30 de janeiro de 2011

Seis anos dolorosos pela frente.

A crise financeira de 2008 veio pôr a nu todas as fragilidades estruturais de Portugal, um país governado há mais de 30 anos por um “centralão” que fez a sua grande aposta em grandes obras públicas e em incentivos artificiais à instalação de alguma indústria e comércio e amplos incentivos ao investimento estrangeiro. Assim, de repente, até parecia que foi tudo bem feito. Estradas, portos, aeroportos, industria, comércio e investimento externo. Acontece, porém, que tudo foi feito de forma artificial que acabou ruindo. O investimento estrangeiro foi-se, com ele foram também alguma indústria e comércio local e as estradas ficaram, de um dia para o outro, vazias de camiões. Um país feito herói assente em pés de barro, uma economia frágil sustentada no fio da navalha por grandes injecção de capital vindos dos parceiros da Comunidade, depois da União e ainda da moeda única e por um aumento desenfreado do consumo interno por via do crédito fácil. Acaba-se a capacidade de continuar a financiar essa economia fictícia e aí está tudo à vista. Tudo isso regado com a bonomia própria dos ciclos eleitorais, ainda há pouco, em vésperas de eleições, os mesmos funcionários públicos que agora viram os seus vencimentos cortados, foram aumentados e acreditaram nos proponentes da medida. E o ciclo vai continuar por aí a diante , 2013, 2017, 2022 e assim sucessivamente.
Para os Estado/Nação, assim como para as empresas e para os indivíduos, é por uma conta de deve e haver que se medem as forças e é por ela, por essa conta do Deve e do Haver que, se denunciam as primeiras espigas da decadência.
Portugal ainda está naquela fase em que, na seara da decadência só começaram a aparecer as primeiras espigas, ainda falta espigar a plantação toda, secar e apodrecer para que de uma seara perdida possa renascer, qual Fénix das cinzas, uma nova ordem que resgatará Portugal. Temos, portanto, Sócrates até 2013 e crise até 2017, pelo menos.

14 comentários:

Anónimo disse...

Isto é o que se chama escrever uma página inteira, para no fim não se concluir nada.
Atitudes, precisam-se.

Anónimo disse...

Pelo tipo de argumentação que se utiliza nos comentários dos blogs, vemos que o relatório sobre o ensino, segundo o qual os alunos portuguêses são os menos capazes de encadear raciocínios, está correcto.

Tudo isto parece que não tem nada a haver, mas tem tudo- só numa região com uma população com este tipo de"apetrechos" é possível governar-se do modo como se governa e a existência de tão grande longevidade.

É ver a carneirada e os tais apetrechos para percebermos porque, estando quase em situação de bancarrota, essa gente ainda não se tenha apercebido.

O caso é mais grave , nos Açores.Pois , não produzindo quase nada, ficamos, deste modo, reduzidos a uma autarquia, que gasta em obras e em suplementos, como se tudo isto respeitasse a algo mais do que a compra de votos...

Anónimo disse...

O comentador de cima, é «abundante» em apetrechos!

Nossa Senhora da Luz!

Anónimo disse...

Aonde parará o ratolas?

Não passará uma semana e ratolas desdobrar-se-à em profundos raciocínios tudo para dizer que Césaro é o maior.O fulano não se encherga, nem percebe que quando o capacho está rudimentarmente à vista, ninguém vai querer continuar a gastar dinheiro em nome do interesse da pátria-êh, êh , ê!

Anónimo disse...

Do Ratolas, para o maricão de cima:
http://www.youtube.com/watch?v=CSUhJxtVKbk

Anónimo disse...

Este texto do Dr. Barata até faz-nos lembrar as sábias intervenções e palavras do «Cãotribuinte», o comentador residente deste blogue, e que a estas horas deve estar bem longe desta merda de país, algures em Joannesburgo, Zurich, Davos ou Ilhas Caimão.

A verdade é que o «Cãotribuinte», nesta fase da politica portuguesa e açoriana, faz aqui muita falta.

Foi o único que previu o descalabro a que estamos assistindo.

Não foi os deputados tiriricas, nem os comentadores com assento pago nas televisões nem os os srs professores doutores engenheiros universitários e quejandos.

O Dr. Barata que faça todas as diligências para re-contratar o «Cãotribuinte» para esta caixa de comentários.

Anónimo disse...

Meus irmãos!

Estou a pansá em arranjar um suplemante da minha fera- vou abrir um jornal.

Terá uma tiragem de cem mil examplares, comprovádes por um fiscále. Naturalmente que não sei se cumprirá os requisites legáles, mas panse que tude estará in órde para merecer algum apoie do gevârne.

Será um jorná totalmente dedicado à matéria de interesse regionár e estou a pensar no título “Semanárie o Césaro”.

Precise de um trabaiadô experimentáde para que tude sáia em profundedáde

Anónimo disse...

«segundo o qual os alunos portuguêses»

Realmente encadear um raciocínio para este anónimo metido a besta
não é fácil.

Anónimo disse...

Na TV de garagem ao falarem do Pólo Norte usaram imagens de pinguins! Ganda atoleimados!!!

Anónimo disse...

Querido FMI, vem depressa , por favor!!!!!

Anónimo disse...

Se vier o FMI, ó palhaço, tu és dos primeiros a ires para a rua.

Vais ir pr'o calhau pescar sargos e
apanhar erva patinha!

Anónimo disse...

Eu quero ir pró ingipto!!!

Gente Doida pr'a Rua do Egipto disse...

Vais ir mas é para a Rua do Egipto!

Qualquer dia está lá o dentista grunho e todos os pagens da Dona Berta!

K2ou3 disse...

PRIMEIRA AFIRMAÇÃO:
Não foi o Nuno que escreveu o texto, que ele ""ainda"" não é Doutor.
Segundo, ficaisso p'a debulhá

" O investimento estrangeiro foi-se, com ele foram também alguma indústria e comércio local e as estradas ficaram, de um dia para o outro, vazias de camiões. Um país feito herói assente em pés de barro, uma economia frágil sustentada no fio da navalha por grandes injecção de capital vindos dos parceiros da Comunidade, depois da União e ainda da moeda única e por um aumento desenfreado do consumo interno por via do crédito fácil. Acaba-se a capacidade de continuar a financiar essa economia fictícia e aí está tudo à vista. Tudo isso regado com a bonomia própria dos ciclos eleitorais, ainda há pouco, em vésperas de eleições, os mesmos funcionários públicos que agora viram os seus vencimentos cortados, foram aumentados e acreditaram nos proponentes da medida. E o ciclo vai continuar por aí a diante , 2013, 2017, 2022 e assim sucessivamente."

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