16 de janeiro de 2011

Confusão de ideias.

D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, escreveu uma carta aos párocos portugueses para que mantenham isenção quanto ao acto eleitoral que se realiza no próximo Domingo.
Gostava apenas de precisar que por uma vez não concordo com o Senhor D. José Policarpo. Na verdade, o Estado é laico mas a Igreja não é, nem tem que ser, nem apolítica nem apartidária. Parece que o politicamente correcto tomou conta, também, do patriarcado, infelizmente.

9 comentários:

Anónimo disse...

Quem é católico, apostólico e romano tem que «castigar» com o voto, o actual Presidente da República, Professor Cavaco Silva, que promulgou todas as leis (aborto,etc) que atentam contra a vida e contra as Sagradas Escrituras.

Anónimo disse...

Mas então o que advoga o Nuno? que os páracos façam campanha nas igrejas (cheira-me a demoteocracia(não vem no dicionário mas sabemos o que era no tempo da outra senhora). Acho que D. José Policarpo representa a lucidez tolerante dos nossos tempos. Voto nele

Anónimo disse...

A pior coisa que aconteceu nos Açores foi quando a Igreja apoiou Mota Amaral nos primeiros tempos da revolução, preterindo os partidos criados pela Igreja e nascidos no seio dela: O velhinho CDS (hoje o PP é um partido laico que nada tem a ver com a doutrina social da Igreja) e o fundamentalista Partido da Democracia-Cristã.

Felizmente hoje a Igreja nos Açores e em Portugal é equidistante dos partidos e tem uma mensagem (mensagem de Cristo) que está acima dos oportunistas que se acantonam nos partidos e que se fazem «católicos» antes das eleições para enganar os crentes.

Os politicos que façam propaganda nas tabernas e deixem as igrejas para os crentes!

Anónimo disse...

Ai, ai.Que pobreza- segundo estes iluminados, do que o autor do post era de pregar um qualquer candidato na homilia.Ai, já que estamos com a mão na massa- Deus é grande!

O outro, que fala no apoio da igreja ao Dr Mota Amaral, também de pouco lhe faltou utilizar o mesmo argumento-ademais, não prova nada do que disse.

Aii...Aiii

Anónimo disse...

Fez me lembrar o Cardel Cerejeira. Ainda ontem naquela espécie de filme sobre o maior português apareceu. Viram só quantas gajas o Salazar papou?

Anónimo disse...

Dá para entender que sempre que se fala de Igreja e Política também se aplica o princípio de que para mentes caducas custa tanto retirar uma ideia antiga como introduzir uma nova. Deixem-se de tretas, respeitem ideias mesmo que sob a forma de religião, sejam coerentes. Misturar estigmas do passado com os paradigmas do presente é o princípio de todos os fundamentalismos. Quem não sabe para onde caminha,melhor que fique parado à espera do fim de qualquer coisa. Anónimo das 11.02PM

Anónimo disse...

"Gostava apenas de precisar que por UMA VEZ não concordo com o Senhor D. José Policarpo."

???? Caro Amigo,

se apenas não concordaste com ele 1 única vez...

é muito provável que tivesses sido um excelente missionário!! Frei Nuno Barata!!

lol lol
ezequiel

Anónimo disse...

mas, caro Nuno,

acho que te enganas
o que a igreja decididamente NÃO quer é comícios partidários nas igrejas e srs padres a participarem activamente neste e naquele partido. poderiam existir padres cds-pp, padres comunas (inspirados pela doutrina da Libertação, a tendência comuna no Padre Inc)

enfim, seria o descalabro total da igreja. os partidos tomariam conta dela. assim, desta forma, a igreja pretende não apenas proteger a inviolabilidade do seu "território" (os partidos foram da igreja, a espiritualidade é nossa, isto é, deles!!) como assegurar a integridade (espiritual, é certo) dos seus cadres

esta aparente apelo à não-politização é um acto intrinsecamente político: visa a preservação de uma esfera de acção e de poder.

o Sr Cardeal não é burro, Barata.
é um homem muito inteligente e astuto.

Anónimo disse...

ou seja

não tem rigorosamente nada que ver com o politicamente correcto.

esta foi uma decisão estratégica (fidelização total dos crentes, não permitir "ovelhas perdidas"), calculada...

o PC n tem nada q ver com isto.

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