20 de janeiro de 2009

Um dia "negro" para Berta Cabral.


Na verdade, não fora a tomada de posse de Barack Obama (O novo ídolo de plástico das multidões ululantes à escala global) e hoje não se falaria de outra coisa que não a excelente entrevista de Berta Cabral ontem à RTP Açores.
Ao seu melhor estilo, deixando falar o coração, sem discursos formatados pelos assessores e adjuntos, a “Dama de Ferro” da política Açoriana disse quase tudo o que havia para dizer com o sentimento de quem sabe bem como se ultrapassam as adversidades.
Mulher, mãe, gestora, política, Berta Cabral soube sempre, inclusive na doença, encarar a vida com optimismo e perseverança. Foi bem melhor do que no discurso final do Congresso do PSD.

Ao PSD, ao contrário do que se dizia por aí, não faltava um projecto para os Açores, faltava um líder de direito, a líder de facto, é esse líder desejado pelo partido, pelos seus simpatizantes, pelos seos votantes de sempre, pelos que estão fartos dos governo do Partido Socialista.

Numa questão que me é particularmente cara, Berta Cabral foi bem clara, se fosse Governo o modelo de transporte marítimo de passageiros seria repensado.

Ao longo de toda a entrevista, Berta Cabral foi clara, mostra saber o que vai fazer e o que é preciso fazer. A meta é, como não podia deixar de ser, 2012. Ninguém vai, com certeza pedir responsabilidades por um resultado menos bom nas Europeias e nas legislativas nacionais, nem sequer é líquido que o PSD perca esses dois actos eleitorais. Ninguém vai, com certeza, acreditar que Berta Cabral poderá perder a Câmara de Ponta Delgada. Ninguém vai, com certeza, exigir responsabilidades à líder do PSD pelos resultados dos demais autarcas do PSD. Se assim fosse, então Carlos Cesar já teria emigrado há anos.
No PS, apenas Vasco Cordeiro tem condições para defrontar Berta Cabral. Saiba o PS reconhecer isso e queira a Paula Cristina.

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