15 de janeiro de 2009

Não sou fundamentalisma, mas falta pouco.


Caldeira-Faial Island-Azores

Não vivemos num paraíso ambiental. Bem pelo contrário. O verde das nossas pastagens e florestas é constantemente agredido por lixos das mais diversas proveniências. Os nossos mares são caixote de lixo das nossas populações litorais. Os aterros sanitários só o são em nome. A recolha de resíduos sólidos (salvo o exemplo de Nordeste e Ponta Delgada) é de anedotário. Em Santa Maria os velhos e podres bidões de óleo vazios, alguns já sem fundo, são usados pela autarquia para recolha pública. Nas Flores há lixeiras a céu aberto.
Ficaria aqui toda a noite a escrever e a descrever casos de falta de cultura ambiental. Andamos já, um longo caminho no que às preocupações ambientais concerne. Temo, no entanto, que essas preocupações sejam sinceras apenas por parte de uma minoria muito ínfima da nossa população. Uma maioria larga, exibe uma falta de cultura ambiental assustadora, um desprezo pela sua terra que dizem amar que até dá arrepios nas unhas dos pés.
O Estado/Região, não contribui para melhorar esse estado de espírito, bem pelo contrário, investe em betão e mais betão, sinal de progresso dizem eles. Santa ignorância.
Pobre terra onde o volume de venda de cimento é considerado como indicador económico. Pobre gente governada por gente pobre de espírito.

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