A polémica à volta do convite e “desconvite” a
Marine Le Pen para discursar no websummit por pressão das “blocoreanas” evidencia
bem o que essa gente que, ainda ostenta nas suas bandeiras os símbolos do
socialismo soviético, pensa ou melhor
verborreia sobre as liberdades individuais e sobre o pensamento livre , seja
ele qual for. Quem não pensa como eles não o pode expressar.
Para
essa gentinha que se julga gente e que segue atentamente e com aplauso as
revoluções ibero-americanas e que encontra virtudes no líder da Coreia do Norte,
todos os que não pensarem como eles terão de ser silenciados. Esta é,
claramente, a visão turva dessa gentalha
descamisada dos blocos e dos PCs, dos Ciudadanos e quejandos.
Sobre esse direito fundamental da construção do
estado de direito democrático que é a liberdade de expressão essa gente tem uma
visão clara, só pode falar quem concorda com a cartilha da esquerda extrema, seja
ela mais contemporânea ou mais ao jeito dos Partidos Comunistas do século XX, tanto faz. Quem não pensar como eles ganha de imediato o
epiteto de pernicioso, falso, perigoso, fascista etc.
Atente-se ao que chegou o “argumentário” dos
seguidores de Trostki, Estaline, Lenine e outros bons rapazes. Acusam Marine Le Pen de fascista, pró-nazi,
nacionalista e xenófoba. Pior, é acusada de ser tudo isso e de não o afirmar
claramente de ser uma dissimulada perigosíssima populista.
Ora essa “esquerdalha” que mentiu e mente ao mundo o tempo todo, que tem no seu ADN os
campos de trabalhos forçados da Sibéria, os Gulag, milhões de mortes em nome da
revolução do proletariado e que continua
a construir narrativas falaciosas sobre as maravilhas do socialismo e do
comunismo que, sabemo-lo todos hoje até por o estarmos a sentir na pele, trouxe
ao mundo a fome e a miséria mesmo em Países onde o potencial endógeno era
imenso, age como se o estivesse a fazer em causa própria.
Essa horda de deslumbrados mente e constrói
realidades virtuais por isso acha que toda a gente é igual e que toda a gente,
seja qual for a sua linha de pensamento, age de forma diferente do que pensa.
Mentirosos compulsivos, vendedores expertos da banha-da-cobra, acham-se todos moralmente
superiores aos demais quando na verdade a sua moral vale tanto como um punhado
de cascas de lapas.
Para uma coisa serviu esta polémica. Serviu, na
verdade, para comprovar que quem paga manda e que, apesar do evento ser
supostamente privado, quem paga todo aquele arraial somos todos nós. Isso mesmo
disse Paddy Cosgrave, o Irlandês que
lidera o evento, “se o governo português pedir para retirarmos o convite a
Marine Le Pen nós retiramos”. O respeitinho é bonito e fica bem a qualquer um
mas esse respeitinho tem apenas uma “moral”, absolutamente teleológica, a “ética”
do vil metal.
Fogo vos abrase a todos que o povo, esse, já arde
literalmente em fogos florestais e figurativamente na fogueira da pobreza e da
coleta de impostos diretos , indiretos e encapotados e não há websummit que nos
livre dessa “canalha”.
São Lourenço, 17 de Agosto de 2018.
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