dia, Carlos César, que também é presidente do executivo açoriano, garantiu esta noite aos jornalistas, à entrada para uma reunião do Secretariado Regional do PS, na Horta, que não vai demitir a secretária regional, frisando que a questão levantada pelos sociais democratas é um problema que “não existe”.
Era claro, para mim pelo menos, que César não iria voltar com a sua decisão a trás, nunca o fez mesmo quando os erros se metiam pelos olhos dentro, não era agora que o ia fazer.
Porém, ao contrário do que César dizia a 21 de Setembro, o problema existia e continua a persistir, é que não se tratava de uma questão de legalidade mas sim de ética deontológica e essa não se repara nem com a norma nem com a devolução do dinherio. A ética é do domínio da acção e não é com uma segunda acção que se reparam os danos da primeira. Se é que me faço entender.
Como já aqui disse, a 16 de Setembro César deveria ter obrigado Ana Paula Marques a demitir-se ou a demitia ele e proponha, de imediato, a revogação da portaria que atribuía as referidas bolsas. Deixar a coisa em lume brando foi um erro estratégico que não é costumeiro em César. Ou, como já aqui escrevi, com o tempo,  César está a perder qualidades ou a ganhar rabo-de-palha.

26 de janeiro de 2011

Da miopia do Regime e outras coisas.

Abstenção técnica e táctica

A eleição directa do PR é uma das diferenças mais importantes do regime da Constituição de 1976 em relação à Primeira República, onde só um presidente eleito pelo Congresso chegou ao fim do seu mandato.O actual regime tem vindo a acumular defeitos mas há um que não tem:é o da instabilidade política.Ora a abstenção crescente nas eleições presidenciais pode induzir a tentação de questionar as «directas», quando não é isso que está em causa.O que está em causa é o uso minguado que o cargo tem oferecido - filho da estabilidade - e o facto de todos os titulares do cargo terem feito dois mandatos.Mas se um dia o regime entrar em sérias dificuldades-e já esteve mais longe-logo se verá como será decisivo o papel político e institucional do PR.Há quem nunca veja muito longe.
Um excelnte post do Medeiros Ferreira no Cortex Frontal

Até mete nojo.

A vitória de Cavaco Silva nas eleições presidenciais despertou em muitas cabecinhas do PSD e do CDS o apetite pela gamela do Estado.Já estão todos de olho nas Direcções Gerais, nas administrações de EPs, nos Institutos, Fundações e demais manjedoiras. Tragam o enjomin SFF.
Acontece porém que, nem Cavaco Silva nem Passos Coelho querem criar uma crise política que cheire a artificial nem desencadear eleições antecipadas. Não vamos ter, por isso, nem a curto nem a médio prazo, nem novo governo, nem novo parlamento, muito menos novas políticas.
Alguém, por estes dias, lembrou e bem que depois dos recentes actos eleitorais no Leste Europeu, na União Europeia a 27, apenas existem 3 governos socialistas, precisamente na Grécia, Espanha e Portugal, sintomático. Não?

Um jogo de poker?

Cavaco irá insistir na estabilidade e vai manter o Governo de José Sócrates enquanto a maioria parlamentar quiser, isto é, não disolverá o Parlamento. Quem vai escorraçar o Sr. Pinto de Sousa do Governo vai ser o dito Parlamento, PSD, CDS, CDU e BE, a qualquer momento e juntos podem fazer cair o Governo. Mas, será esse um cenário que interesse aos partidos da oposição?  Por agora vamos esperar para ir a jogo.

25 de janeiro de 2011

E Já agora, James Brown

BB King, uma lenda.

Pré aviso.

Este blogue nunca vai cumprir o novo acordo ortográfico.

Ainda no rescaldo das Presidenciais.

Quem alcançou o resultado mais surpreendente?
Cavaco Silva:
8%
519 votos
 
Manuel Alegre:
4%
237 votos
 
Fernando Nobre:
35%
2247 votos
 
Francisco Lopes:
2%
97 votos
 
José Coelho:
49%
3176 votos
 
Defensor Moura:
2%
146 votos
 
Uma votação a decorrer no JN online.

Novo estudo de opinião.

Já está a decorrer ali ao lado um novo estudo de opinião sobre a possibilidade de virem a acontecer eleições legislativas antecipadas. Cavaco Silva já disse que não é adepto da “bomba atómica” o mesmo é dizer da dissolução do parlamento. Haverá, no entanto, condições para José Sócrates completar a legislatura? Quanto tempo durará mais nesta espécie de lume brando?
O estudo, atendendo á sua complexidade, decorre até às zero horas do próximo dia 1 de Março, para dar tempo de ocorrerem as devidas análises e mudanças de sentido de opinião.

24 de janeiro de 2011

Contas feitas no cachimbo.

Fazer as contas


A retórica socialista já está a tratar de diminuir a vitória de Cavaco Silva. A abstenção, o truísmo de 53% não serem 58%, nem 62&, nem 80%, o frio, a chuva e o resto. Tudo servirá para dizer que a autoridade - não a legitimidade, é certo - do PR já teve melhores dias e que isso deverá reflectir-se no uso pleno das suas competências e prerrogativas constitucionais. É compreensível. A máquina socialista cuida da sua própria sobrevivência, cada vez menos provável à medida que os dias passam.
Mas propaganda à parte, convém notar o óbvio. Quando duas instituições adversariais, como é o presente caso do Governo face à Presidência, medem autoridades respectivas, então já estamos a lidar com matéria relacional. Quero dizer: no braço de ferro com Sócrates, a autoridade de Cavaco Silva, com 53% ou com 60%, mede-se em comparação com a do Primeiro-Ministro. Será tanto maior quanto mais precária for a outra.
E o que temos diante de nós? De um lado, um Chefe de Estado com a sua legitimidade inequivocamente refrescada. Do outro, um PM que todos os dias vê sumir-se a sua já muito precária autoridade. No fundo, como dizia o outro, é fazer as contas.
Isto tudo há pouco pelas teclas do Miguel Morgado no Cachimbo de Magritte

23 de janeiro de 2011

Este Homem vai longe

Machico
José Coelho
José Manuel da Mata Vieira Coelho

41,09%
3.906 votos
Cavaco Silva
Aníbal António Cavaco Silva
40,44%
3.844 votos


Santa Cruz
José Coelho
José Manuel da Mata Vieira Coelho

47,78%
8.516 votos
Cavaco Silva
Aníbal António Cavaco Silva
36,32%
6.473 votos

Funchal
osé Coelho
José Manuel da Mata Vieira Coelho
41,45%
20.414 votos
Cavaco Silva
Aníbal António Cavaco Silva

38,65%
19.036 votos


Merece a pena fazer uma leitura total dos dados das eleições na Madeira a conferir aqui.

Não havia necessidade.

Humildade na vitória é o que se pede a um político. Depois do discurso de Carlos César, a Presidente do PSD, Berta Cabral não precisava ser tão acintosa. Os votos falaram por si. Depois de ouvir Passos Coelho e Cesar, A presidente do PSD bem podia ter sido mais comedida, afinal as regionais não se começam a ganhar hoje.

Sensatas palavras.

Carlos Cesar acaba de reagir de forma sensata e cordata à derrota de Manuel Alegre assumindo-a também como uma derrota pessoal. Inteligente na reacção e a demonstrar, mais uma vez, ser um dos melhores políticos açoreanos de todos os tempos.

Uma lição para repensar o regime.

José Manuel Coelho atingiu os 39% de votos na Madeira, pouco mais de 46 mil votos expressos num dos círculos com a abstenção, apesar de alta, das mais baixas do país, e destacado em segundo lugar deixando Alegre a mais de 30 pontos percentuais. Cada vez mais me convenço que a única forma de combater a abstenção e acercar os cidadãos da política e dos políticos, é com uma reforma profunda do sistema eleitoral, nomeadamente no que concerne aos círculos e à forma de propositura e representatividade. Os círculos uninominais podem ser uma solução, mas há mais soluções. Urge mudar qualquer coisa, mais não seja para que tudo fique na mesma.

Vê lá se te enchergas pá.

Ouvir Anibal Pires, depois do seu candidato ter chegado a pouco mais de 2% dos votos,  classificar as candidaturas de Fernando Nobre e José Manuel Coelho de marginais dá vontade de rir, depois de chorar e quem sabe, passar à clandestinidade do tipo verão de 1975, assim do tipo "tiros, bombas e socos nas trambas". Essa gente dos partidos ainda não aceita seja o que for que saia da sua esfera de influência. A partidocracia é isso mesmo, o oposto da cidadania.

Passos seguros.

Até agora o discurso de Pedro Passos Coelho foi o mais sensato e coerente da noite.

PS: Muita gente no PSD pensava de maneira diferente.

Primeiras leituras.

Mais do que uma vitória de Berta Cabral, o resultado destas eleições é uma derrota de Carlos César que se empenhou pessoalmente assim como se empenhou toda a máquina socialista nas Ilhas, na candidatura de Manuel Alegre. Perderam também todas as toupeiras que, de um lado e do outro, andaram nas redes sociais, blogues e caixas de comentários a lançar suspeições de baixo nível e fraco gosto. Percebam, de uma vez por todas, que o Povo sabe muito mais do que vos parece.

Numa altura em que o País precisa de cidadãos mais activos e mobilizados, ex que os Portugueses dão uma resposta ao políticos com uma taxa de abstenção acima dos 50% (nos Açores beirando os 70%). Neste particular porém, é de realçar o desempenho dos candidatos desalinhados, Fernando Nobre e José Manuel Coelho.

Rumo a 2016?


16%

Quem se mete em más companhias...


16 a 18%

Não há segunda volta.


52 a 58%



-Em 1996, contra Sampaio, Cavaco Silva ganhou nos Açores com 55,06% dos votos tendo vencido inclusivamente a  abestenção que foi de 49,19%;

- Em 2006, Cavaco Silva obteve nos Açores 54,58% dos votos e a grande vencedora foi, mais uma vez a abestenção com 56,92%.

 Que resultado terá Cavaco Silva hoje, que leituras? Que significados? Que consequências?

Daqui a pouco, lá para a 19horas locais.

Presidenciais 2011

Dentro de cerca de uma hora encerram as urnas nos Açores, em Portugal e Madeira a contagem já começou. Daqui a pouco as primeiras sondagens e comentários. Para seguir numa televisão e num blog perto de si.

20 de janeiro de 2011

Há com cada pato nesta terra.

Sondagem

É só para lembrar quem se esqueceu até agora. Está ali ao lado uma sondagem a decorrer cuja votação encerra dentro de poucas horas.

Estado da Região.

Hoje, na RTP-Açores e, como já vai sendo costumeiro, vai haver debate sobre o  Estado Da Região, o programa sobre a actualidade política Regional, Nacional e Internacional com a moderação de Osvaldo Cabral. Esta semana com Carlos Mello Bento, Carmo Rodeia, Mário Abrantes e este Vosso anfitrião. Mais logo para ver em directo às 20h45m ou para conferir mais tarde aqui.

18 de janeiro de 2011

Então em que ficamos?

Ainda há dias ouvi (eu e mais uma centena de pessoas) da boca do mais alto responsável pelas Forças Armadas nos Açores, uma General da Força Aérea que foi comandante da Base Aérea nº 4, que a pista das Lajes é uma das melhores da Europa e que os operadores civis (Tap e Sata) são os que mais a usam, usam-ma muito mais do que as FAP e a USAF. Há pouco mais de 2 anos foi inaufurada uma nova aerogare civil, anunciada como uma das melhores do país, com roqueiras, bobãs e não sei se com tourada à mistura.
Hoje, leio no Diário Insular que o aeroporto tem constrangimentos e isso condiciona o desenvolvimento do turismo na Ilha Terceira.

17 de janeiro de 2011

Um Velho do Restelo.

As qualidades de César?

Em todo o processo que envolve a Secretária Ana Paula Marques e a atribuição de bolsas de estudo há uma coisa que me anda a intrigar. A anuência e passividade de César.
Na verdade, Carlos César tem-se revelado um dos mais astutos políticos açorianos de sempre. Não se percebe porque razão não demitiu de imediato a Secretária e mandou logo revogar o diploma. Ao invés, deixou que as coisas fossem acalentadas em lume brando até que levantaram de novo fervura.
Das duas uma, com o tempo, ou César anda a perder qualidades, ou anda a ganhar mais do que um rabo-de-palha.

16 de janeiro de 2011

Confusão de ideias.

D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, escreveu uma carta aos párocos portugueses para que mantenham isenção quanto ao acto eleitoral que se realiza no próximo Domingo.
Gostava apenas de precisar que por uma vez não concordo com o Senhor D. José Policarpo. Na verdade, o Estado é laico mas a Igreja não é, nem tem que ser, nem apolítica nem apartidária. Parece que o politicamente correcto tomou conta, também, do patriarcado, infelizmente.

Ferrugem.

Água Azeda do Arrebentão-Furnas -São Miguel-Açores


Pode ser que sim...


Se no próximo Domingo estiver um dia assim tipo Primaveril pode ser que a abstenção não seja muito alta.


15 de janeiro de 2011

Arejo geral.

Ontem, aproveitando o bom tempo, alguém se lembrou de arejar o Palácio da Conceição que, por sinal, ficou bastante bonito pintado de azul.
É bem hora de uma “arejadela” total naquelas bandas.

14 de janeiro de 2011

Está tudo bem mas...

...Faial e Pico baixam à condição de Ilhas da Coesão.

Se havia dúvidas, agora se desvanecem.


Foto Açoriano Oriental online
Segundo o Açoriano Oriental de hoje que publica uma nota da LUSA que também deve estar no Gacs, "O Governo Regional dos Açores revogou o regulamento de concessão de bolsas de estudo para frequência de cursos de formação profissional no exterior, alegando estar em preparação o estabelecimento de novas regras para a atribuição de apoios". O Governo entendeu revogar o  diploma das bolsas para formação de pilotos aviadores  que era abolutamente  desnecessário e foi feito apenas para servir os amigos e o filho de um membro do Governo Regional. A revogação que agora é anunciada e que é feita em 9 de Dezembro de 2010 com efeitos (retroactivos) a 23 de Setembro do mesmo ano (acto legislativo que a confirmar-se está  em desacordo com a lei em vigor) vem apenas confirmar o que já se desconfiava Tudo foi feito para beneficiar um certo membro do Governo. A data de 23 de Setembro também não é inocente e coincide com a véspera da entrega de uma candidatura de entre as muitas que entraram na Direcção Regional do Trabalho e Formação Profissional logo depois da divulgação da existência da referida bolsa e da sua atribuição ao filho da Secretária da tutela.
Também não é inocente o timing da notícia que está hoje no AO via Agència LUSA, é que os candidatos ontem começaram a receber os ofícios com os indeferimentos, portanto trata-se de spin off.
Cheira-me que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Ponta Delgada vai ter muito trabalho nos próximos tempos.

Post scriptum: Corrigi algumas gralhas no texto e acrescento que, obviamente, esta notícia não está e não esteve no Gacs, o que é, desde logo, um motivo para desconfiar-mos da sua bonomia.

O circo voltou à cidade.

Uma delegação do PDA a apresentar cumprimentos ao César dos Açores após Congresso daquele partido satélite do PS na Região. Foto honestamente roubada não sei onde.
Está na primeira do Açoriano Oriental. Líder do PDA está em situação irregular perante a Lei. O único erro dessa notícia é que Manuel Costa não é nem de facto nem de direito, o líder do PDA mas sim o seu Presidente eleito em Congresso que agora parece que nem formalmente o é. O líder do PDA continua a ser, de facto, não de direito, o ilustre causídico da praça, apoiante de Marcello Caetano, admirador confesso do Generalíssimo Francisco Franco El Caudillo e apoiante de Manuel Alegre o bardo, ao lado da Trotskista de Zuraida Soares na corrida presidencial, o mais recente amigo de Cesar & CIª, nem mais nem menos do que, minhas Senhoras e meus Senhores, meninas e meninos. Carlos Eduardo Mello Bento!
Na verdade, esta situação em nada me espanta, na última vez que fui ao circo vi um porco a andar de bicicleta.
Pois alevá!


13 de janeiro de 2011

Dança dos pássaros


António Pinto Vargas.

Estás linda.

Hoje apetece mesmo passear pelas ruas da cidade, limpa, calma, cheia de sol e cor. Ponta Delgada hoje é a cidade onde eu sempre quis viver, ontem era aquela de onde eu queria emigrar.

12 de janeiro de 2011

Hibernar não é possivel.

Há animais que têm a faculdade de hibernarem nas épocas de escassez de alimentos. O Homem, único animal (até prova em contrário) capaz de usar a razão para viver melhor, comunicar com o seu semelhante e com o seu diferente, é porém um dos poucos que desperdiça o alimento quer quando há fartura quer na falta dele. A nossa hibernação chama-se armazenamento e distribuição.
 Nesta época de crise económica e financeira seria bom que quem tem a mais no lugar de desperdiçar, partilhasse com quem tem menos ou mesmo nada. Esta deveria ser uma época de partilha, cidadania e solidariedade, não de guerrilha política. A história ensina-nos que é na adversidade que prosperam os autoritarismos e totalitarismos. Entrar do facilitismo político trouxe-nos a esta situação da responsabilidade de quem nos governa, seguir o caminho fácil de uma oposição destrutiva e incendiária como o que temos assistido até agora é contribuir para levar o nosso Povo (mundo ocidental) ao estado de auto-destruição.

11 de janeiro de 2011

É pegar fogo e ver a casa a arder.

Anda por aí muito boa gente ansiosa, mesmo tipo troca a perna para não perder uma, à espera que entre o FMI por aqui dentro. Pois, muito embora este seja um dos piores governos que Portugal teve desde há muito, é indesejável a entrada do FMI em Portugal. Desde logo porque representa cortes salariais, despedimentos e aumentos de impostos e mais recessão e depois porque representa uma enorme perda de soberania. Quem anda por aí suspirando pela entrada do FMI é assim como uma espécie de Nero mas financeiro.

Afinal podemos descansar todos.

Não há Perigo de Golpe de Estado, segundo o jornal O Crime, as armas desaparecidas da Carregueira deverão estar nas mãos das máfias de Leste que actuam nos bairros de Lisboa.

10 de janeiro de 2011

Separação de poderes, coisa pouca para essa gente.



As teorias sobre a necessidade de organizar o Estado com base na separação de poderes, embora sejam atribuídas a Locke no Two Treatises of Government (1689) e a Montesquieu no seu L'Esprit des lois, publicado em 1748 são, porém, clássicas. Na verdade, já na antiguidade clássica Aristóteles de Estagira na sua mais divulgada obra, Politica, fazia menção a dois tipos de poderes ou duas realidades que se regulassem e arbitrassem uma à outra no governo de iguais por iguais, governo do Povo para o Povo ou democracia.

Na ordem jurídica portuguesa, a separação de poderes entra pela primeira vez na Carta Constitucional de 1826, a constituição portuguesa que mais tempo esteve em vigor sofrendo apenas quatro adendas embora promulgada pelo Monarca com o reinado mais curto da história de Portugal (ao fim de 7 dias, D. Pedro IV abdicou para sua filha D. Maria da Glória que viria a ser D. Maria  II de Portugal).
O Estado Português é, constitucionalmente um Estado de direito democrático e isso, além de outras coisas, quer dizer separação de poderes, o Legislativo, directa e democraticamente eleito e representativo da Nação, o Executivo que emana do legislativo e serve para executar a leis por aquele formuladas e o Judicial, os tribunais, que são um órgão de soberania e não uma classe de funcionários públicos como por vezes parece e que serve, também para além de outras coisas, para arbitrar as questões que, legisladas e executadas o sejam de forma contrária às leis e ao espírito delas. Sejam normas plasmadas em diplomas de maior ou menos valor ou simples hábitos e costumes, o chamado direito consuetudinário.

Os autoritarismos e os totalitarismos, ainda hoje e à semelhança do passado,  fundam as suas paredes na anulação de um ou mais desses pilares da democracia. Hitler, por exemplo, anulou o parlamento e só depois controlou os juízes. Deu no que deu. O mesmo se foi passando por essa Europa fora, com especial incidência na URSS de Estaline, na  Itália do Duce Mussolini, na Espanha do Generalíssimo Franco e no Portugal de Salazar, isso para falar de um passado não muito próximo mas também não muito longínquo.

Nos nossos dias, nos países em que a democracia ainda não ganhou lastro como é o caso de Portugal, Itália, Espanha e nos casos mais gritantes de algumas repúblicas ibero-americanas, é costume os partidos no poder executivo, desconsiderarem os outros poderes como o dos parlamentos, desdenharem nos parlamentares, levando o Povo a direccionar os seus ódios ao Estado não para quem executa mal as leis e usa mal os recursos financeiros, mas para os seus mais directos representantes e eleitos ou que parece um contra-senso. É também hábito, nos governos com tendências autoritárias, a desconsideração e desacreditação do sistema judicial, a desvalorização do órgão de soberania que são os tribunais e a tentativa de manipulação do sistema.

As leis devem existir para garantia da liberdade e segurança dos cidadãos, não para os condicionar e amordaçar. Quanto mais independentes forem os tribunais e os Juízes mais garantias temos de que a nossa liberdade não vai ser beliscada.

Vem este já longo post sobre a separação de poderes, a respeito da notícia que li há dias  no Económico sobre a tentativa do Governo de intervir junto do sistema judicial para ultrapassar a iniciativa que alguns grupos profissionais do funcionalismo público tomaram de desencadear mecanismos cautelares por causa do cortes nos salários. Vem também muito a propósito das declarações do advogado dos advogados sobre o mesmo assunto. A Ordem, como instituição não merece, obviamente, ser assim tratada.

Mais do que saber se os referidos cortes são constitucionais ou não, se estão dentro da lei ou não (se fossem efectuados por uma empresa privada seriam puníveis pelo código do trabalho e com grandes multas), importa garantir que caberá aos tribunais, na lógica da separação de poderes num estado de direito democrático constitucionalmente consagrado, decidir se sim ou não. Essa decisão não cabe nem ao Governo nem aos papagaios do regime, muito menos ao Sr. Bastonário.
O direito à justiça e à equidade no acesso à mesma, é constitucional, estão os grupos profissionais a fazer o que lhes compete, aos tribunais cabe decidir, ao Governo, neste caso, cabe-lhe apenas esperar pela decisão de outro órgão de soberania e agir em conformidade com o acórdão. Nem tudo pode ser feito em nome do interesse nacional, ou seja a bem da nação. Estava lindo.

9 de janeiro de 2011

Há coisas que não mudam.

No Grande Porto online, descoberto via 31 D'Armada.


Diz muito dos "nossos" políticos e dos "nossos"  negócios mas também diz muito das "nossas" ambições e do "nosso" sexo.

Acaba-se uma começa outra e relaccionadas.

Uma percentagem significativa (73%) dos visitantes deste blogue que se dignaram responder ao inquérito que esteve a decorrer na barra lateral, não concorda com a chamada remuneração complementar aos funcionários públicos dos Açores.
Como disse anteriormente, estes inquéritos valem o que valem, mas servem, pelo menos, para aferir alguma sensibilidade.
A partir de agora está a decorrer um novo inquérito neste blogue sobre as presidenciais. Algumas figuras da autonomia regional dos Açores têm tentado fazer do veto político à chamada remuneração complementar, uma guerra entre o centralismo e as autonomias. Tal disparate só podia mesmo vir das cabeças pouco iluminadas que durante anos pontapearam a mesma autonomia com desdém inclusive dos seus símbolos heráldicos. Mas, este é tema para outro dia.
Para essa gente que pensa assim das autonomias e do centralismo, e para quem qualquer coisa serve para criar um caso e uma guerrinha, é bom recordar que o resultado eleitoral do próximo dia 23 de Janeiro pode também ser lido na perspectiva de uma resposta do Povo sobre essa medida e sobre o desempenho do actual Presidente do Governo Regional na contenda com o ainda Presidente da República. Não seria a primeira nem a segunda vez que, depois de uma acusação de centralismo ignóbil, o Professor Cavaco Silva ganhava umas eleições nos Açores. Eu, por mim, não mexo o meu café com pau-de-canela.
A sondagem, aqui ao lado, decorre até às 12 horas do próximo dia 20 para dar tempo de a analisarmos e publicarmos um texto interpretativo ainda antes do dia de reflexão que será o Sábado 22 de Janeiro.

8 de janeiro de 2011

Sondagens.

Faltam poucas horas para encerrar a votação na sondagem aqui ao lado. Amanhã será lançada nova sondagem, sobre as eleições presidenciais.

Mais metralha demagógica do dr. Pinto

“Cada um tem o que merece” diz a gente na sua mais popular sabedoria. Nunca, na história da advocacia em Portugal, a classe, de doutos mais do que populares saberes, esteve tão mal representada e a respectiva Ordem tão mal guarnecida. Se é bem verdade que “cada um tem o que merece” não é menos verdade uma outra frase do popular saber que diz assim: “diz-me com quem andas e dizer-te-ei quem és”. Na verdade, foram cerca de dez mil advogados deste pobre país que escolheram o Dr. Pinho para os representar, não foram nem os políticos nem os malvados dos juizes nem sequer foi o Povo, nação anónima culpada de todos os males, por escrutínio secreto e universal. Obviamente, o Dr. Pinho deixou, nos bancos das escolas por onde andou, a maioria dos ensinamentos ministrados sobre uma razoável quantidade de assuntos que deveria ter sempre presentes. Esqueceu por exemplo sobre a separação de poderes, sobre a democracia (uma coisa que umas vezes dá jeito outras é uma maçada) e sobre os mais básicos princípios do direito e da filosofia do direito.
Enfim, o Dr. Pinho é um ignorante mal intencionado e feito com o regime (acho que nem no tempo da outra senhora foi assim tão escandalosa a subserviência) acabou representando uma classe que até agora era das mais prestigiadas do País e deitou ao nível da rodilha de limpar chão uma das poucas ordens profissionais que se fazia ouvir e conseguia exercer algum magistério de influência junto da opinião pública deste desgraçado país.
O título deste post foi honestamente roubado ao Pedro Soares de Albergaria, de leitura obrigatória sobre o mesmo assunto no Sine Die.

7 de janeiro de 2011

Ai Portugal, Portugal! de que é que estás à espera?

Uma reflexão entre a realidade e a ficção

Há notícias que aparentam não ter qualquer relação uma com a outra mas pode ser que até tenham.
Um amigo, bem relacionado no meio militar, disse-me, há alguns meses, que os militares se começavam a organizar e não excluíam a hipótese de, pelas armas, porém fim a este forrobodó em que o País vive há anos a esta parte.
Várias armas (não se sabe bem quantas) de calibre de guerra, desapareceram do quartel de Comandos da Carregueira, noticia o Expresso oneline.
Entretanto, os sindicatos (alguns, os menos conectados ao PS) entrepuseram acções com procedimento cautelar no sentido de suspender os cortes nos vencimentos dos funcionários públicos até que o Tribunal Constitucional se pronuncie sobre o assunto. Acontece porém que hoje vem a público via jornal Económico, aquilo de que já se desconfiava há muito. O Governo não só pretende violar a constituição como pretende pressionar o poder judicial em nome do interesse nacional ou até mesmo desrespeitar as decisões desses tribunais (se as houver) em nome do mesmo interesse.
Como em Portugal ninguém acredita nas teorias da separação de poderes, as armas poderão ser a única solução.
As armas podem já estar na rua e o Povo, sereno como sempre, apenas vai assitir a mais um golpe de estado, pelas razões menos nobres, neste Portugal desgraçado sem sociedade civil e com uma plêiade de gente sentada à gamela do Estado (empresariado incluido).
É sempre bom recordar os mais distraídos que o 25 de Abril de 1974 ocorreu, apesar do que se possa dizer em contrário, porque os oficiais milicianos e algumas patentes de subalternos e capitães estavam descontentes com a sua situação remuneratória. Não foram os militares que estavam em África, nas diversas frentes de batalha, que se rebelaram, foram os que estavam no calor dos quartéis na metrópole mas achavam que ganhavam pouco.
As usual, money makes the world go around.

6 de janeiro de 2011

Não mexo o meu café com pau-de-canela.

Pois é meu caríssimo ToZé, eu não voto Pingo Doce porque sou mais pelo produto regional, voto na Manca ou na Gilda, depende dos humores da hora.

Malabarismos sem fim.

A ideia-chave para que em 2011 se comece a sair do impasse em que o País e a Europa se encontram é só uma: não será com as pessoas, nem com as instituições, nem sobretudo com as ideias que nos conduziram à crise que conseguiremos sair dela.(...)
A ler na integra Manuel Maria Carrilho, no DN. O bold é da minha responsabilidade.

No âmbito deste, mais do que oportuno, artigo escrito por um dos mais lúcidos pensadores contemporâneos, é sempre bom lembrar às gralhas, papagaios, periquitos e principalmente à aves de rapina do regime, que estão prestes a eleger (seja qual for a escolha entre as alternativas se é que as há) mais um do regime para completar mais cinco anos de magistratura de influência. Ou seja, mais um dos mesmos de sempre para um lugar inútil como sempre e com os resultados catastróficos de sempre. Não se espere, por isso, mudanças no estado do País, pois se não mudarmos as práticas, os paradigmas, os protagonistas, os resultados serão, certamente, os mesmos de sempre.
O mesmo se aplica à Região Autónoma dos Açores onde, mais do que nunca, faz falta agitar as águas, separar o trigo do joio, a fruta podre da sã e dividir os ovos por muitos cestos.
Os tempos de crise, a história demonstra-o à saciedade, são tempos de grandes mudanças e propícios ao aparecimento de nacionalismos exacerbados, radicalismos raciais e político-religiosos, autoritarismos disfarçados e totalitarismos consentidos.
Tenhamos a inteligência e o sentido crítico de mudar antes de cairmos nessas tentações.

3 de janeiro de 2011

O ano da factura ainda não foi 2010.

Mais grave do que a recessão económica, do que o amento da carga fiscal, do que o aumento dos preços generalizado, a caça à multa e da diminuição dos vencimentos, é o crescimento exponencial do conformismo. Esse sim o verdadeiro perigo social que espreita à esquina deste 2011.

2 de janeiro de 2011

Nova sondagem aqui ao lado.

Concorda com a remuneração complementar aos funcionários públicos que auferem entre 1500 e 2000 euros mensais? Vote em consciência e não por conveniência.

1 de janeiro de 2011

2011

Que venha saúde, já que de resto nos espera um enorme aperto de cinto. Para já 1 ponto percentual no Iva e dois cêntimos nos combustiveis.

30 de dezembro de 2010

Sondagem fechada.

Berta Cabral      144 votos 53%
Vasco Cordeiro   84 votos 31%
Sérgio Ávila        21 votos   7%
José Contente      19 votos   7%

Total de 268 votos apurados.

Estas sondagens nos blogues valem o que valem. Porém, é como aquela ideia do  “no creo en brujas pero que las hay, las hay”.
Perante os protagonistas em causa e para os leitores deste vosso humilde blogue, Berta Cabral leva uma grande vantagem.


Vale o que vale, mas...

...vale sempre a pena lembrar que a votação aqui ao lado acaba dentro de um par de horas.

29 de dezembro de 2010

Todos diferentes, todos iguais.


Quando eles começam a dizer que não querem é como aquele ditado antigo que diz:"Quem desdenha quer comprar".

25 de dezembro de 2010

INRI

O que se pode dizer sobre os dias que correm, é que o socialismo agnóstico, aburguesando e apropriando-se do essencial do natal, transformou o nascimento de Jesus Cristo Rei dos Judeus na festa da hipocrisia e do sms. Convém, por isso, lembrar os mais esquecidos que nós comunidades cristãs, hoje comemoramos o nascimento de Cristo o Salvador.

Happy Christmas

24 de dezembro de 2010

"O Pai Natal veio à Cidade"

Um Robin Hood ao revés.

«….61 por cento dos 2,2 mil milhões de euros [de ajudas aprovadas em 2009 pelo Governo para combater os efeitos da crise internacional em Portugal], foram para a banca, 36 por cento para as empresas e um por cento para o apoio ao emprego.»(p)
.
é este o estado social que temos e que Sócrates e o seu manga de alpaca Teixeira dos Santos tem sustentando.Uma notícia destas seria capa num país onde a imprensa fosse livre. Ou onde os cidadãos se interessassem em saber porque pagam, para quê e quem beneficia do seu dinheiro.  Mas a bovinidade geral leva a que se aceite que se torrem milhões em benefício de quem andou a fazer asneiras e que devia ter sofrido as consequências no seu património (como qualquer cidadão) mas que viram tal evitado por decisão de Teixeira dos Santos/Sócrates que foram a correr tirar mais dinheiro aos portugueses para ajudar os amigos. É este o estado social : roubar a quem trabalha para dar a parasitas.

Um post honestamente roubado do Blasfémias.

23 de dezembro de 2010

Um Homem com os ditos cujos no lugar.

O Deputado Regional do CDS/PP, Pedro Medina,  absteve-se na votação da reconfirmação da remuneração complementar, hoje no Parlamento dos Açores, violando assim a disciplina de voto (“carneirismo” anti-democrático). Segundo o site da Rádio Atlântida esse episódio, poderá chegar ao Conselho de Jurisdição Nacional, revelou hoje fonte do partido.

Da consciência ou da falta dela.

A respeito da remuneração compensatória e da sua tremenda injustiça social apetece-me apenas citar Torga numa pequena passagem do seu diário nº XVI, escrito em Coimbra há 20 anos. “…A hora é dos felizes que, acomodados no conforto de qualquer manjedoira, nem sequer têm má consciência da sua má consciência.”

22 de dezembro de 2010

Chegou o Inverno.

Foi a noite mais longa do ano, resta-nos o consolo de que os dias vão começar a crescer.

18 de dezembro de 2010

Sempre em frente para o abismo.

É óbvio que o facto do PSD não querer tirar do texto constitucional a frase “caminhar para o socialismo”a mim não me surpreende embora me entristeça. Eu costumo dizer aos meus amigos do PSD que são de direita e que falam como se fossem de direita, que eles estão no partido errado. Por vezes acredito que, de facto, o PSD é um partido mais à direita do que o PS, por outras fico com a sensação de que tinha toda a razão quando nos anos 80 e 90 do século passado dizia que o regime do PSD nos Açores e na república  era uma espécie de comunismo católico do Dr. Mota Amaral e do Professor Cavaco.
Na verdade, a única evolução foi no sentido das privatizações de alguns serviços mas sempre em regimes de monopólio e com acções douradas. Além disso essas privatizações não foram feitas por crença política mas por necessidade orçamental.
Leia-se, obrigatoriamente o seguinte texto do Duarte Calvão no Corta-fitas.
Sempre "a caminho do socialismo"

17 de dezembro de 2010

Post honestamente roubado ao Rui Rocha.

Não resisti a publicar aqui e na integra o último post do Rui Rocha no Delito de Opinião.

Um estudo que acaba de ser divulgado revela que 314.000 portugueses com idades compreendidas entre 15 e 30 anos não têm qualquer actividade. Nem estudam, nem trabalham. A, assim chamada, geração nem-nem não é um fenómeno exclusivo de Portugal. Um pouco por todo o Mundo tem sido identificada a mesma realidade. Tipicamente, esta é uma geração potencialmente melhor preparada do que as que a precederam e, aparentemente, muito segura de si. São, todavia, presa fácil da degradação do mercado laboral e não conseguem encontrar uma saída airosa, nem combater este estado de coisas. Os sociólogos identificam uma característica muito comum neste grupo: a inexistência de qualquer projecto de vida. As manifestações mais evidentes são a apatia e a indolência. O que os trouxe até aqui? Um ambiente familiar extremamente tolerante, um sistema educativo permissivo e desajustado das necessidades do mercado de trabalho e um contexto geral de facilitismo e de bem-estar que hoje sabemos ser insustentável. A Teresa, há dias, trouxe-nos aqui uma das justificações para que vagas disponíveis não sejam preenchidas: os baixos salários. É uma das faces do problema. A outra diz-nos que, para um grupo mais ou menos numeroso, é muito mais confortável viver à custa dos pais. Os salários são de miséria? É verdade. Mas, não são uma sentença perpétua. E não será  também uma miséria passar o dia a jogar wii e a colocar mensagens idiotas no mural do Facebook? Esta gente tem de saber o seguinte:
- as gerações anteriores estão absolutamente instaladas e não vão prescindir dos direitos adquiridos. Solidariedade inter-geracional? Bah!
- é provável que os pais não possam continuar a sustentá-los;
- o Estado não vai poder sustentá-los;
- o esforço e o trabalho não são uma vergonha. Qual o santo que terá dito a certa gente que é 'cool' não estudar e fazer disso bandeira no bar da escola, ao qual se chega arrastando os pés, de braços caídos e com as calças a cair pelas pernas abaixo? Essas cuecas são Tommy? Uma coisa te digo, Tiago Filipe: a Andreia Paula, sim aquela dos olhos verdes de quem não tiras os olhos, cansa-se facilmente de morcões. Põe lá as costas direitas e o passo firme!
- com todas as críticas que se possam fazer o estupor do país tem algumas coisas boas. A educação é quase de graça. Aproveitem. É das poucas coisas grátis que a vida vos vai dar. Lembram-se do vosso Avô? Pois, combateu na guerra colonial. A vossa avó criou cinco filhos quase sozinha. A vossa mãe passou fome. E o vosso Pai trabalhou numa empresa metalúrgica, com pouco salário e nenhuns direitos. Vidas um bocadinho mais difíceis, não? E deram-lhes a volta.
- as novas oportunidades não valem nada. Se não podem trabalhar, estudem. Mas, estudem coisas sérias. O mercado laboral não é estúpido e sabe distinguir.
- um emprego conquista-se. Mandem currículos, dirijam-se a empresas, batam às portas. Mandaram mil candidaturas? Mandem mais dez. Todos os dias. Não conseguem emprego? Façam voluntariado. Dar é receber. Nem que seja experiência e contactos.
- o que aí vem é pesado. É importante que cada um faça a sua parte para, depois, ter legitimidade para reclamar. O teu pai vive do rendimento mínimo? Tu não o vais ter!
Não tomo a parte pelo todo. Todos os dias me cruzo com gente jovem de enorme valor. Mas, o dado sociológico é que a parte está a a crescer. Em direcção a lugar nenhum.

16 de dezembro de 2010

Resultados da greve geral do mês passado?

O  Governo  vai ajudar as empresas a flexibilizarem os despedimentos.
As empresas vão pagar mais um imposto indirecto sob a forma de fundo.
Portugal, é um caso perdido e a retórica das 50 medidas inócuas não acalma nem mercados nem os nossos parceiros europeus. Somos cada vez mais o fundo do poço.

O estado da Região


Afinal quem tem razão?
A remuneração compensatória criada pelo Governo Regional é constitucional ou não?
Esta medida poderá prejudicar os Açores no plano nacional?
Quais as consequências?
“O Estado da Região” promove o debate esta semana com os comentadores Carmo Rodeia, Carlos Melo Bento, Pedro Arruda e Nuno Barata.
Esta quinta-feira, às 20H50 .

O estado da Região de hoje pode muito bem ser o debate que falta fazer neste inicio de século sobre as relações do Estado com a Região. Os neo-independentistas e os neo-autonomistas, renascidos qual Fénix das cinzas da crise, com licença de politólogos da subsidiariedade tirada nos pacotes da “farinha amparo.” Um programa a não perder e onde, sinceramente, preferia ficar de fora e “cagar sentença” depois do fecho da emissão.

Sublime melancomia...

Estou com medo: será que o WikiLeaks tem provas de que tomei uma bezana em 88 com uma garrafa de Martini  - episódio que me afastou para sempre desse glamoroso néctar e das suas possibilidades de sedução? Mais: será que o WikiLeaks sabe e vai divulgar ao mundo que em miúdo era do Belenenses e pedi ao meu pai,  com infinito temor, para mudar para o Benfica? Será que amanhã vou comprar o "El País" e topar que se tornou público que já gostei dos Bros e do Climie Fischer e que só depois é que passei para um universo musical, digamos, um bocadinho mais denso ao ouvir "Kiss Me Kiss Me Kiss Me", dos Cure? E não sou só eu que estou com medo: a vizinhança também está. O filho da Dona Odete, machão encartado, receia que se conheça a sua aventura homossexual aos 17 anos com um primo de Setúbal. O dietista do 2.º esquerdo treme só de pensar que o mundo vai comentar o seu vício das trufas de chocolate belga. O intelectual do rés-do-chão tem ataques de pânico ao imaginar que os seus tertulianos amigos podem vir a perceber que, enquanto lê o seu Zizek, tem a televisão sintonizada no Dr. Oz. Para agravar mais as coisas o Gonçalo Amaral ainda veio comunicar que há um satélite em cima do Algarve e do Norte de África que vai trazer mais provas contra os McCann. A gente pergunta-se: será que não há outros satélites por cima de nós a gravar tudo o que fazemos - para reproduzir mais tarde, em sessões de fazer corar o Zé Carlos do talho? Tenho medo. Tenho muito medo.

15 de dezembro de 2010

Região fica sem orçamento para 2011

Por causa da compensação remuneratória a Região fica sem orçamento para 2011 aprovado uma vez que, segundo o Diário de Notícias oneline, o "Representante da República para os Açores, José António Mesquita, vetou hoje politicamente o Orçamento Regional para 2011, onde se inclui a norma que cria a remuneração compensatória para os funcionários públicos da administração publica regional".

12 de dezembro de 2010

The Fletcher Memorial



The Fletcher Memorial Home (Waters)

Take all your overgrown infants away somewhere
And build them a home, a little place of their own.
The Fletcher Memorial
Home for Incurable Tyrants and Kings.

And they can appear to themselves every day
On closed circuit T.V.
To make sure they're still real.
It's the only connection they feel.
"Ladies and gentlemen, please welcome, Reagan and Haig,
Mr. Begin and friend, Mrs. Thatcher, and Paisly,
"Hello Maggie!"
Mr. Brezhnev and party.
"Scusi dov'è il bar?"
The ghost of McCarthy,
The memories of Nixon.
"Who's the bald chap?"
"Good-bye!"
And now, adding colour, a group of anonymous latin-
American meat packing glitterati.

Did they expect us to treat them with any respect?
They can polish their medals and sharpen their
Smiles, and amuse themselves playing games for awhile.
Boom boom, bang bang, lie down you're dead.

Safe in the permanent gaze of a cold glass eye
With their favorite toys
They'll be good girls and boys
In the Fletcher Memorial Home for colonial
Wasters of life and limb.

Is everyone in?
Are you having a nice time?
Now the final solution can be applied.

11 de dezembro de 2010

Insiste, persiste e não desiste.

Todos os dias 4 de Dezembro desde a morte de Sá Carneiro e Amaro da Costa, alguém se lembra daquela coisa da AD que misturou monárquicos, Social-democratas e Democratas cristãos e que acabou por dar certo porque durou pouco.
Na verdade, não fora a prematura morte de Sá carneiro e, provavelmente, a AD tinha sido um fiasco igual à coligação Barroso/Portas, Portas/Santana, isso para não falar do famigerado governo do Bloco Central que reuniu a nata da nata da elite portuguesa e que nem por isso levou o País ao bom caminho. Ao invés, levou-nos a 10 anos de “boliqueinismo”.
Agora voltaram os líderes do PSD e do CDS a falar da coisa, numa espécie de esperança de que seja desta que vai resultar. Essa gente nunca ouviu aquela historio do “ nunca voltes ao lugar onde já foste feliz”? E já que estou numa de lugares-comuns, essa gente também nunca leu Gandhi e aquela célebre frase sobre a história que diz assim: “ Se queremos progredir não devemos repetir a história mas fazer uma nova história”?
Pronto, eu sei, são dois lugares-comuns. Mas, bolas, pensem só um bocadinho nisso se fazem favor.

Pink Floyd - Wish You Were Here



Wish You Were Here (Waters, Gilmour)

So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skys from pain.
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

And did they get you to trade
Your heros for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here.
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears.
Wish you were here.

10 de dezembro de 2010

Nada para lá do meu umbigo.

O caso Vale de Almeida é mais um daqueles casos que  pouco ou nada dignificam a instituição parlamentar e a política em geral.
Menos ainda abona –se é que há abono possível - à comunidade gay/lésbica a que o Professor Miguel Vale de Almeida pertence e defende com as unhas roídas e os dentes ralos.
Nada impende que os políticos eleitos representantes da nação tenham uma agenda pessoal. Nada obsta a que essa agenda seja de cariz sexual de género ou religiosa, para com a sua freguesia o bairro, o clube dos amigo de Apolo ou simplesmente para comer a secretária boa do grupo parlamentar. Importa no entanto que essa agenda pessoal não se sobreponha aos mais altos desígnios da nação para e pela qual o eleito tem que trabalhar e é por isso que é eleito por escrutínio secreto e universal e não escolhido paritariamente.

Ao demitir-se ao fim de um ano de mandato por entender que está cumprido o seu desígnio (a defesa dos direitos da “paneleiragem”, permitam-me a boçalidade por ser um direito que me assiste), o Deputado da nação, não só reduz os interesses nacionais a esse facto como se revela portador de um enorme “umbiguismo”.  Espero bem que, de futuro” e ao ir a votos, a nação se lembre bem deste caso, mais um do tipo “limiano” a conspurcar as já pouco límpidas águas da política à portuguesa.

Um ano no Parlamento

Missão cumprida num ano e ainda  há quem queira mandatos  maiores do que 4 anos. Isto é o que pode chamar de uma rapidinha.

Hoje há 62 anos.

Em 10 de Dezembro de 1948, três anos depois do fim do Holocausto e da segunda grande guerra e com Stalin procedendo a sucessivas purgas dos seus opositores (hoje há quem defenda que foram mais de 20 milhões de execuções), foi adoptada pela Organização das nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, provavelmente uma das datas mais marcantes no que à promoção dos direitos humanos concerne.
Embora existam antecedentes e episódios que remontam a quinhentos anos antes de Cristo como é o caso do Cilindro de Ciro, mais uma vez o Novo Mundo marca  a história  do pensamento sobre a liberdade e o respeito pelos direitos dos cidadãos. Na verdade, a história  da Declaração Universal dos Direitos do Homem de 48 do século XX, começou com a Declaração dos Direitos (dos Cidadãos) da Virgínia a 12 de Junho de 1776 e que é reforçada pela redacção de Thomas Jefferson na Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, a 4 de Julho do mesmo ano.
Por influência da Revolução Americana a Assembleia Nacional Constituinte da França Revolucionária, aprova, no ano 89 do mesmo século a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em cujo artigo primeiro se pode ler: “Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum”.
 Comemorar essa data é porém, ainda, um simples acto de fé. O Homem, único animal capaz de usar a razão, continua como dizia Hobbes a não ser grande coisa e a usar essa razão não como meio de concórdia mas, ao  invés, como instrumento de discórdia e até desordem.
Em 1998 a Assembleia da República, aprovou uma resolução que institui o dia 10 de Dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Post scriptum: Este texto continua em novas entradas.
Post scriptum 2: Afinal, se calhar, até não continua, estou a ver que não vale a pena.

9 de dezembro de 2010

Meu querido São Nicolau...

... eu até me tenho portado bem e fazem-me falta uns blocos de notas, moleskine plain notebook.


Obrigado meu querido Pai Natal.

8 de dezembro de 2010

7 de dezembro de 2010

Seja solidário com a fajãzinha.


BANIF NIB 003800005071886530109   IBAN PT50003800005071886530109 transferências internacionais codigo SWIFIT ( BNIFPTPL) Junta Freguesia Fajãzinha
para facilitar a tarefa da Junta de Freguesia no envio da declaraçao aqui segue o mail para onde devem enviar os dados após a transferencia , convem que insiram o nome o contribuinte morada contacto e montante. solidariosfajazinha@sapo.pt

6 de dezembro de 2010

Cesar 1 Cavaco 0

Carlos César acusa Cavaco de "dividir os portugueses" e tem toda a razão. Carlos Cesar está, porém, a dividir os Açorianos em duas classes  bem diferentes,  os filhos da mãe e os filhos da outra, sendo que os filhos da outra é que pagam para manter as regalias dos filhos da mãe. Como sempre foi.
No fundo ninguém está preocupado com o estado do Estado, mas sim com o estado dos votos. César vai bem na frente nessa guerra, mesmo que perca a batalha e seja proibido de compensar os funcionários, já ganhou os votos e as simpatias desse rebanho. Cesar poderá sempre dizer que queria aplicar a medida mas os centralistas não deixaram, os portugueses não quizeram pagar.
Na arte da guerra, a isto chama-se "dividir para reinar" e neste caso será dividir para "republicanar" que essa gente não tem nível para outra coisa.

5 de dezembro de 2010

Alphaville - Forever Young (with lyrics)

O Mundo gira ao contrário.


Foto DN oneline
No país dos cortes no abono de família dos mais pobres e da contenção dos gastos com a saúde, o mesmo estado social vai gastar dinheiro com um Kit gratuito para a inalação de drogas (cocaína) numa medida (dizem eles) de luta contra a sida. A notícia está no DN e foi lida via 31 D'Armada.

4 de dezembro de 2010

30 anos 30 para memória futura.


Eu tinha 14 para 15 anos e já andava nessa coisa dos partidos. Nisso pode dizer-se que sou pré-jurássico o que é o mesmo que dizer que o meu tempo político passou ou que não chegou sequer a ser tempo.
A minha prodigiosa memória, que umas vezes me ajuda outras me atormenta, não me deixa, porém, esquecer que muitos dos que mais tarde se juntaram e se foram juntando para fazer coro em busca do “tacho” perdido que hoje são a “nata “de uma leite azedo de velho, na altura estavam mais preocupados com os berlindes e com os piões, só quando acabaram os estudos e era preciso arranjar emprego se lembraram de exercer a cidadania e se sentiram importantes para a polis.
Passava pouco das seis da tarde nos Açores, estava na sede do então PPD Açores, na Rua de Santa Luzia que era simultaneamente a sede de Campanha do General Soares Carneiro. Era o dia do encerramento da campanha e esperava-se uma enchente na Praça do Pedro IV (Rossio),  por parte dos apoiantes do General Eanes. A RTP-A ia adiantando pormenores que nessa altura não havia lugar a directos. Estavam presente o Dr. Jaime Cabral (meu querido amigo) Director de Campanha, O Sr. João Vasco Paiva (Deus o tenha), a D. Zizi e a Maria João sua filha. Nem mais viva alma.
O Dr. Mota Amaral não se havia empenhado na campanha de Soares Carneiro, fez mesmo uma declaração televisiva muito infeliz sobre o assunto e a mensagem que passava, à boca pequena, é que ele estava empenhado na reeleição do General Ramalho Eanes. Foi o meu primeiro embate com a hipocrisia e a ética na política (esse assunto nunca mais deixou de me atormentar).
Dali a instantes corria a notícia de que o avião em que seguiam Sá Carneiro, Primeiro-ministro e Amaro da Costa, Ministro da Defesa e respectivas companheira e mulher bem como a comitiva, se havia despenhado não havendo sobreviventes.
Um balde de água fria caiu em cima de todos nós, perdera-se toda a esperança na eleição de Soares carneiro e o País órfão de um Primeiro-ministro carismático cairia numa profunda crise política. A sede do PSD encheu-se nas horas que se seguiram, eu desapareci.
Na segunda-feira seguinte juntei-me a um grupo de rapazes uns mais velhos outros mais novos e fechamos o Liceu (escola secundária Antero de Quental) em sinal de luto. Dali seguimos para a Escola (Escola secundária Domingos Rebelo) e fizemos o mesmo. Foi a nossa forma de manifestar o pesar pela morte prematura de uma figura do Estado na qual toda uma geração depositava enormes esperanças.


Bom tempo procura-se.

Barreiro da Faneca-StªMaria -Açores
Barreiro da Faneca-Santa Maria Island-Azores
Preciso, urgentemente, de bom tempo. Pode ser frio que não se espera outra coisa nesta altura mas, pelo menos, um céu azul. O bom tempo é o meu farol.

3 de dezembro de 2010

Efeitos da crise




Os Cantos ou Os Canto?


Já foi lançado e já estava nas bancas e na minha mesa-de-cabeceira. É uma interessante embora romanceada história de um Homem que tentou, como tantos outros, mudar um pouco os destinos desta santa terrinha. Deu, como não podia deixar de ser, “com os burros na água” mas deixou um legado que mais nenhuma figura foi capaz de deixar.
O título da obra não me parece muito correcto, Os Cantos, não deveria ser Os Canto? Lá estou eu armado em purista da língua portuguesa quando nem as vírgulas sei colocar. Pois Alevá!

2 de dezembro de 2010

Menos um dos obrigatórios.

Parece que O Jumento se vai. De facto, a blogosfera portuguesa fica um nadinha mais pobre. Também na "blogolândia" o período é de contenção.

F(IFA)MI

A Federação Internacional do Futebol Amador, acabou de decidir em prol do equilibrio das contas públicas de Portugal e Espanha.

R.I.P Ernâni Lopes

Imagem RTP.pt

Morreu hoje levado de vencido pela doença o antigo Ministro das Finanças e economista Ernâni Lopes. Um nome incontornável entre aqueles que teimam em pensar Portugal e para ele encontrar soluções, mesmo que isso signifique pregar no deserto.

Más notícias para o sector das pescas.

O preço dos combustiveis incluindo o gaz butano sobem amanhã.

Uma boa notícia para o sector das pescas.

As quotas do pescado vão manter-se em 2011 e 2012.

Arquivo do blogue