29 de janeiro de 2009

Areais de São Lourenço.

Praia

Praia

Praia

Praia
Há muitos anos que os areais de São Lourenço naõ se apresentam tão bonitos.

“cultura e mobile”

Foi preciso um operador de televisão por cabo adulterar uma ária da Rigoletto de Verdi para pôr o povo a trautear uma ária de ópera.

28 de janeiro de 2009

A lei de Peter.

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas disse ontem no parlamento que na obra da Fajã do Calhau, alguns troços foram adjudicados a privados por ajuste directo num total de 650.000,00€ (seiscentos e cinquenta mil euros), assumindo assim, sem se dar conta, um enorme atropelo à legislação em vigor.
Para além de não ser grande político revelou não ser grande jurista.

Cabala internacional.

Segundo a revista Visão, citada pela Sic-Noticias, "a polícia inglesa aponta José Sócrates como 'suspeito' no caso Freeport"

27 de janeiro de 2009

Álamo "Batanete" de Menezes.

O Secretário Regional do Ambiente e do Mar acaba de fazer, em plenário da ALRA, aquilo a que se pode chamar uma triste figura de cabo-de-esquadra. Como diz uma pessoa que me é próxima e querida, cinco furos abaixo de cão e dez abaixo de polícia.
A respeito de uma proposta de criação de uma comissão de inquérito às obras da estrada para a Fajã do Calhau, o SRAM acaba de dizer que esta é uma “obra importante e mais se vão fazer”. Preparemo-nos, as máquinas vão chegar a tudo quanto é Fajã, custe o que custar. Ao pé disto, o teleférico da Drª Berta para a Fajã da Rocha-da-Relva é um doce.
Na verdade, esta comissão de inquérito é absolutamente necessária, o PS sabe-o desdeo dia em que o Director Regional das Flores admitiu ao Açoriano Oriental que não sabia quanto já tinha custado a obra, o Governo sabe-o, desde o dia em que a obra foi notícia internacional. Contudo,nem PS nem Governo o querem admitir. O PS acaba por optar por uma solução de meio acelerador, substitui a proposta do Bloco de Esquerda por uma recomendação à comissão parlamentar competente para que estude e analise o caso, as consequencias são as mesmas, o impacto é que é outro e o promotor também. PSD, Bloco de Esquerda e PPM votam a favor da comissão de inquérito. PS e CDS (inacreditavelmente este último) votam contra.
Temo que esta posição do CDS se prenda com uma estranha vontade de destruir em São Jorge à mesma velocidade que se vai destruindo em São Miguel, só por isso se entendem as palavras de Luís Silveira (CDS eleito por São Jorge).
Álamo de Menezes insinuou ainda que Zoraida Soares por ser continental não entende o que é viver numa Fajã. Isso deve ser defeito que ele também tem por ser Terceirense e não perceber que não vive viva-alma na Fajã do Calhau. Disse ainda o Professor licenciado em Engenharia do Ambiente que a obra proporcionava o combate às infestantes. Tal ignorância. Mesmo da boca de um Eng. de Ambiente especialista em águas e esgotos nunca se ouviu barbaridade tão grande, cheira quase tão mal como a água que sai das torneira de Angra do Heroísmo.
A encosta em causs tinha, de facto, algumas infestantes, nomeadamente incensos mas, na sua maioria, era povoada por Faias (Mirica faya) uma planta endémica e protegida por directivas comunitárias e legislação regional.
Infestante mesmo são estes socialistas de ocasião, ambientalistas de trazer-por-casa e demais fauna carregada de “espertezas soloias” e de ruralismos disfarçados de putativas urbanidades.

26 de janeiro de 2009

De rir à gargalhada despregada.

Será que o Sr.Embaixador Alexander Ellis foi levado pelo Alexandre Pascoal a ver o atentado ambiental da Fajã do Calhau (nem o seu custo financeiro é conhecido, quanto mais o ambiental) e esse grande designio de desenvolvimento que são as SCUT para o Nordeste? Não, claro que não.
É pura demagogia, da mais reles que existe, tentar convercer-nos a todos com esses depoimentos de uns dos tipos que vêem ao longe, de fora, vêem apenas a parte que interessa e depois tecem grandes elogios.

22 de janeiro de 2009

Incompetência e conluio

O que mais se pode dizer sobre o folhetim do despedimento dos funcionários do IFAP em Ponta Delgada e a transferência da sua área de actuação para a esfera do Governo Regional?
O principal argumento para a regionalização dos serviços assentou na necessidade de agilizar procedimentos e tornar os processos mais rápidos. Resultado? 3 anos de atraso.
3 anos de atraso que representam milhões de euros perdidos para economia regional. Por um lado a incompetência do Governo Regional, por outro o conluio das corporações, Associações Agrícolas e Federação Agrícola dos Açores que não quiseram denunciar o caso antes das eleições. Agora é tarde, o gato já foi às filhós.
Urgente mesmo, é os agricultores mudarem de representantes, a Lavoura não precisa de pontas de lança do Governo nas suas associações, precisa sim de pontas de lança da lavoura e de um núcleo duro muito forte que exerça, de facto, pressão sobre o Governo.
Enquanto as Associações olharem apenas para o preço do leite, perdem o seu rendimento onde ele é mais importante, no investimento e nas ajudas à perca de rendimento.
A maioria dos dirigentes associativos não vive da actividade Agrícola e os governantes nunca souberam sequer o que é vender tremoços. Como podemos ser governados por gente que apenas gosta de se pavonear por salões de baixo nível e enredar em discursos de circunstância e olha para os reais problemas dos agricultores como se de uma "chatice" se trate?
Os Açores estão entregues aos medíocres.

20 de janeiro de 2009

Um dia "negro" para Berta Cabral.


Na verdade, não fora a tomada de posse de Barack Obama (O novo ídolo de plástico das multidões ululantes à escala global) e hoje não se falaria de outra coisa que não a excelente entrevista de Berta Cabral ontem à RTP Açores.
Ao seu melhor estilo, deixando falar o coração, sem discursos formatados pelos assessores e adjuntos, a “Dama de Ferro” da política Açoriana disse quase tudo o que havia para dizer com o sentimento de quem sabe bem como se ultrapassam as adversidades.
Mulher, mãe, gestora, política, Berta Cabral soube sempre, inclusive na doença, encarar a vida com optimismo e perseverança. Foi bem melhor do que no discurso final do Congresso do PSD.

Ao PSD, ao contrário do que se dizia por aí, não faltava um projecto para os Açores, faltava um líder de direito, a líder de facto, é esse líder desejado pelo partido, pelos seus simpatizantes, pelos seos votantes de sempre, pelos que estão fartos dos governo do Partido Socialista.

Numa questão que me é particularmente cara, Berta Cabral foi bem clara, se fosse Governo o modelo de transporte marítimo de passageiros seria repensado.

Ao longo de toda a entrevista, Berta Cabral foi clara, mostra saber o que vai fazer e o que é preciso fazer. A meta é, como não podia deixar de ser, 2012. Ninguém vai, com certeza pedir responsabilidades por um resultado menos bom nas Europeias e nas legislativas nacionais, nem sequer é líquido que o PSD perca esses dois actos eleitorais. Ninguém vai, com certeza, acreditar que Berta Cabral poderá perder a Câmara de Ponta Delgada. Ninguém vai, com certeza, exigir responsabilidades à líder do PSD pelos resultados dos demais autarcas do PSD. Se assim fosse, então Carlos Cesar já teria emigrado há anos.
No PS, apenas Vasco Cordeiro tem condições para defrontar Berta Cabral. Saiba o PS reconhecer isso e queira a Paula Cristina.

Não ofenda as 4L S.F.F.


"Obama é uma espécie de 'Ferrari' na garagem do vizinho. E nós só temos uns 'Renault 4L' à mão".
João Miguel Tavares, "Diário de Notícias", 20-01-2009

15 de janeiro de 2009

Aforismo da semana.

"O Regime está a rir do Pobre..."
Edgardo Madeira na caixa de comentários deste blogue.

Não sou fundamentalisma, mas falta pouco.


Caldeira-Faial Island-Azores

Não vivemos num paraíso ambiental. Bem pelo contrário. O verde das nossas pastagens e florestas é constantemente agredido por lixos das mais diversas proveniências. Os nossos mares são caixote de lixo das nossas populações litorais. Os aterros sanitários só o são em nome. A recolha de resíduos sólidos (salvo o exemplo de Nordeste e Ponta Delgada) é de anedotário. Em Santa Maria os velhos e podres bidões de óleo vazios, alguns já sem fundo, são usados pela autarquia para recolha pública. Nas Flores há lixeiras a céu aberto.
Ficaria aqui toda a noite a escrever e a descrever casos de falta de cultura ambiental. Andamos já, um longo caminho no que às preocupações ambientais concerne. Temo, no entanto, que essas preocupações sejam sinceras apenas por parte de uma minoria muito ínfima da nossa população. Uma maioria larga, exibe uma falta de cultura ambiental assustadora, um desprezo pela sua terra que dizem amar que até dá arrepios nas unhas dos pés.
O Estado/Região, não contribui para melhorar esse estado de espírito, bem pelo contrário, investe em betão e mais betão, sinal de progresso dizem eles. Santa ignorância.
Pobre terra onde o volume de venda de cimento é considerado como indicador económico. Pobre gente governada por gente pobre de espírito.

14 de janeiro de 2009

O regime está a ruir de podre.

Hoje a economia portuguesa encontra-se de rastos, as televisões abrem os noticiários com avisos de pré-avisos de greves, contestações e, pior dos piores, despedimentos e mais despedimentos e mais e mais despedimentos e ainda a promoção do Armando Vara.
O Governo anúncia medidas avulsas que não passam disso mesmo, anúncios de medidas. O apoio anunciado às PMEs é absolutamente contraditório com o saque diário que o fisco faz sobre as mesmas. As medidas de salvação da banca que assentam no princípio que são para ajudar a economia não passam de paliativos para garantirem os depósitos a prazo dos maus investidores. Sim, quem tem dinheiro investido em fundos imobiliários nos EUA, não é um aforrador nem um poupadinho, é um investidor e um mau investidor.

Entretanto, entretém-se o povo com notícias e mais notícias sobre a porra de um computador que vai servir para quase nada a uma classe estudantil que já quase só sabe de computadores.

Entretêm-se as elites supostamente pensantes com encenadas supostas guerrilhas institucionais.

Por cá, há novas de uma Região onde as empresas estão todas descapitalizadas, algumas com salários em atraso desde Outubro, e que em Outubro estavam em Julho e ninguém abria boca por causa das eleições.
Hoje sabemos que Um Hotel que abriu em Julho, construído com enormes apoios do Governo Regional, em Dezembro não pagou os ordenados nem os subsídios de Natal. Hoje sabemos o que previmos em 1998, dez anos depois o Hotel e o Casino, (absolutamente desnecessários para os segmentos de turistas com apetência para visitarem Ilhas com as nossas características) não estão prontos e não se sabe bem quem os vai acabar. Foram dados “jeitos” a empresários sem capacidade de gestão comprovada mas com cartão cor-de-rosa.
Medos atávicos, oportunismos de pacotilha, espertezas saloias, manjedoiras públicas cheias de folha e “gavela” vão fazendo de uma bela terra um monte de betão cada vez mais pobre e rústico. Cada vez mais o presente não tem futuro e o futuro está mais longe porque esta “gentinha” que nos governa e vai governar, não tem visão nem alcança um boi nem mesmo quando esse Boi já o atropelou.
O regime cairá de podre e eles, os actores desse regime, estarão já podres de ricos. Contudo, o vil metal não vai para a cova com ninguém e, por isso, nunca se libertarão da lei da morte porque as suas obras não serão valorosas para as gerações vindouras, ao invés, serão onerosas.

O marasmo.


Por aqui, nunca foi tão notado o marasmo como é agora. Urge gritar, mexam-se porra!

Os blogues são feitos de regressos sem partidas.

Depois de ter recusado, com grande esforço, um amável convite para reforço de Inverno de um blogue de referência da direita Portuguesa, entendi retomar a escrita, em jeito de repentista, que fez nascer o foguetabraze naquela tarde de Domingo de Junho de 2003.
Passados esses 5 anos e meio, raramente me arrependo do que escrevi. Bem sei que muitas vezes errei ou outras tantas exagerei. Sei, no entanto, que numa larga maioria das vezes acertei na mosca, prevendo e avisando o que vinha por aí.

13 de janeiro de 2009

O Estatuto, as bandeiras e as consequências

Já por várias vezes, tenho falado da falta de caracter da generalidade dos políticos portugueses no que ao retirar de consequências políticas dos seu actos concerne.
O caso, fresco, da obrigação de hastear a Bandeira da Região Autónoma dos Açores nas instalações militares e a pré-avisada intenção manifestada pelo Senhor Comandante da Zona Militar dos Açores de não cumprir o preceito estatutário, a concretizar-se, pode configurar mais um desses casos.
O novo Estatuto entra em vigor no próximo Sábado. Isso quer dizer que, no Domingo seguinte, a bandeira dos Açores deverá estar hasteada ao lado da bandeira nacional nos quarteis e demais instalações. Se, conforme anunciado, esse preceito não for cumprido, só pode acontecer uma de duas coisas. OU o Senhor comandante da Zona Militar dos Açores é demitido do cargo que ocupa por ordem do Senhor Ministro, ou a Assembleia da República e por força de razão a maioria socialista, terá que exigir ao seu partido e ao Primeiro-ministro que substitua o Ministro da Defesa.
Isso era o que aconteceria num país onde as pessoas tirassem consequências dos seus actos públicos. Em Portugal, porque um qualquer Professor Jorge Miranda alvitrou a possibilidade de uma inconstitucionalidade, temo que se espere pela decisão do tribunal constitucional para depois se cumprir uma lei em vigor. Isso, mesmo sabendo que, é comummente aceite nos meios judiciais que uma lei, até declaração de inconstitucionalidade é sempre tida como constitucional.

12 de janeiro de 2009

O melhor do mundo


Cristiano Ronaldo
Cristiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaano Ronaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaldoooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!

Evangelização política?

Via DN e mais uma meia dúzia de blogues.
Por muito menos do que aquilo que temos assistido nos últimos seis meses, muito menos mesmo, A Assembleia da República foi dissolvida e Santa na Lopes destituído do cargo de Primeiro-ministro. Nunca é demais lembrar que essa figurinha da democracia portuguesa que dá pelo nome de Jorge Sampaio, nunca explicou ao País as razões da sua decisão. Não explicou porque não as havia, como toda a gente sabe mas finge não saber.
Obviamente, se Santana Lopes tivesse uma licenciatura do tipo independente, teria sabido como enganar o país o Presidente da República e o seu próprio Partido. Nunca imaginei chegar ao ponto de dizer que Santana Lopes ao lado de José Sócrates é um Senhor. Mas, é só isso que apetece dizer nos dias que correm e que ando por aí.

2 de janeiro de 2009

A não ser que se insista na liberdade.

(...) "a vida é uma sucessão de hábitos, porque o indivíduo é uma sucessão de indivíduos" (...)

Samuel Beckett, in 'À Espera de Godot'

1 de janeiro de 2009

Vai ser um ano ímpar.

Sim, há um ligeiro indício que me preocupa: um ano como este, 2008, que se inventa um segundo a mais, isto é, que retarda a sua saída de cena, um segundinho que seja, é porque suspeita que o que vem aí é mesmo mau. Mas esse mau pressentimento é varrido pela boa notícia: todos os economistas, todos, prevêem um 2009 desastroso. Acho que estou a respeitar as leis da lógica: se todos os economistas se enganaram completamente sobre os dias de hoje, é provável, sendo unânimes sobre o dia de amanhã, voltarem a enganar-se. 2009 não pode ser a repetição da Grande Depressão, não pode ser a crise funda, não pode ser a deflação sem saída, não pode. A prova que não pode? Os economistas dizem que só pode. O pessimismo generalizado dos economistas é a minha luz ao fundo do túnel. Eles, este ano, só me deram boas notícias. Incapaz de apontar uma taxa euribor (quanto mais indexá-la!), confundindo CMVM com um jipe com tracção a quatro rodas, sempre me julguei um caso isolado de iletrado em economia. Até este ano. Agora sei que sou um ignorante, sou, mas tal como Alan Greenspan. Permita que lhe digo, caro leitor, o que há para dizer: 2009 vai ser um ano ímpar.
Ferreira Fernandes no DNonline

2009

Coragem. Determinação. Perseverança. Pragmatismo e uma ponta de romantismo, são os ingredientes capazes de fazer de um ano de profunda recessão um mundo de oportunidades.

Arquivo do blogue